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EIXO TEMÁTICO: Tecnologias de Informação e Comunicação em Saúde            TRABALHO 17

                 O impacto da informação através da TV no conhecimento
                 da dengue hemorrágica


                 AUTOR PRINCIPAL: Márcio Souza dos Santos  |  AUTORES: Bárbara Cristina dos Santos, Giovana Ciquinato dos Santos  |
                 INSTITUIÇÃO: Universidade Estadual de Londrina | Londrina-PR  |  E-mail: marciosouzaopto@hotmail.com


                   Introdução: A dengue é um assunto que vem tendo grande popularidade nos dias atuais, devido ao alto índice de pessoas infectadas
                   pelo vírus transmitido pelo mosquito Aedes Aegypti. Com esta popularidade os órgãos de saúde utilizam de mídias de divulgação para
                   conscientizar as pessoas. Objetivo: Identificar o impacto da informação através da televisão no conhecimento da dengue hemorrágica.
                   Método: Estudo quantitativo, descritivo e transversal, realizado por meio de entrevistas com os moradores da microárea C cuja área de
                   abrangência pertence à UBS (Unidade Básica de Saúde) Itapoã, no município de Londrina – PR, utilizando um questionário estruturado,
                   nos dias 12 e 19 do mês de novembro de 2015. Resultados: O número total de entrevistados foi de 138 moradores. Nota-se que
                   houve associação através do Intervalo de Confiança 95%, e por mais que não tenha havido significância estatística no estudo, 60%
                   dos entrevistados que tem conhecimento sobre dengue hemorrágica, teve conhecimento sobre dengue pela TV. Conclusão: Frente ao
                   importante cenário em que a dengue se encontra, nota-se que a televisão pode ser uma grande aliada no que tange à disseminação do
 EIXO TEMÁTICO 5.   conhecimento sobre dengue e, de forma especial, a dengue hemorrágica. Palavras-chave: Dengue. Televisão. Informação.
                   Referências: GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2008.    |   HULLEY, S.B. et al. Delineando a
                   Pesquisa Clínica: uma abordagem epidemiológica. 3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.    |   MARCELINO, C. S. et al. Dengue: Desinformação
                   a pior ameaça. XVI Encontro de Iniciação Científica da UninCor. Três Corações/MG, 06 e 07 de novembro de 2014.










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                  Processo de comunicação entre profissionais de saúde
                  e deficientes auditivos

                  AUTOR PRINCIPAL: Verônica Francisqueti  |  AUTORES: Maria Antonia Ramos Costa ; Amanda G. Hoeckele  |  INSTITUIÇÃO:
                  Universidade Estadual do Paraná- UNESPAR- Campus Paranavaí  |  Paranavaí-PR  |  E-mail: veronicafrancisqueti@hotmail.com

                   Introdução: A comunicação permite o convívio em sociedade e o relacionamento interpessoal entre o paciente e o enfermeiro, sendo
                   considerada como uma ferramenta básica para a promoção da assistência de enfermagem (CAVALCANTE; GUEDES, 2011; SILVA; FARIA,
                   2014). No Brasil existem 344.206 casos de pessoas surdas, e no estado do Paraná há cerca de 100.206 habitantes que possuem
                   grande dificuldade auditiva (IBGE, 2010). Objetivo: Analisar por meio de uma revisão integrativa a comunicação entre os profissionais
                   da saúde e surdos e as dificuldades encontradas durante esse processo. Método: Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa,
                   utilizando uma revisão de literatura, e pesquisa em bases de dados online (SCIELO, LILASC, MEDLINE, BDENF), utilizando a palavra
                   chave surdo, encontrou-se mais de 3031 resultados onde foram selecionados os do ano de 2010-2015 e em português, encontrando
                   318 trabalhos nos quais foram selecionados 20 artigos relativos ao tema. Resultado: Como resultado obteve-se que todos os artigos
                   estudados, referem que a comunicação entre os profissionais de saúde e os surdos ocorre de maneira ineficaz. A maioria dos surdos
                   utilizam o auxílio de acompanhantes, os profissionais recorrem ao uso de mímicas, escritas e desenho, a grande parte não conhece a
                   Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) o que se considera uma dificuldade à qualidade da assistência. Conclusão: A comunicação ineficaz
                   entre os profissionais da saúde e os surdos, ocasiona na maioria das vezes uma resistência dos surdos em procurar os serviços de
                   saúde, ou aderir ao tratamento de saúde correto, sugere-se a implantação de um processo educativo permanente aos profissionais de
                   saúde com foco no ensino da LIBRAS, minimizando assim as lacunas existentes no processo de comunicação. Palavras-chave: Libras.
                   Processo de comunicação. Profissionais da saúde.
                   Referências  bibliográficas:  CAVALCANTE,  K.  M.  H.;  GUEDES,  F.C.C.  Acessibilidade  do  Surdo  nas  Unidades  de  Saúde  da  Família
                   de SINOP-MT. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE PESQUISA EM ENFERMAGEM, 16., 2011, Campo Grande. Anais... ABEN: Associação
                   Brasileira de Enfermagem, 2011. Disponível em: . Acesso em: 28 fev. 2016. IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo
                   Demográfico Brasileiro. Brasília: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2010. SILVA, F. F.; FARIA, C. C. C. O deficiente auditivo e as
                   dificuldades na comunicação com profissionais de saúde. Revista Perquirere, v. 11, n. 2, p. 190-201, dez. 2014.


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