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EIXO TEMÁTICO: Políticas Públicas de Saúde; Redes de Atenção à Saúde      TRABALHO 517

                        Associação de variáveis com a presença de trabalho
                        interdisciplinar em equipes de estratégia de Saúde da Família da
                        cidade-sede da 5ª Regional de Saúde do estado do Paraná


                        AUTOR PRINCIPAL: Patrícia Chiconatto |  AUTORES: Vania Schmitt,Luana Bernardi, Daiana Novello|  INSTITUIÇÃO: Universidade Estadual
                        do Centro-Oeste | Guarapuava - PR   |  E-mail: pattichic@hotmail.com
                          Introdução:O trabalho interdisciplinar nas unidades básicas de saúde (UBS) ganha relevância quando utiliza o conceito ampliado de
                          saúde,integrando-se às condições de vida da população (REZENDE, 2009).Neste aspecto, estudos afirmam que a abordagem integral
                          das famílias é facilitada pela atuação de distintos profissionais, que compõem as equipes multiprofissionais(ARAUJO; ROCHA, 2007;
                          MATOS; PIRES, 2009).Objetivo: Verificar a associação de variáveis com a presença do trabalho interdisciplinar em equipes de Estratégia
                          de Saúde da Família (ESF) da cidade-sede da 5ªRegional de Saúde do Paraná.Método:Foi aplicado aos 214 profissionais de 33 UBS um
                          questionário validado e autoaplicável adaptado de Costa (2002), com o intuito de diagnosticar a interdisciplinaridade nas unidades. Foi
                          utilizado o teste da regressão logística para avaliar a associação das variáveis e o entendimento da existência do trabalho interdisciplinar
                          nas equipes. Resultados:As variáveis escolaridade, existência de trabalho coletivo/ em equipe e o trabalho na ESF propiciando novas
                          aprendizagens mostraram associação com a presença de trabalho interdisciplinar. Assim, podem-se verificar os seguintes resultados
                          em relação à percepção da presença da interdisciplinaridade nas equipes: a) os indivíduos com ensino superior têm 3,49 vezes mais
                          chances de percepção do que aqueles com ensino fundamental/ médio/ técnico; b) os profissionais que trabalham coletivamente/
                          em equipe apresentam 0,078 mais chances de compreensão das ações interdisciplinares e; c) os profissionais que responderam
                          que o trabalho em equipe propicia novas aprendizagens possuem 0,231 mais chances de perceber a interdisciplinaridade do que os
                          demais.Neste aspecto, a educação superior busca estimular o conhecimento dos problemas integrando currículos no contexto regional
                          e nacional, além de ofertar serviços especializados à comunidade, estabelecendo uma relação de reciprocidade (ALBUQUERQUE et
                          al., 2007; TEIXEIRA et al., 2013).Conclusão: Foi detectada uma associação entre presença de trabalho interdisciplinar e os fatores:
                          escolaridade, existência de trabalho coletivo/ em equipe e o trabalho na ESF propicia novas aprendizagens. Palavras-chave: Estratégia
                          Saúde da Família; Pessoal de saúde; Políticas Públicas de Saúde.
            ANAIS 3º CONGRESSO PARANAENSE DE SAÚDE PÚBLICA/COLETIVA - 2ª MOSTRA PARANAENSE DE PROJETOS DE PESQUISA PARA O SUS
                          Referências: ALBUQUERQUE, V.S. et al. Integração curricular na formação superior em saúde: refletindo sobre o processo de mudança
                          nos cursos do Unifeso. Revista Brasileira de Educação Médica, v.31, n.3, p.296-303, 2007. ARAÚJO, M.B.S; ROCHA, P.M. Trabalho em
                          equipe: um desafio para a consolidação da estratégia de saúde da família. Ciência & Saúde Coletiva, v.12, n.2, p.455-464, 2007.
                          MATOS, E; PIRES, D.E.P. Práticas de cuidado na perspectiva interdisciplinar: um caminho promissor. Texto & Contexto Enfermagem,
                          v.18, n.2, p.338-346, 2009. REZENDE, M. et al . A equipe multiprofissional da 'Saúde da Família': uma reflexão sobre o papel do
                          fisioterapeuta. Ciência & Saúde Coletiva, v.14, supl.1, p.1403-1410, 2009. TEIXEIRA, C.F.S. et al. Bacharelado interdisciplinar: uma
                          proposta inovadora na educação superior em saúde no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, v.18, n.6, p.1635-1646, 2013.


                       EIXO TEMÁTICO: Políticas Públicas de Saúde; Redes de Atenção à Saúde      TRABALHO 519
                        Impacto sobre os números de mortalidade neonatal precoce no
                        município de Ponta Grossa após a implantação do Programa Rede
                        Mãe Paranaense.

                        AUTOR PRINCIPAL: Terezinha Pelinski Da Silveira |  AUTORES: Valéria Carrascoza Andrecioli Orsatto |  INSTITUIÇÃO: Universidade
                        Estadual de Ponta Grossa  | Ponta Grossa - PR  |  E-mail: terezinhatutora@gmail.com
                          O presente estudo observou-se a redução dos números da mortalidade neonatal precoce no município de Ponta Grossa no Paraná
                          após a implantação do Programa Rede Mãe Paranaense, e com isso confirmou-se que no Sistema Único de Saúde, o atendimento ao
                          grupo materno-infantil, sob os conceitos de atendimento à saúde baseados nas Redes de Atenção à Saúde, causou impacto positivo
                          na redução da mortalidade neonatal para a população estudada. Os dados para a execução deste trabalho foram obtidos através dos
                          registros de mortalidade, acessados pela Secretaria Municipal de Saúde no Sistema de Informação sobre Mortalidade-SIM. Foram
                          selecionados os dados da mortalidade do período neonatal e neonatal precoce dos três anos anteriores à implantação do Programa
                          Rede Mãe-Paranaense, e a partir de então, até o ano de 2014. O presente trabalho vem demonstrar a redução dos números de
                          mortalidade neonatal precoce após a implantação do programa Rede Mãe-Paranaense no município de Ponta Grossa. Tal programa, que
                          tem como proposta o atendimento materno-infantil fundamentado nas Redes de Atenção à Saúde realmente trouxe maior resolutividade
                          e integralidade ao atendimento pré-natal e puerpério, justamente por serem estes os períodos nos quais a atenção de qualidade tem
                          como consequência a redução do número de óbitos neonatais precoces. Neste contexto o presente trabalho busca analisar o impacto
                          sobre os números de óbitos infantis no período neonatal precoce após a implantação do Programa Rede Mãe Paranaense no município
                          de Ponta Grossa. O estudo demonstrou que o houve impacto positivo para a saúde do grupo materno-infantil do município especialmente
                          verificado com implantação do Rede Mãe paranaense a redução do número de óbitos neonatais precoces; pois como sabemos, a maior
                          parte dos óbitos neonatais ocorre no período neonatal precoce, de zero a seis dias e que cerca de um quarto destes ocorre no primeiro
                          dia de vida, evidenciando a estreita relação entre estes óbitos infantis e a assistência ao parto e ao nascimento. ( LANSKY, et al, 2009;
                          BRASIL, 2009).   Palavras-chave: Redes de atenção à saúde no Sistema Único de Saúde (SUS). Rede Mãe-Paranaense. Mortalidade
                          neonatal precoce.
                          Referências: 1. BRASIL. Lei 8080, Presidência da República, 1990. Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8080.htm.
                          Acesso em 06/ Out. 2015. 2. BRASIL. Constituição Federal - Presidência da República, 1988. Disponível em: www.planalto.gov.br/
                          ccivil_03/constituicao/ConstituicaoCompilado.htm. Acesso em: 06/ out/ 2015. 3. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Executiva.
                          Sistema Único de Saúde: SUS: princípios e conquistas. Brasília- DF 13 de set de 2000 . Disponível em: svsms.saude.gov.br/bvs/
                          publicacoes/sus_principios.pdf. Acesso em 02. Out. 2015. 4. PEIXOTO, S. Peixoto pré-natal, 3. ed. - São Paulo : ROCA, 2004, p.1196. 5.
                          BRASIL. Ministério da Saúde. Óbito infantil e fetal. Biblioteca Virtual em Saúde. Brasília, 2009. Disponível em: bvsms.saude.gov.br/bvs/
         214              publicacoes/manual_obito_infantil_fetal_2ed.pdf. Acesso em 07/ out/ 2015
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