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EIXO TEMÁTICO: Políticas Públicas de Saúde; Redes de Atenção à Saúde TRABALHO 485
Aconselhamento psicológico por telefone - uma proposta de
abordagem com adolescentes.
AUTOR PRINCIPAL: weronica derene adamowski| AUTORES: Edilaine Baccarin Petenuci| INSTITUIÇÃO: Universidade Estadual de
Londrina - UEL | Londrina-PR | E-mail: wero_derene@yahoo.com.br
Aconselhamento Psicológico por Telefone – Uma proposta de abordagem com adolescentes. Com o avanço dos meios de comunicação
– internet, celulares, telefones - acredita-se que a atenção em saúde pode e deve fazer uso destes recursos para atender os usuários1,
especialmente aos adolescentes, de uma maneira mais vinculada a sua realidade e estilo de comunicação. Este trabalho visa discutir
a possibilidade de implantação de um aconselhamento psicológico, disponível 24 horas por dia, via telefone como estratégia de
intervenção. A proposta tem como objetivo não só diminuir as filas de espera das consultas psicológicas, mas também de habilitar um
novo espaço de escuta para os adolescentes, que na maioria das vezes não recorrem aos seus familiares para pedir ajuda quando estão
passando por alguma dificuldade ou conflito. Além disso, ofereceria um meio de comunicação rápido e de fácil acesso a este público,
com intervenções de apoio e suporte. Espera-se que a partir do possível vínculo estabelecido, sejam identificadas outras necessidades
e possíveis encaminhamentos que se façam necessários, ampliando a rede de apoio e atuando de maneira preventiva e não apenas
curativa. Entretanto existem poucos estudos sobre atendimento telefônicos no âmbito da saúde e mais raros ainda os que sejam na
área psicológica. O que os estudos demonstram é que a comunicação telefônica é considerada um meio efetivo de atendimento aos
usuários dos serviços de saúde e que melhoram a acessibilidade á assistência prestada2.Palavras-chave: Psicologia do adolescente,
Aconselhamento, Meios de comunicação
Referências: 1. Lencioni G, Gagliesi P. Asistencia telefónica: una aproximación desde la terapia dialéctico-conductual en pacientes con
transtornos límites. Rev Colomb Psiquiat. 2008; 37;216-26. 2. Monsalve Saiz M, Peñalba Citores AC, Lastra Gutierrez S. La consulta
telefónica en atención primária, está justificada? Rev Pediatr Aten Primaria. 2013; 15:329-31.
ANAIS 3º CONGRESSO PARANAENSE DE SAÚDE PÚBLICA/COLETIVA - 2ª MOSTRA PARANAENSE DE PROJETOS DE PESQUISA PARA O SUS
EIXO TEMÁTICO: Políticas Públicas de Saúde; Redes de Atenção à Saúde TRABALHO 486
Incidência de acidentes no primeiro ano de vida
AUTOR PRINCIPAL: Kauana Olanda Pereira | AUTORES: Juliana Botelho Dias, Rosângela Aparecida Pimenta Ferrari, Áurea Fabricia
Amâncio Quirino, Alexandrina Aparecida Maciel Cardelli | INSTITUIÇÃO: Universidade Estadual de Londrina - UEL | Londrina-PR | E-mail:
kauanapereira@yahoo.com.br
Introdução: Os acidentes na primeira infância representam uma importante causa de morbi-mortalidade no mundo, constituindo-se um
grande problema de saúde pública (Ministério da Saúde, 2010). Pela vulnerabilidade e indefesa das crianças no primeiro ano de vida, as
mesmas, ficam propensas a acidentes, principalmente os domésticos. É necessário o conhecimento da realidade quanto a incidência
de acidentes nesta faixa etária, para que a necessidade de orientações para a prevenção de acidentes pela equipe de saúde seja
irrefutável. Objetivo: Verificar a incidência e o perfil de acidentes no primeiro ano de vida. Método: Recorte de um estudo transversal e
coorte prospectivo titulado “Fatores de risco para morbi-mortalidade materno e infantil: da gestação ao primeiro ano pós-parto” CAAE:
19352513.9.0000.5231. A população da pesquisa incluiu 358 mulheres e ocorreu entre 2013 e 2015 em 4 etapas: no momento da
internação na maternidade até a alta, no retorno puerperal após 7 dias, visitas domiciliares (VD) aos 42 dias e 1 ano pós parto. Foram
consideradas para a análise 290 mulheres, as quais compreenderam as quatro etapas do estudo Resultados: A média de idade das
mulheres estudadas foram de 25 anos, 85,2% (247) apresentava-se acompanhada de um parceiro fixo, 67,9% (197) estudaram de 8
a 11 anos e a maioria, 74.8% (217), pertenciam a classe econômica C. Em relação as crianças, 97,2% (282) nasceram a termo em
boas condições de vitalidade, sendo o parto normal o mais frequente em 72,1% (209). No primeiro ano de vida, 96,6% (280) tiveram
algum tipo de acidente, sendo estes, 89,0% (258) queda, 3,8% (11) intoxicação, 6,9% (20) queimadura e 49,3%(144) picada de inseto.
Destes acidentes, 89.0% (258) tiveram a necessidade da procura de um serviço de saúde. Na 1° VD constatou-se que apenas 1.0% (3)
das puérperas haviam recebido orientações para acidentes na puericultura, já na 2° VD esse número foi para 35,3%(103) Conclusão: Os
resultados apontam para a necessidade de orientações para prevenção de acidentes durante o acompanhamento na primeira infância
de modo que propicie redução de agravos à saúde infantil. Palavras-chave: Acidentes domésticos; Cuidado da criança; Promoção da
Saúde.
Referências: 1. Ministério da Saúde. Direcção-Geral da Saúde. Programa Nacional de Prevenção de Acidentes, Lisboa: DGS, 54 p, 2010
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