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EIXO TEMÁTICO: Políticas Públicas de Saúde; Redes de Atenção à Saúde      TRABALHO 473

                Alteracões citopatológicas do colo uterino em mulheres atendidas
                na 8ª regional de saúde do Paraná no ano de 2014

                 AUTOR PRINCIPAL: Ana Maria Conte  |  AUTORES: Alana Boing, Jacqueline Vergutz Menetrier  |  INSTITUIÇÃO: Universidade Paranaense,
                 UNIPAR- Francisco Beltrão-Paraná.  | Francisco Beltrão-PR. |  E-mail:ana_biolive@hotmail.com
                  Introdução: O câncer do colo uterino(CCU), é um problema de saúde pública mundial. Estima-se que a cada ano são registrados no
                  mundo cerca de 500 mil novos casos, dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Objetivos: identificar às prevalência de alterações
                  citopatológicas do Colo do Útero na 8° Regional de Saúde do Paraná, no ano de 2014. Materiais e Métodos: A presente pesquisa trata-
                  se de um estudo exploratório e documental, com abordagem quantitativa. Foram analisados todos os exames citopatológicos alterados
                  do ano de 2014 dos 27 municípios da 8ª Regional de Saúde, Os dados foram obtidos através do programa informatizado do Ministério
                  da Saúde, Sistema de Informação do Câncer (SISCAN), após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos da
                  Universidade Paranaense, sob o parecer 1.053.677. Os dados coletados foram tabulados e submetidos à análise estatística descritiva.
                  Resultados: No ano de 2014, nos 27 municípios da 8ª Regional de Saúde do Paraná foram coletados no total 27.533 exames
                  citopatológicos na rede pública de saúde, destes 1022 apresentaram alguma alteração, na faixa etária de 41 a 64 anos com 49,8%,
                  sendo seguida por 25 a 40 anos com 31,3 %, já as menores de 25 anos representam 13,2% e as mulheres acima de 64 anos 5,7%.
                  Em relação às alterações as Células Atípicas escamosas, representando 81,1% das alterações, sendo que apenas 0,4% das alterações
                  foram o carcinoma escamoso e/ou adenocarcinoma e/ou outras neoplasias.Ao realizar a associação entre as alterações do CP e a
                  idade, observou-se que as alterações de alto grau e o carcinoma e/ou adenocarcinoma prevalece em mulheres com idade acima de
                  41 anos, enquanto nas mulheres menores de 25 anos evidenciou-se que as lesões ASC/US e/ou de LSIL prevaleceram. Discusão: No
                  âmbito do SUS, a coleta do CP é realizada na atenção primária de saúde, de acordo com a Portaria nº 1.473, de 24 de junho de 2011,
                  do Ministério da Saúde (MS). Segundo (MS) a faixa etária que deve ser preconizada é de 25 anos e serem interrompidos aos 64 anos
                  após dois exames consecutivos com resultados negativos para Câncer do Colo do Útero (CCU). Conclusão:. Vale ressaltar a importância
                  na atuação do profissional de enfermagem nas ações direcionadas a saúde mulher, contribuindo diretamente para o gerenciamento e
                  execução das estratégias utilizada para redução dos casos de CCU. Palavras-chave: Doença do Colo do Útero, Exame Citopatológico,
                  Saúde da mulher.
                  Referências: BATISTA, M. L. S. et al. Resultados citopatológicos de mulheres que realizaram exame do colo do útero em um laboratório
                  escola da Universidade Federal de Goiás, Goiânia: estudo de prevalência. J. Health Sci. Inst, v. 30, n. 3, 2012. BRASIL, Ministério da
                  Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Controle dos Cânceres de Colo de Útero e da Mama. Caderno Atenção Básica n.13. 2 ed.
                  Brasília, 2013, 124p. FREITAS, Hilda Guimarães de; SILVA, Maria Aparecida da; THULER, Luiz Claudio Santos. Câncer do colo do útero no
                  Estado de Mato Grosso do Sul: detecção precoce, incidência e mortalidade. Rev. bras. cancerol, p. 399-408, 2012. Instituto Nacional
                  de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). Estimativa 2010: incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro: Instituto Nacional de
                  Câncer; 2011. MELO S.C.C.S, et al., Alterações citopatológicas e fatores de risco para a ocorrência do câncer de colo uterino. Revista
                  Gaúcha Enfermagem, Porto Alegre 2009, p. 602-608. RODRIGUES, B. C. et al. Educação em Saúde para a Prevenção do Câncer Cérvico-
                  uterino. Rev. Bras. Educ. Med, p. 149-54, 2012.


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                 A prática profissional de enfermagem na prevenção e controle dos
                 cânceres de colo uterino e mama.

                 AUTOR PRINCIPAL: Ivone Da Costa Rosa |  AUTORES: Ivone Da Costa Rosa |  INSTITUIÇÃO: Uniandrade - Universidade Campos De
                 Andrade  | Curitiba - PR |  E-mail: ivonnymarconds@hotmail.com
                  INTRODUÇÃO: São alarmantes os dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) sobre a alta incidência e mortalidade dos cânceres de
                  colo uterino e mama no Brasil, salientando ainda mais a importância das ações de saúde neste contexto1. OBJETIVO: A avaliação sobre
                  a temática Enfermagem e as tecnologias utilizadas na prevenção e controle das neoplasias mencionadas. METODOLOGIA: Trabalhou-
                  se a metodologia de matriz qualitativa de revisão narrativa de artigos científicos e pesquisas que abordavam o tema. RESULTADOS:
                  Percebeu-se que as pesquisas realizadas pela Enfermagem enquanto academia ou assistência se relacionam direta ou indiretamente
                  com a priorização da intensificação da prevenção e controle destes cânceres visando o enfrentamento de vulnerabilidades, agravos
                  ou doenças que acometam as pessoas ou as populações. Tais ações fazem parte do modelo organizacional da Rede de Atenção às
                  Doenças e Condições Crônicas2, resultando na efetividade da prática profissional e desenvolvimento científico na área. CONCLUSÃO:
                  Mostrou-se necessário o uso de instrumentos tecnológicos direcionados especificamente à melhoria da Saúde da Mulher, que ofereçam
                  aos profissionais a possibilidade de identificar pontos críticos e acompanhar o processo de atendimento á esta com vistas nas diretrizes
                  previstas na Política Nacional de Atenção Integral á Saúde da Mulher3. Considera-se de extrema relevância o desenvolvimento de mais
                  ações educativas e maior participação da comunidade nesse processo de envolvimento da mulher no contexto saúde-doença. Propõe-
                  se sempre renovar o olhar para esta realidade, na perspectiva do fortalecimento do compromisso dos profissionais de Enfermagem em
                  alcançar um modelo ideal de atenção á saúde, principalmente em relação ao câncer. Palavras-chave: Enfermagem, Prevenção de
                  Doenças, Neoplasias.
                  Referências: 1. INCA - INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER (Brasil). Estimativa 2014. Incidência do Câncer no Brasil. Rio de Janeiro,
                  2013. 2. Portal do Departamento de Atenção Básica – Mininistério da Saúde. Disponível em: > http://dab.saude.gov.br/portaldab/
                  smp_ras.php. Acesso em 30 de Abril de 2016. 3. MOREIRA RCJ, PINHO ORJ. Saúde da Mulher. Políticas Públicas. Promoção á saúde.
                  UNASUS/UFMA – Universidade Federal do Maranhão. São Luiz, 2013.
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