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EIXO TEMÁTICO: Políticas Públicas de Saúde; Redes de Atenção à Saúde      TRABALHO 460

                        Perfil dos óbitos por acidente de trânsito com motocicletas no sul
                        do Brasil

                        AUTOR PRINCIPAL: Aline Gabriela Bega|  AUTORES: Rosana Rosseto de Oliveira; Julia Wakiuchi; Ana Patrícia Araújo Torquato Lopes;
                        Maria das Neves Decesaro. |  INSTITUIÇÃO: Universidade Estadual de Maringá | Matinhos-PR |  E-mail: aline.bega@hotmail.com

                          INTRODUÇÃO: Acidentes de transito foram responsáveis por 1,2 milhão de mortes em 2010, também causando lesões irreversíveis
                          em 20 a 50 milhões de pessoas no mesmo ano. São a 11ª causa de morte e a 9ª causa de sequelas na população. Considerando
                          que são a maior causa de óbitos entre a população de cinco a 44 anos e tendo em vista que a tendência é preocupante, estima-se
                          que se torne a 5ª maior causa de mortalidade em 2030 (WHO, 2013). OBJETIVO: Caracterizar os óbitos por acidente de trânsito com
                          motocicletas no Estado do Paraná entre 2002 e 2012. MÉTODO: Estudo descritivo, quantitativo, com óbitos por acidentes de trânsito
                          com motocicletas de residentes no estado do Paraná, no período de 2002 a 2012. As informações foram obtidas do banco de dados
                          do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) (BRASIL, 2012). Os dados populacionais derivaram-se do Instituto Brasileiro de
                          Geografia e Estatística (IBGE). As causas dos óbitos são classificadas segundo a décima revisão da classificação internacional de
                          doenças (CID10), capítulo XX - “causas externas de morbidade e de mortalidade”. Foram calculadas as taxas de mortalidade para as
                          variáveis: faixa etária (agrupada em 10 a 19 anos, 20 a 29 anos, 30 a 39 anos, 40 a 49 anos, 50 a 59 anos, 60 e mais); raça/cor;
                          escolaridade; local de ocorrência do óbito; e estado civil.. RESULTADO: A prevalência de óbitos foi maior na idade de 20 a 29 anos
                          (25,07/100.000 habitantes). De acordo com a raça/cor, houve um número mais elevado de óbitos na raça/cor branca. De acordo com
                          os dados as taxas estão em equilíbrio quanto ao local de ocorrência. O óbito em sua maioria acontece em hospitais ou em vias públicas.
                          Para a variável estado civil, as maiores taxas então entre os solteiros. CONCLUSÃO Os resultados sugerem que as políticas voltadas para
                          saúde pública assumam a responsabilidade no controle e redução da mortalidade por acidentes de trânsito. A necessidade de prevenir
                          e mortes por acidente de motocicleta é crescente e importante problema de saúde pública no Brasil, principalmente entre os solteiros
                          com a faixa etária de 20 a 29 anos.  Palavras-chave: Acidentes de trânsito; Saúde pública; Motocicletas.
                          Referências:   BRASIL, Ministério da Saúde (BR), Departamento de Informática do SUS. Informações de saúde: Estatísticas vitais
            ANAIS 3º CONGRESSO PARANAENSE DE SAÚDE PÚBLICA/COLETIVA - 2ª MOSTRA PARANAENSE DE PROJETOS DE PESQUISA PARA O SUS
                          [Internet]. Brasília (DF); 2012. WHO.World Health Organization. Global status report on road safety 2013: supporting a decade of action.
                          Luxembourg: WHO; 2013.

                        EIXO TEMÁTICO: Políticas Públicas de Saúde; Redes de Atenção à Saúde      TRABALHO 465

                        Assistência farmacêutica e redes de atenção à saúde: dos dialogos
                        possíveis à modelagem necessária

                        AUTOR PRINCIPAL: Felipe Assan Remondi |  AUTORES: Claudia Boscheco Moretoni, Deise Regina Sprada Pontarolli, Paula Rossignoli E
                        Monica Grochoki Cavachiolo |  INSTITUIÇÃO: Secretaria de Estado da Saúde | Londrina -PR |  E-mail: felipe.remondi@gmail.com
                          INTRODUÇÃO: A oferta pública de medicamentos no Brasil já completa mais de 40 anos, sendo marcada por dois grandes paradigmas
                          organizativos. O mais recente e atualmente aceito tem seu marco na Política Nacional de Assistência Farmacêutica (AF) em 2004,
                          que estrutura a AF a partir de um ciclo gerencial e sistêmico. Em anos recentes, com os novos marcos regulatórios do sistema e o
                          fortalecimento da proposta de organização de Redes de Atenção à Saúde (RAS), o modelo atualmente aceito tem apresentado limitações
                          que refletem a necessidade de se prover à população não só medicamentos, mas ações assistenciais capazes de melhorar os padrões
                          de saúde. OBJETIVO: O presente trabalho tem por objetivo apresentar perspectivas para organização da Assistência Farmacêutica no
                          novo contexto regulatório do Sistema Único de Saúde e das Redes de Atenção à Saúde. MÉTODO: Trata-se de uma análise crítico-
                          reflexiva do modelo atual de AF e sua integração com as RAS a partir da revisão de documentos oficiais e publicações científicas.
                          RESULTADOS: Originalmente, a AF se insere nas RAS como um sistema de apoio transversal que visa prover medicamentos e garantir seu
                          uso adequado. Publicações recentes propõe um novo reagrupamento do modelo vigente, no qual as atividades passam a ser organizadas
                          em técnico-gerenciais e técnico-assistênciais. Além disto, tem crescido o entendimento de que a AF não se restringe apenas a um
                          sistema de apoio, mas deve integrar diversas estruturas da RAS. Tais proposições, no entanto, não tem sido suficientes para superar
                          limitações que determinam uma baixa integração e, consequentemente, baixa efetividade no uso de medicamentos e na resolubilidade
                          das ações assistenciais, em especial naquelas relacionadas às condições crônicas. Em paralelo a este movimento, surge a proposta de
                          um novo modelo de organização da AF, fundamentado na teoria de gestão por processos e que permite a reordenação da área segundo
                          os princípios das RAS e não apenas tentativas de aproximação entre as áreas. CONCLUSÃO: A renovação da AF, com a adoção de um
                          novo pressuposto organizacional por meio processos estratégicos (gestão da AF e das tecnologias em saúde) vinculados ao sistema de
                          governança das RAS, processos de apoio (logística) vinculados ao sistema de apoio e processos estratégicos (clínica) desenvolvidos nos
                          diversos pontos de atenção parece agregar maiores potencialidades e plasticidade para modelagem da AF ao formato de RAS instituído,
                          sendo uma alternativa viável para a área.. Palavras-chave: Assistência farmacêutica, medicamentos, redes de atenção, sus.
                          Referências: MENDES, E. V.; As Redes de Atenção à Saúde. 2. ed., Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2011. BRASIL.
                          Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica e
                          Insumos Estratégicos. Coordenação-Geral de Assistência Farmacêutica Básica. - Serviços farmacêuticos na atenção básica à saúde
                          - Pharmaceutical services in primary health care - Servicios farmacéuticos en la atención primaria a la salud - Brasília; Ministério da
                          Saúde; ed. rev; ago. 2015. 105 p. Osorio-de-Castro, Claudia Garcia Serpa; Luzia, Vera Lucia; Castilho, Selma Rodrigues de. - Assistência
                          farmacêutica: gestão e prática para profissionais da saúde - Rio de Janeiro; Fiocruz; jul., 2014. 469 p. OPAS. Organização Panamericana
                          de la Salud. Servicios farmacéuticos basados en la atención primaria de salud. Documento de posición de la OPS/OMS. Washington,
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