Page 213 - ANAIS_3º Congresso
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EIXO TEMÁTICO: Políticas Públicas de Saúde; Redes de Atenção à Saúde TRABALHO 508
Compreendendo a perspectiva feminina na busca pela assistência
em um serviço de pronto atendimento
AUTOR PRINCIPAL: Ana Patrícia Araújo Torquato Lopes | AUTORES: Aline Gabriela Bega; Hellen Emília Peruzzo; Maria das Neves
Decesaro; Sonia Silva Marcon | INSTITUIÇÃO:Universidade Estadual de Maringá |Maringá-PR | E-mail: anaptorquato@hotmail.com
INTRODUÇÃO: Atualmente, há uma maior oferta de serviços de assistência à saúde da mulher, desde pré-natal, prevenção de câncer de
mama e de colo de útero, até alívio dos sintomas da menopausa e climatério, levando a uma maior demanda cultural pela procura de
serviços de saúde pelo gênero feminino. (VIEGAS; PENNA, 2013). OBJETIVO: conhecer os motivos femininos para buscar a assistência
em um pronto atendimento. MÉTODO: Pesquisa descritiva e exploratória, de natureza qualitativa, realizada com 18 mulheres atendidas
em um pronto atendimento municipal no noroeste do Paraná. Os dados foram coletados em novembro de 2015 por meio de entrevista
semiestruturada e após submetidos à análise de conteúdo modalidade temática. RESULTADO: Das 18 mulheres que compõe o estudo,
os motivos mais frequentes a procurar o pronto atendimento temos: dor (6), vômito (5), diarreia (5) e epigastralgia (3). A análise
dos depoimentos possibilitou a identificação da categoria temática “Motivos para procurar o serviço de pronto atendimento”, onde
se identifica a procura inadequada para este nível de atendimento motivado pela percepção de maior resolutividade, eficácia e boa
comunicação profissional-paciente, além de encontrarem maior gama de recursos, humanos, físicos e materiais, estes muitas vezes,
despercebidos nas unidades básicas de saúde. CONCLUSÃO: Os resultados permitem concluir que é comum as mulheres retardarem a
procura por atendimento, por vezes, em virtude das responsabilidades inerentes ao gênero, e quando estas o fazem, preferem serviços
mais resolutivos, mesmo que enfrentem tempo de espera. Palavras-chave: Serviços de Saúde. Assistência Ambulatorial. Saúde da
Mulher.
Referências: VIEGAS SMF, PENNA CMM. O SUS é universal, mas vivemos de cotas. Ciência & Saúde Coletiva, 18(1):181-190, 2013.
EIXO TEMÁTICO: Políticas Públicas de Saúde; Redes de Atenção à Saúde TRABALHO 513
Brinquedo terapêutico em unidade pediátrica: diferentes conceitos
da equipe de enfermagem
AUTOR PRINCIPAL: Enedina Beatriz Porto Braga Misael | AUTORES: Rosângela Aparecida Pimenta Ferrari; Ester Leonardo da Rocha;
Mauren Teresa Tacla Mendes; Yasmim Duque Franco; Higor Santos Lopes | INSTITUIÇÃO: Universidade Estadual de Londrina | Londrina-
PR| E-mail: enedina_braga.porto@hotmail.com
Introdução: O brincar na enfermagem pediátrica é preconizado como forma de assistência e o Brinquedo Terapêutico (BT) é uma
técnica que objetiva explicar o procedimento à criança por meio de sua demonstração ou dramatização, possibilitando-lhe visualizar
e manusear os materiais que serão utilizados ou brinquedos que os representem, é um instrumento de intervenção que minimiza
o estresse decorrente desta vivência, promovendo seu bem estar psicofisiológico. Objetivo: desvelar o entendimento da equipe de
enfermagem sobre o BT. Método: Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa realizado em uma unidade pediátrica de um Hospital
Universitário no interior do estado do Paraná. A população de estudo foi composta por enfermeiros, residentes, técnicos e auxiliares
de enfermagem que realizam assistência às crianças internadas, os quais responderam a seguinte questão norteadora: “Descreva sua
compressão sobre o Brinquedo Terapêutico?” aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos, com CAA nº
27836414900005231. Resultados: Foram entrevistados vinte e cinco profissionais de enfermagem com uma media de idade de
36,08 anos, com tempo de serviço em enfermarias pediátricas com variação de 6 meses a 23 anos.Os participantes da pesquisa foram
divididos em 4 grupos: enfermeiros docentes plantonistas, enfermeiros contratados, residentes de enfermagem e técnicos/auxiliares
de enfermagem. O BT como uma forma de lazer e recreação para criança, sem ligação direta com o tratamento ou procedimentos
quais as crianças são submetidas foi descrita pelos componentes do grupo de técnicos e auxiliares de enfermagem e alguns membros
do grupo de enfermeiros contratados. A definição de BT como forma intervenção sistematizada foi relatada pelo grupo composto por
enfermeiras docentes plantonista e pelo grupo de residentes de enfermagem. Em relação frequência de realização, constatou-se que
o que acontece na pratica é a utilização do brinquedo apenas como forma de recreação, e não com objetivo de orientar criança e
familiares, nem como objetivos terapêuticos. Conclusões:Com isso, faz-se necessário a realização de treinamentos contínuos para que
a equipe de enfermagem obtenha o entendimento adequado da técnica do brinquedo terapêutico, para realização de uma assistência
mais qualificada e humanizada. Palavras-chave: Descritores: Jogos e brincadeiras, criança hospitalizada, profissionais de saúde.
Referências: 1.Conceição, C. M; Ribeiro; C. A; Borba, R.I.H; Ohara, C.V.S; Andrade, P.R. Brinquedo terapêutico no preparo da criança
para punção venosa ambulatorial: percepção dos pais e acompanhantes. Esc Anna Nery: 15 (2):346-53. 2011. 2. Jansen, M. F; Santos,
R.M;Favero, L. Benefícios da utilização do brinquedo durante o cuidado de enfermagemprestado à criança hospitalizada. Rev Gaúcha
Enferm, Porto Alegre;31(2):247-53. 2010.
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