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EIXO TEMÁTICO: Políticas Públicas de Saúde; Redes de Atenção à Saúde TRABALHO 525
Prevalência do aleitamento materno exclusivo nos primeiros 42
dias de vida
AUTOR PRINCIPAL: Kauana Olanda Pereira | AUTORES: Ana Leticia da Silva Brum, Rosângela Aparecida Pimenta Ferrari, Débora
Fernanda Vicentini Bauer, Alexandrina Aparecida Maciel Cardelli | INSTITUIÇÃO: Universidade Estadual de Londrina | Londrina -PR |
E-mail: kauanapereira@yahoo.com.br
Introdução: Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2009) o aleitamento de forma exclusiva deve ser ofertado ao bebê até
os seus primeiros seis meses de vida, podendo ser iniciado o aleitamento de forma complementar após este período. Inúmeras são as
vantagens proporcionadas ao bebê pela realização desta prática, dentre elas: proteção contra infecções gastrintestinais, respiratórias e
urinárias, sendo o leite materno o alimento necessário e suficiente para o bebê. Apesar de todo o reconhecimento da importância do
aleitamento materno para o bebê, evidencia-se que o desmame precoce é persistente no Brasil (SENA,SILVA,PEREIRA, 2007) Objetivo:
Determinar a prevalência do aleitamento materno exclusivo até os primeiros 42 dias de vida da criança Metodologia: Trata-se de um
recorte de um estudo de coorte prospectivo titulado ““Fatores de risco para morbi-mortalidade materno e infantil: da gestação ao
primeiro ano pós-parto” CAAE: 19352513.9.0000.5231, realizado entre 2013 e 2015, compreendendo quatro etapas: entrevista com
as mulheres após o parto na Maternidade Municipal de Londrina, no retorno puerperal no ambulatório após sete dias, 1ª visita domiciliar
após 42 dias de vida e 2ª visita domiciliar após completar um ano de vida. Os dados foram analisados no programa SPSS® Resultados:
A população deste estudo compreendeu 358 mulheres. A média da idade foi de 25 anos, 84,1% (301) apresentava-se acompanhada
de um parceiro, 67,6% (242) estudaram de 8 a 11 anos, e 58,7% (210) não apresentavam qualquer remuneração. O pré-natal foi
realizado por 99,4% da população, quase a totalidade das mulheres, sendo este 96,4% demonstraram desejo de amamentar, porém
apenas 65,6% destas, receberam orientações sobre o aleitamento materno. Nos primeiros 42 dias de vida do bebê, apenas 46,1%
(165) estavam em aleitamento materno exclusivo (AME), 15,6% (56) em aleitamento materno e outros líquidos (água e chá), 27,7%
(99) em aleitamento materno e outro leite animal e 10,3% (37) somente sendo alimentada com leite animal. Conclusão: Os dados
obtidos neste estudo permitiram concluir que houve uma baixa prevalência do aleitamento materno exclusivo, inferior ao recomendado
ANAIS 3º CONGRESSO PARANAENSE DE SAÚDE PÚBLICA/COLETIVA - 2ª MOSTRA PARANAENSE DE PROJETOS DE PESQUISA PARA O SUS
pela OMS. Espera-se que os resultados dessa pesquisa forneçam subsídios para que novas práticas sejam efetivamente implantadas
para o incentivo ao AME, sendo essencial o cuidado e apoio integral dos profissionais da saúde à família em todo o processo de
desenvolvimento do bebê. Palavras-chave: amamentação exclusiva, cuidados à criança, atenção primária de saúde.
Referências: 1. BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde da criança e nutrição infantil: aleitamento materno e alimentação complementar.
Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 2. SENA, Maria Cristina Ferreira; SILVA, Eduardo Freitas; PEREIRA, Maurício Gomes. Prevalência do
aleitamento materno nas capitais brasileiras. Revista Assoc. Med. Bras 2007.
EIXO TEMÁTICO: Políticas Públicas de Saúde; Redes de Atenção à Saúde TRABALHO 527
O discurso materno sobre brinquedo terapêutico para criança
internada em hospital escola público
AUTOR PRINCIPAL: Yasmim Duque Franco | AUTORES: Rosângela Aparecida Pimenta Ferrari, Michelle Schmidt Rainato, Enedina Beatriz
Porto Braga Misael, Mateus Machado Magalhães, Marcela Dutra de Moraes Carvalho | INSTITUIÇÃO: Universidade Estadual de Londrina |
Londrina -PR | E-mail: yasmin_duque@hotmail.com
Introdução: Durante a hospitalização as crianças e seus acompanhantes vivenciam momentos desagradáveis, mas o brinquedo
terapêutico pode ser utilizado como estratégia de cuidados para minimizar tais efeitos negativos1-2. Objetivo: Analisar a percepção
do acompanhante de crianças submetidas ao brinquedo terapêutico antes e após procedimentos em unidade pediátrica. Metodologia:
Trata-se de um recorte de pesquisa intitulada Eficácia do Brinquedo terapêutico em crianças submetidas a procedimentos em uma
unidade pediátrica, de 2014 a 2016, aprovação CAAE 27836414900005231. Estudo do tipo exploratório, qualitativo a partir da
entrevista semiestruturada com acompanhantes após vivenciar a aplicação do brinquedo terapêutico em crianças internadas na unidade
pediátrica do Hospital Universitário, Londrina-PR. Realizou-se a Análise de Conteúdo segundo Bardin. Resultados: A partir dos discursos
das mães que em quase a totalidade acompanhavam seus filhos durante o processo de hospitalização emergiram três categorias de
análise: Brinquedo terapêutico antes dos procedimentos: eu posso brincar aqui no hospital?, evidenciou-se que foi um momento de
surpresa para os acompanhantes saber que na unidade hospitalar há possibilidade do uso do brinquedo para seu filho; Aplicação do
brinquedo terapêutico: eu cuido direitinho de você, foi o momento que o acompanhante vivenciou a criança realizando os mesmos
procedimentos que seria submetida na boneca e como ela cuidou e queria ser cuidada; Procedimentos hospitalares após o brinquedo
terapêutico: ufa! como foi bom, nessa categoria os acompanhantes ficaram aliviados e felizes em ver o quanto a criança estava tranquila
e participativa durante os procedimentos. Conclusão: O brinquedo terapêutico durante a hospitalização surpreendeu, tornou-se uma
forma de cuidado com a criança, bem como com o acompanhante, permitindo momentos de diversão e alegria durante o tratamento.
Contribuições para enfermagem: É uma estratégia que faz parte do desenvolvimento e crescimento saudável da criança que a equipe de
saúde pode utilizar como excelência de cuidado em unidades hospitalares. Palavras-chave: Jogos e brinquedos, Percepção da mãe,
Criança hospitalizada, Enfermagem pediátrica.
Referências: 1. JANSEN, M.F.; SANTOS, R.M.; FAVERO, L. Benefícios da utilização do brinquedo durante o cuidado de enfermagem
prestado à criança hospitalizada. Rev. Gaúcha Enfermagem, Porto Alegre (RS),v. 2, p. 247- 53, jun. 2010. 2. CONCEIÇÃO, C.M. et al.
Brinquedo terapêutico no preparo da criança para punção venosa ambulatorial: percepção dos pais e acompanhantes. Escola Anna Nery,
216 Rio de Janeiro (RJ), v.15, n. 2, Abr./Jun. 2011.