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EIXO TEMÁTICO: Políticas Públicas de Saúde; Redes de Atenção à Saúde      TRABALHO 520

                Brinquedo terapêutico: fazer e reagir da equipe para o cuidado da
                criança hospitalizada

                 AUTOR PRINCIPAL: Enedina Beatriz Porto Braga Misael  |  AUTORES: Rosângela Aparecida Pimenta Ferrari; Ester Leonardo da Rocha;
                 Yasmim Duque Franco; Mateus Machado Magalhães; Márcio Souza dos Santos. |  INSTITUIÇÃO: Universidade Estadual de Londrina  |
                 Londrina - PR |  E-mail: enedina_braga.porto@hotmail.com
                   INTRODUÇÃO: Durante a hospitalização da criança, as suas expectativas, bem como dos seus familiares é um atendimento profissional
                   humano, verdadeiro, confiável, tenha senso de humor e desenvolva atividades para distração como o brincar, visto que esta ação é
                   necessária e inerente ao desenvolvimento infantil1-2. Mas, embora estudos evidenciem que esta seja uma ação que oferece muitos
                   benefícios durante a internação deste grupo etário, ainda são poucas as instituições brasileiras que incorporaram sistematicamente
                   na assistência à saúde1-4. OBJETIVO: Conhecer a percepção da equipe de enfermagem sobre o uso do brinquedo terapêutico em
                   uma unidade pediátrica. MÉTODO: Estudo de abordagem qualitativa realizado em uma unidade pediátrica de hospital escola público,
                   Londrina-Paraná, de junho a setembro de 2014. Utilizou-se o referencial teórico e de análise da fenomenologia social, que permite a
                   compreensão do fenômeno por meio das ações do sujeito e seu cotidiano. Os sujeitos compreenderam vinte e cinco profissionais da
                   equipe de enfermagem: enfermeiras, enfermeiros residentes, enfermeiras docentes plantonistas e técnicos/auxiliares de enfermagem.
                   Pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos, com CAA nº 27836414900005231. RESULTADOS:
                   pôde-se apreender nos discursos dos profissionais o reconhecimento que há muitos benefícios na aplicação do Brinquedo Terapêutico,
                   sendo os principais, a diminuição da ansiedade e medo das crianças, os procedimentos se tornam menos traumáticos sem contenção
                   da criança pela equipe e maior colaboração e participação da criança e a família. Também que durante a sessão desta ação as crianças
                   criam mais confiança no profissional ficando mais seguras. O cuidado envolve tanto a criança quanto sua família e é diferenciado se
                   comparado ao “mundo adulto”. Por outro lado, a operacionalização do Brinquedo Terapêutico no cotidiano do cuidado é limitada, embora
                   seja desejada, houve tentativas anteriores, mas precisam ser superadas algumas barreiras como a desinfecção do brinquedo, sobrecarga
                   de trabalho e falta de funcionários e tempo para realização dos procedimentos assistenciais de rotina somados aos burocráticos
                   da unidade. CONCLUSÃO: percebe-se que o Brinquedo Terapêutico não é utilizado como intervenção e assistência à criança. Os
                   benefícios do brinquedo para a criança e a compreensão das necessidades de uma assistência especializada são conhecidos, porém
                   as dificuldades os sobrepõem.   Palavras-chave: DESCRITORES: Brinquedo. Hospitalização. Cuidado da criança. Profissionais de saúde.
                   Referências: 1.BALDAN JM; SANTOS CP; MATOS APK; WERNET M. Adoção do brincar/brinquedo na prática assistencial à criança
                   hospitalizada: trajetória de enfermeiros. Cienc Cuid Saude. 2014; 13(2):228-235. 2.MAIA EBS; RIBEIRO CA; BORBA RIH. Brinquedo
                   terapêutico: benefícios vivenciados por enfermeiras na pratica assistencial a criança e a família. Rev Gaúcha Enferm. 2008; 29(1): 39-
                   46. 3.JANSEN MF; SANTOS RM; FAVERO L. Benefícios da utilização do brinquedo durante o cuidado de enfermagem prestado à criança
                   hospitalizada. Rev Gaúcha Enferm. 2010; 31(2):247-53. 4.MAIA EBS; RIBEIRO CA; BORBA RIH. Compreendendo a sensibilização do
                   enfermeiro para o uso do brinquedo terapêutico na prática assistencial à criança. Rev Esc Enferm. USP 2011; 45(4):839-46.


                EIXO TEMÁTICO: Políticas Públicas de Saúde; Redes de Atenção à Saúde      TRABALHO 521

                Complicações advindas da hipertensão arterial no Brasil: uma
                revisão integrativa

                AUTOR PRINCIPAL: Maria Emilia Marcondes Barbosa  |  AUTORES:  Keli Francis de Almeida , Carla Suelen Massuqueto, Ellen Vanuza
                Martins Bertelli, Maria Cristina Umpierrez Vieira |  INSTITUIÇÃO: Universidade Estadual do Centro Oeste - UNICENTRO  | PR  |  E-mail: prof.
                mariaemilia10@gmail.com

                   A partir do projeto A Dinâmica do Cuidado ao Portador de Hipertensão Arterial Sistêmica no Município de Guarapuava, este estudo teve
                   como objetivo identificar as principais complicações advindas da hipertensão arterial sistêmica, por meio de uma revisão integrativa, sendo
                   realizada uma busca nas bases de dados da Biblioteca Virtual, para seleção dos artigos utilizaram-se os descritores: Hipertensão, adulto,
                   complicações, foram selecionados quatro estudos. Os resultados evidenciaram que a principal complicação apresentada foi o Acidente
                   Vascular Cerebral. Verifica-se que apesar dos avanços nos tratamentos utilizados, atualmente ainda existem atitudes desfavoráveis
                   como, por exemplo, a não adesão ao tratamento, e alguns profissionais que tem descompromisso no acompanhamento dos pacientes.
                   Nesse sentido cabe aos profissionais seguir o proposto pelas politicas de saúde para doenças crônicas não transmissíveis, iniciando
                   pela estratificação de risco, que possibilitará a conduta adequada para cada indivíduo, conforme sua classe de risco, atendendo assim
                   o princípio da equidade.  Palavras-chave: hipertensão, adulto, complicações.
                   Referências: 3 GANONG, L. Integrative reviews of nursing research. Research in nursing & health. 1987; 10: 1-11BARRETO, M. S.;
                   MARCON, S. S. Hospitalização por agravos da hipertensão arterial em pacientes da atenção primária. Acta Paul Enferm. São Paulo, SP,
                   2013. 5p. 4 MENDONÇA, LBA.; LIMA, FET.; OLIVEIRA, S. K. P. Acidente vascular encefálico como complicação da hipertensão arterial:
                   quais são os fatores intervenientes?. Esc. Anna Nery. 2012. 7p. 5 GAGLIARD, R. J. Hipertensão arterial e AVC. Com Ciencia. Campinas,
                   SP. 2009. 5p.






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