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EIXO: CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO EM SAÚDE
Internet das Coisas “IOT” como Inovação da Tecnologia Informacional em Saúde
Autores: LUCIANA REUSING; Rogério Baptistela; Patricia de Oliveira; Thais Bordenowsky da Silva. Instituição: Instituto Federal do
Paraná
Palavras-chave: Internet das Coisas; Inovação; Tecnologias da Informação
A indústria da saúde vem realizando grandes avanços na adoção e uso das tecnologias da informação, visando através do
gerenciamento, cruzamento e armazenamento de dados a busca por melhorias e aperfeiçoamento no atendimento ao paciente,
bem como redução de custos e riscos de mortalidade. Partindo da premissa que o homem e máquina em algum momento usam
da conectividade para estreitar as relações, ampliar o alcance de informações em tempo real e por consequência criar soluções
mais rápidas, faz da tecnologia da informação pelo uso da internet das coisas uma ferramenta indispensável para o setor de
cuidados de saúde “healthcare”. A Organização Mundial da Saúde e a Organização das Nações Unidas, através de pesquisas já
realizadas sobre as tecnologias aplicadas à saúde, afirmam que o uso das tecnologias da informação principalmente a internet
das coisas, podem mudar o quadro local e mundial no que tange a redução do número de mortes por doenças crônicas,
através do monitoramento em tendo real de pacientes como problemas cardíacos, respiratórios, diabetes e déficit alimentares.
O presente artigo tem por objetivo apresentar a Internet das Coisas, como a tecnologia informacional de maior inovação na
área de saúde, seja como fator de progresso humano e de suas relações, pelos benefícios de sua aplicação como a celeridade
e precisão nos atendimentos, e até mesmo na redução de custos de gestão. O método de pesquisa é o estudo bibliográfico,
tendo por resultado a conscientização que a adoção da internet das coisas, é necessária e oportuna para a real efetivação da
saúde como direito social. Conclui-se portanto, que as revoluções tecnológicas informacionais como a internet das coisas,
é uma ferramenta de inovação no ambiente da saúde ofertando um cuidado em potencial à saúde em hospitais ou clínicas,
públicas ou privadas, seja nas operações administrativas de grau simples, garantindo celeridade nos procedimentos, segurança
e sigilo de informações e dados, o acesso democrático e contínuo investimento.
Nível de Condicionamento Físico Avaliado pelo Teste de Caminhada de 6 Minutos
(tc6’) e de Dor Subjetiva e Desconforto Corporal em Mulheres com Obesidade Severa
Autores: REGINA ALVES THON; Greice Westphal; Nelson Nardo Junior. Instituição: Universidade Estadual de Maringá
Palavras-chave: Obesidade, mulheres, condicionamento físico
Introdução: A obesidade é uma doença multifatorial, uma das maneiras de combate-la é o tratamento multiprofissional. Vários
estudos já confirmaram a eficácia do exercício físico nessa população. Objetivo: Identificar o nível de condicionamento físico
pelo teste da caminha de 6min. (TC6’) e de dor subjetiva e desconforto corporal (EVA) em mulheres com obesidade severa.
Método: O tipo de estudo foi um ensaio clínico pragmático. Foram incluídas 32 mulheres com obesidade severa (IMC > 40kg/
m2) para ingressarem no grupo de intervenção (PMTO). A triagem feita na avaliação do risco cardiometabólico (ARC) cujos
critérios de inclusão foram IMC (> 30Kg/m2) e a circunferência de cintura (CC) acima de 88 cm, com idade entre 18 à 50 anos.
Foi realizada a EVA que avalia a intensidade da dor (com escores de 1 a 5). Para verificação do condicionamento físico foi
realizado o TC6’ com monitoramento da frequência cardíaca (FC) nos momentos: pré teste, pós do teste e 1’ após o teste. A
análise dos dados foi descritiva. A normalidade realizada pelo teste de Shapiro Wilk optou-se pelos testes paramétricos (teste
T Independente). A significância adotada foi de 5%. Resultado: As mulheres apresentaram média de idade 35,13±1,63 anos. Em
relação ao TC6’ a média da metragem do grupo foi 505,69±9,36m. Verificou-se a média de FC pré-teste de 104,41±1,93bpm e
pós teste 151,63±3,2bpm com diferença significativa (p=0,000) e após 1’ de teste a FC foi 124,00±2,6bpm. Quando comparado
os momentos pós-teste e 1’ após, foi encontrada diferença significativa (p=0,000). Pode-se observar um nível baixo de
condicionamento físico para o TC6’ e baixa recuperação da FC pós-exercício. A queixa de dor mais relatada foi no tronco, região
cervical com 40,4%; seguida de costas inferior 24,1%; costas superior 13,8%; costas médio 10,3; pescoço 6,9% e bacia 3,4%. Em
relação aos escores de intensidade de dores no tronco a região costas superior destacou-se com 3,75±0,25. Já as dores mais
relatadas no hemicorpo direito a perna: 89,9%; ombro: 7,4% e mão 3,7%. Já no hemicorpo esquerdo as dores mais relatadas
foram: perna 95,5% e cotovelo 4,5%. Conclusão: Esse público apresenta condição física bastante limitada e tem ainda, como
fator limitante à prática de exercícios físicos, tanto os pontos dolorosos quanto a severidade da dor referida. Por isso, programas
multiprofissionais voltados à esse público devem ser estruturados de modo a respeitar tais limitações.
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