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EIXO: CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO EM SAÚDE  EIXO: CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO EM SAÚDE



                 OSCE como Instrumento de Avaliação no Curso de Graduação em Enfermagem e
                 Medicina

                 Autores: DAMIANA GUEDES DA SILVA; Marco Aurélio Marangoni. Instituição: Centro Universitário Integrado de Campo Mourão/PR

                 Palavras-chave: Avaliação educacional; Competência profissional; Educação em Saúde.
                 No campo da saúde, a avaliação das competências muitas vezes representa um desafio para os programas de formação,
                 seja na graduação como na pós-graduação. Em função da necessidade e da dificuldade de analisar algumas competências,
                 foi desenvolvido o Exame Clínico Objetivo Estruturado (Objective Structured Clinical Examination – OSCE). O OSCE é em um
                 exame de avaliação de habilidades clínicas e competências baseadas no desempenho de uma forma confiável e válida. Possui
                 a capacidade de melhorar a validade e confiabilidade das avaliações de muitos aspectos das competências clínicas, podendo
                 ser realizado conjuntamente a outro tipo de método de avaliação para maior confiabilidade, além de ser embasado por grande
                 gama de evidências científicas. O objetivo deste estudo foi descrever a utilização do OSCE como instrumento de avaliação do
                 Curso de Graduação em Enfermagem e Medicina. Trata-se de um relato de experiência da implantação do OSCE com a turma
                 do 1º período de Medicina na disciplina de Habilidades Médicas e no 5º período de Enfermagem na disciplina Semiologia, ambos
                 realizado nos Laboratórios de Habilidades Médicas do Centro Universitário Integrado de Campo Mourão/PR. Para realização do
                 OSCE, ambos os acadêmicos dos cursos tiveram diversas aulas práticas em laboratório das suas respectivas disciplinas. Uma
                 semana antes da realização do OSCE, foi feito um simulado com os acadêmicos, explicando como seria cada etapa e quais
                 seriam os critérios de avaliação. Tendo em vista, que se trata de uma nova modalidade de avaliação, sendo fundamental que
                 todos os atores envolvidos conheçam e compreendem as etapas do processo. O OSCE foi realizado nas etapas: 1) cenários
                 simulados; 2) pacientes padrões, treinados para retratar de forma eficaz situações clínicas, garantindo que todos os alunos
                 enfrentem situações similares; 3) examinadores qualificados; 4) listas de verificação cuidadosamente elaboradas/revisadas para
                 identificar  elementos  específicos  de  conhecimentos  e  habilidades  do  exame;  5)  pontuação,  que  quantifica  o  desempenho
                 do aluno nas habilidades avaliadas. A partir do exposto, pode-se aferir que o OSCE bem sucedido resulta de planejamento e
                 coordenação bem estruturados, utilizando diversos recursos e criteriosos dados de avaliação. No cenário da enfermagem e
                 medicina, o OSCE vem conquistando espaço como instrumento avaliativo no processo de ensino-aprendizagem.



                 Perfil Antropométrico e de Triglicerídeos de Adolescentes Obesos da Rede Pública de
                 Ensino em Toledo PR

                 Autores: REGINA ALVES THON; Greice Westphal; Claudia Jorner; Gilberto Carlos Pereira da Silva; Nelson Nardo Junior. Instituição:
                 Universidade Paranaense

                 Palavras-chave: Adolescentes, Obesidade, IMC
                 Introdução: A obesidade é considerada um problema de saúde pública da atualidade na maioria dos países. Uma maneira de
                 preveni-la e de trata-la é por meio da prática regular de exercícios físicos. Objetivo: Identificar o perfil do IMC e de triglicerídeos
                 de adolescentes escolares obesos da rede pública de ensino em  Toledo Pr.  Método: Este estudo caracterizou-se como
                 descritivo e transversal, sendo a amostra intencional e não probabilística por adesão. A amostra foi de 44 adolescentes, sendo
                 19 do sexo masculino e 25 do sexo feminino com idades entre 12 a 17 anos, que ingressaram em um projeto de extensão de
                 uma universidade na cidade de Toledo-PR. Estes foram alocados por sorteio de 22 adolescentes para o grupo controle (GC)
                 e 22 adolescentes para o grupo experimental (GE). Estes do GE participarão das intervenções de exercício físico e vivências
                 nutricionais. Os procedimentos metodológicos foram: (1) Contato com o responsável do Núcleo de Educação do município de
                 Toledo – Pr. para levantamento das escolas que apresentavam índices mais elevados de IMC entre os alunos de 12 a 17 anos
                 da rede publica de educação. (2) Foi feito o contato com os pais e responsáveis que assinaram o termo de consentimento livre
                 e esclarecido (TCLE). Os parâmetros antropométricos avaliados foram: massa corporal (Kg); estatura(m) e depois foi realizado
                 o cálculo do Índice de massa corporal (Kg/m2). Foi realizada a dosagem de Triglicerídeos, no laboratório de Análises clinicas
                 da Unipar. A análise descritiva dos dados apresentados através de média e desvio padrão. Resultado::. A amostra foi composta
                 por  19  adolescentes  do  sexo  masculino  com  idade  de  14,0±0,34  (anos);  a  massa  corporal  de  90,105±3,29  (kg);  estatura  de
                 166±0,03(m); e o IMC de 32,59±0,96 (kg/m2); e os triglicerídeos de 160,32±5,47 (mg/dc) 25 adolescentes do sexo feminino
                 com idade de 13,72±0,38 (anos); massa corporal 84,16±3,85(kg); e a estatura de 161±0,01 (m); e o IMC 32,18±1,21(kg/m2); e os
                 triglicerídeos de 163,08±6,49(mg/dc). Os resultados indicam um fator preocupante pois os adolescentes, de ambos os sexos
                 estão classificados na categoria de obesidade grau I e apresentam níveis elevados de triglicerídeos. Conclusão: Evidências
                 indicam a forte associação entre os níveis elevados de triglicerídeos com risco de doenças cardiovasculares. Reforça-se a
                 importância de que medidas sejam tomadas com a implantação de politicas publicas para auxiliar no combate da obesidade
                 na infância e adolescência.


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