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EIXO: ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE EIXO: ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE
Avanços e Desafios no Litoral do Paraná com o Programa de Qualificação da Atenção
Primária - APSUS
Autores: MARCIA SILVANA FERNANDES; Glauber Barreto Fonseca; Loara Cristina Medeiros da Silva; Orlanda Antunes de Bem; Sueli
Terezinha Ribeiro da Silva. Instituição: 1ª Regional de Saúde
Palavras-chave: atenção primária; APSUS; avanços
O Litoral do Paraná é composto por 07 municípios: Antonina, Guaratuba, Guaraqueçaba, Matinhos, Morretes, Paranaguá e
Pontal do Paraná, sendo a 1ª Regional de Saúde, com sede em Paranaguá, responsável pelo suporte técnico assistencial para
estes municípios. Na última década, a Atenção Primária no Litoral teve importantes investimentos por meio do Programa de
Qualificação da Atenção Primária – APSUS que trouxe avanços significativos na infraestrutura, organização e no entendimento
do papel da atenção primária. Com o Decreto 7508/2011, a atenção primária vem ocupando lugar de destaque como eixo
estruturante do SUS e porta de entrada das ações de serviços das Redes de Atenção. Para implantar as Redes de Atenção à
Saúde, a Secretaria de Estado da Saúde propôs a organização da Atenção Primária nos municípios do Paraná com a implantação
do APSUS, em três componentes: investimento em construção, reforma, equipamentos nas Unidades Básicas de Saúde e
transporte sanitário; incentivo estadual mensal de custeio para as equipes de saúde; educação permanente e o processo de
tutoria que é a aplicação dos conceitos propostos nas oficinas do APSUS, com padrões e protocolos para organizar o processo
de trabalho e assim oferecer um serviço de qualidade certificado pela Secretária de Estado da Saúde do Paraná com os
Selos Bronze, Prata, Ouro e Diamante. No Litoral, a Atenção Primária começou a se estruturar em 1998 sendo Guaraqueçaba
o primeiro município a implantar a equipe de Saúde da Família. Atualmente todos os municípios têm implantado a Estratégia
Saúde da Família. Guaraqueçaba, Guaratuba, Paranaguá e Pontal do Paraná pleitearam e receberam o incentivo do APSUS
para obras de reforma e construção. Todos foram contemplados com o transporte sanitário, equipamentos e investimentos de
custeio. As oficinas do APSUS foram iniciadas nos municípios, mas somente Guaratuba, Matinhos, Morretes, Paranaguá e Pontal
do Paraná realizaram as 09 oficinas. O processo de tutoria iniciou-se com os municípios de Antonina, Guaratuba, Matinhos,
Morretes e Paranaguá e no ano de 2017, a Unidade Básica de Saúde Mirim em Guaratuba, foi a primeira do Litoral certificada
com o Selo Bronze. No que pese os avanços consideráveis com os investimentos, o maior desafio no Litoral é garantir a atenção
primária ordenadora das Redes de Atenção à Saúde e coordenadora do cuidado por meio da atenção integral, pautada em
ações resolutivas e com processo continuo.
Barreiras para o Aconselhamento Sobre Atividade Física por Profissionais das
Unidades Básicas de Saúde de São José dos Pinhais-PR
Autores: LETÍCIA PECHNICKI DOS SANTOS; Bruno Giglio de Oliveira; Alexandre Augusto de Paula da Silva; Eduardo Irineu Bortoli
Funez; Rogério César Fermino. Instituição: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Palavras-chave: aconselhamento; atividade física; atenção primária em saúde
Introdução: A atividade física é importante na prevenção de doenças e na promoção de saúde, e o seu aconselhamento poderia
ocorrer de maneira multidisciplinar na atenção primária em saúde. Objetivo: Descrever as barreiras para o aconselhamento
sobre atividade física por profissionais das Unidades Básicas de Saúde de São José dos Pinhais-PR. Métodos: Estudo piloto,
com delineamento transversal, realizado em 2018 em que participaram 35 profissionais de saúde de duas unidades. As barreiras
foram autorreportadas, com respostas dicotômicas (“não”|”sim”), com o preenchimento de um questionário com sete opções
possíveis de fatores que poderiam dificultar o aconselhamento. A frequência das barreiras foi descrita com o software SPSS
20. Resultado: A frequência das barreiras foram “falta de sucesso com a mudança de comportamento dos usuários” (40%),
“falta de materiais educativos” (31%), “falta de tempo na consulta/visita domiciliar” (26%), “não considerar o aconselhamento sua
função” (23%), “falta de conhecimento sobre aconselhamento” (23%), “não considerar o aconselhamento relevante” (20%) e “falta
de evidências sobre os benefícios da atividade física” (20%). Conclusão: As principais barreiras têm relação com a mudança de
comportamento dos usuários e a falta de materiais educativos. Futuros estudos poderiam acompanhar os usuários e fornecer
materiais educativos aos profissionais (folders) para facilitar as ações de aconselhamento sobre atividade física.
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