Page 85 - ANAIS_4º Congresso
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EIXO: ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE EIXO: ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE
Capacitação dos Agentes Comunitários de Saúde do Município de Santana do Itararé-
PR em Desenvolvimento da Linguagem Infantil
Autores: LAÍS AMÉLIA ROVER MIGUEL; Flaviane Mello Lazarini. Instituição: Escola de Saúde Pública do Paraná
Palavras-chave: linguagem; agente comunitário de saúde; atenção primária
Na Atenção Básica de Santana do Itararé-PR observou-se a alta demanda para o atendimento clínico em linguagem infantil. A
linguagem é um componente do desenvolvimento infantil importante para constituição cognitiva base para a comunicação humana
e a aprendizagem (ANGST et al, 2017). A alta demanda em linguagem é coerente com o estado da arte que afirma que muitos casos
poderiam ser evitados ou terem prejuízos minimizados dos sintomas se houvesse a prevenção e a promoção do desenvolvimento
da linguagem (GURGEL et al, 2014;SIDERI, BOTEGA E SHUN, 2015). Este trabalho justifica-se pois está em consonância com as
políticas de Atenção Básica e de Promoção da Saúde. O objetivo foi capacitar os agentes comunitários de saúde do município
de Santana do Itararé-PR sobre o desenvolvimento em linguagem infantil. Foi realizada uma capacitação por meio de oficina e
avaliou-se o conhecimento adquirido com questionário semi-estruturado aplicado pré e pós a oficina. Durante a oficina, pode-se
observar que houve maior aquisição de conhecimento na área dos marcos do desenvolvimento linguístico do primeiro ao quinto
ano de idade em relação à outras temáticas abordadas. O monitoramento do impacto do resultado da oficina ocorrerá por meio de
acompanhamento do número de questionários que serão aplicados pelos ACS treinados na população para identificar possíveis
problemas de linguagem das crianças residentes no território. Conclui-se que houve melhora nos conhecimentos dos ACS na área
da linguagem, mas esse ainda é um campo complexo e específico, sendo necessária a inclusão desse tema em estratégias de
educação permanente, tanto para os ACS quanto para o restante da equipe. ANGST, Otília Valéria Melchiori; LIBERALESSO, Kátia
Pase; WIETHAN, Fernanda Marafiga; MOTA, Helena Bolli. Prevalência de alterações fonoaudiológicas em pré-escolares da rede
pública e os determinantes sociais. Revista CEFAC, vol. 17, núm. 3, mayo-junio, 2015, pp. 727-733. GURGEL, Léia; VIDOR, Deisi C. Gollo;
JOLY, Maria Cristina; REPPOLD, Caroline. Fatores de risco para o desenvolvimento adequado da linguagem oral em crianças: uma
revisão sistemática da literatura. CoDAS, v.26,n.5, p.350-356, 2014 SIDERI, Karolina Pessote; BOTEGA, Marilda Baggio; CHUN, Regina
Yu Shon. Perfil populacional de Grupo de Avaliação e Prevenção de Alterações de Linguagem (GAPAL). Audiology Communication
Research,v.20,n.3,p.269-73, 2015
Capacitação dos Agentes Comunitários de Saúdes para Promoção da Saúde e
Prevenção de Doenças
Autores: DANIELA MARIA GAIO; Lídia Posso Simionatto; Sandra Mara da Silva Toigo; Catiane Caus; Fabiano Popia. Instituição:
Secretaria Municipal de Saúde de Chopinzinho
Palavras-chave: Saúde, Agente Comunitário de Saúde
O Agente Comunitário de Saúde é o profissional que se destaca pela criação de um elo entre a Equipe de Saúde da Família e
as famílias, facilitando os trabalhos de vigilância e de promoção da saúde realizados pelas equipes multiprofissionais e também,
atua como elo entre o saber científico e o saber popular. O relato de experiência trata das ações desenvolvidas pelos Agentes
Comunitários de Saúde (ACS) no Programa de Saúde da Família do Município de Chopinzinho – PR, na atuação nos campos da
Promoção da Saúde e da Prevenção de Doenças. O trabalho se iniciou em meados de 2017, nas capacitações mensais desenvolvidas
com os ACS, com a proposta de levantar as principais condições de saúde da população de cada equipe e o total de população em
cada fase de vida, com o objetivo de conhecer o perfil populacional e a situação de saúde. A partir daí, os mesmos foram divididos
em oito equipes, e cada uma fez o levantamento de um tema que no momento apresentou-se importante: saúde da criança, do
adolescente, da mulher e gestante, do homem, do idoso, hipertensão e diabetes, tuberculose e hanseníase, cuidado domiciliar e
peridomiciliar. Durante cada encontro, as equipes apresentaram dois ou três temas, e os demais grupos discutiam o que havia sido
levantado, assim como acrescentavam ou modificavam o que acreditavam ser necessário. No final, foi desenvolvido o Guia do ACS,
o qual serve de base para as orientações realizadas nas visitas domiciliares e nas ações de educação em saúde. Neste ano, já foram
desenvolvidas ações de detecção de tuberculose e hanseníase, através de teatro com os próprios ACS, teatro de fantoches e salas
de espera; ações de prevenção aos criadouros do mosquito Aedes aegypti, através de visita domiciliar conjunta com os Agentes
de Endemias e a Vigilância Sanitária; ação: Chopinzinho é 12 por 8, na prevenção e detecção precoce da hipertensão arterial, com
aferição da pressão arterial, atividades físicas, orientação sobre o consumo de sódio e distribuição de mudas de temperos; ações
de combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, através de salas de espera, panfletagens e orientações à
população sobre o assunto, além de uma ação conjunta entre a Vigilância Sanitária e a Polícia Rodoviária Estadual. Observou-se
que a partir deste trabalho, os ACS tornaram-se co-autores das próprias ações/orientações dispensadas às famílias, assim como
estimulamos o desenvolvimento de ações educativas de promoção da saúde e prevenção de doenças.
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