Page 88 - ANAIS_4º Congresso
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EIXO: ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE



                 Confiança Materna para o Aleitamento Materno

                 Autores: GÉCICA GRACIELI WUST DE MORAES; Bruna Saionara Martins; Claudia Silveira Viera; Beatriz Rosane Gonçalves De Oliveira
                 Toso; Marialda Moreira Christoffel. Instituição: Universidade Estadual do Oeste do Paraná- Unioeste
                 Palavras-chave: Aleitamento Materno, Auto Eficácia, Mãe.
                 Introdução: Mesmo com tantos benefícios do aleitamento materno exclusivo, a adesão no Brasil é menor que 50%. Dentre os
                 vários aspectos que influenciam no desmame precoce, tem-se a frágil confiança materna em seu potencial de amamentar.
                 Reconhecer o grau de autoconfiança materno no pré-natal, possibilitará planejar o cuidado conforme a necessidade e dificuldade
                 individual. Estimular a competência influenciará no nível da confiança materna, melhorando sua percepção da capacidade de
                 amamentar e reduzindo riscos de desmame precoce. Objetivo: Identificar a autoconfiança referente ao aleitamento materno em
                 gestantes acompanhadas em unidades de saúde do município de Cascavel. Material e Métodos: Estudo transversal, a amostra
                 foram  gestantes  cadastradas  no  SIS  Pré-natal  em  unidades  de  saúde  de  município  estudado.  Nas  consultas  de  pré-natal
                 agendadas, aplicou-se a escala de autoconfiança materna - Breastfeeding Self-Efficacy Scale (BSES). Análise por estatística
                 descritiva. Na BSES, a gestante recebe pontuação conforme grau de concordância com a resposta de cada item, total de
                 pontos varia de 9 a 45. A pontuação entre 9-21 pontos refere-se a baixa eficácia; de 22-33 pontos a média eficácia e de 34-45
                 pontos a alta eficácia. Resultado: Das 48 gestantes avaliadas residem nas diferentes regiões da cidade, 52% são primíparas e
                 delas 37% tem alta eficácia para o aleitamento; 48% já tiveram a experiência de amamentar e delas 40% ficaram com alta eficácia.
                 Das mulheres entrevistadas, 4% não possuem renda, 25% tem renda familiar de um salário mínimo; 42% recebem dois salários
                 mínimos; 23% tem renda de três salários e 6% recebem quatro salários. A idade variou de 16 anos a 38 anos, 38% estão na faixa
                 dos 16 ao 21, 35% entre 22 a 27 anos e, 8% tinham de 34 a 39 anos. 100% da amostra tinha intenção de amamentar. Em relação aos
                 escores da escala, 77% apresentaram alta eficácia, 21% média eficácia e 2% com baixa eficácia. Conclusão: Observa-se que as
                 gestantes avaliadas têm autoconfiança para o aleitamento materno com alta eficácia já no pré-natal. Aquelas com experiência
                 de amamentar previa tiveram mais autoconfiança no aleitamento do que gestantes primíparas. A escala mostrou-se efetiva para
                 identificar as gestantes em risco de desmame precoce devido a baixa autoconfiança. Com esse conhecimento, os profissionais
                 de saúde podem propor estratégias no pré-natal para empoderá-las para o aleitamento pós-parto.



                 Conhecimento das Plantas Medicinais Utilizadas Pelos Usuário da UBS/CSE de
                 Umuarama.

                 Autores: ROBERT PATRICK CESTARI DOS SANTOS; Elisangela Da Cunha Smaniotto; Marlene Ines Wietzikoski Halabura; Irineia Paulina
                 Baretta. Instituição: Universidade Paranaense - UNIPAR
                 Palavras-chave: Plantas medicinais; conhecimento popular; atenção primária em saúde.

                 Introdução: No Brasil, o emprego de plantas medicinais é bastante utilizado, sendo que “82% da população [...] utiliza produtos à
                 base de plantas medicinais nos seus cuidados com a saúde” (BATISTA; VALENÇA, 2012, p. 294), nosso trabalho em conformidade
                 com a política e programa nacional de plantas medicinais e fitoterápicos (PNPMF) visa recuperar e ressaltar o conhecimento
                 popular sobre o uso de plantas medicinais (BRASIL, 2016). Objetivo: Identificar o uso de plantas medicinais utilizadas, suas
                 finalidades, frequência, quem indicou e o conhecimento dos usuários da UBS/CSE de Umuarama. Método: Trata-se de uma
                 pesquisa de campo, de natureza quantitativa, descritiva e exploratória, foi realizada por meio de um questionário estruturado
                 composto por 10 questões, aplicado no mês de maio de 2018 aos usuários da UBS/CSE que autorizaram sua participação
                 no estudo a partir da assinatura no termo de consentimento livre e esclarecido, aprovada pelo comitê de ética sob parecer
                 Nº  2.653.319.  Resultado:  Dos  50  entrevistados  78%  são  do  gênero  cis  feminino  e  22%  são  do  gênero  cis  masculino.  Em
                 relação à escolaridade, 38% tinha o ensino fundamental completo e apenas 20% ensino fundamental incompleto, 20% ensino
                 médio completo e 6% ensino médio incompleto, 16% ensino superior completo e 14% ensino superior incompleto. Dentre os
                 participantes da pesquisa 94% afirmaram que já utilizou ou utilizam plantas medicinais, 6% disseram que não utilizam. Em
                 relação ao tempo de uso, 72% afirmaram utilizar as plantas medicinais somente quando se sentem em desconforto, 16% usam
                 todos os dias, 6% uma vez ao mês e 6% uma vez na semana. As formas de preparo mais utilizadas pelos usuários foram chá
                 92%, folha 40% e casca 30%. Sobre o local onde adquirem as plantas, 52% respondeu que compra em lojas especializadas, 50%
                 cultiva as plantas no próprio quintal, 34% com seus vizinhos, 30% em feira e 6% em outros. As plantas medicinais mais utilizadas
                 são: erva cidreira 80%, hortelã 72%, camomila 70% e erva doce 68%. As plantas medicinais são utilizadas pelos usuários para:
                 estresse/calmante 56%, gripe 52%, mal-estar 52%, tosse 38% e para dor em geral 42%. A indicação do uso costuma ser feita:
                 família 78%, amigos 36%, pastoral da saúde e vizinhos 22% cada, médico 6%, enfermeiro 2% e outros com 6%.



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