Page 106 - ANAIS 6ª MOSTRA PARANAENSE DE PESQUISAS E DE RELATOS DE EXPERIÊNCIAS EM SAÚDE
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EIXO: PROMOÇÃO, PREVENÇÃO E VIGILÂNCIA EM SAÚDE  EIXO: PROMOÇÃO, PREVENÇÃO E VIGILÂNCIA EM SAÚDE



                 CARACTERIZAÇÃO DO CONSUMO DE PSICOFÁRMACOS POR ESTUDANTES DE UMA
                 UNIVERSIDADE PÚBLICA
                 Autores: TELMA R FARES GIANJACOMO | Amanda Youssef Peres, Camila C Ludardelli Zanfrilli, Cecília Valério Martins, Gabriel Silvério de
                 Souza, Edmarlon Girotto. Instituição: Universidade Estadual de Londrina (UEL)
                 Palavras-chave: Saúde do estudante. Psicofármacos. Farmacoepidemiologia.
                 Introdução:  O  uso  racional  de  medicamentos  é  um  aspecto  importante  a  ser  avaliado  em  estudantes  universitários,  entre
                 estes medicamentos destacam-se os psicofármacos. Os psicofármacos possuem ação no sistema nervoso central e podem
                 causar dependência física e ou psíquica, exercem efeito sobre a função mental, diminuição da fadiga, aumento da atividade
                 motora, sonolência, sedação e até mesmo confusão mental. Objetivo: Caracterizar o consumo de psicofármacos por estudantes
                 de  uma  universidade  pública.  Método:  Estudo  transversal,  integrante  do  projeto  “GraduaUEL  – Análise  da  Saúde  e  Hábitos
                 de Vida dos Estudantes de Graduação da UEL”, sendo a coleta de dados realizada por meio de um questionário online, que
                 apresentava questões sobre aspectos sociodemográficos, perfil acadêmico, hábitos de vida, condições de saúde e o consumo
                 de  medicamentos  de  uso  contínuo.  Para  tal,  foi  realizado  o  autopreenchimento  de  questões  sobre  nome  do  medicamento
                 utilizado, e quem realizou a indicação ou prescrição do mesmo. Os dados foram analisados utilizando-se o programa Statistical
                 Package for the Social Sciences® versão 20.0, com realização de análise estatística descritiva por meio da média e desvio-padrão
                 para variáveis contínuas e frequências para os dados categóricos. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da
                 Universidade Estadual de Londrina. Resultados: Participaram do estudo 3.245 estudantes, sendo 68,8% mulheres, idade média
                 de  21,76  (±4,33)  anos.  Dentre  os  analisados,  12,2%  relataram  fazer  uso  de  psicofármacos.  Quando  questionados  sobre  quem
                 prescreveu/indicou o medicamento, 96,5% informaram que foi o profissional médico. Entre os fármacos, segundo a classificação
                 terapêutica, observou-se maior prevalência de antidepressivos (73,0%), antipisicóticos (8,9%) e hipnóticos e sedativos (7,5%). Os
                 fármacos mais utilizados foram o cloridrato de sertralina (15,4%), oxalato de escitalopram (14,5%) e cloridrato de fluoxetina (9,7%).
                 Conclusão: Percebeu-se elevado consumo de psicofármacos, com destaque para os antidepressivos, os inibidores seletivos da
                 receptação de serotonina. Assim, torna-se importante o manejo adequado de estudantes no que se refere à saúde mental, com
                 oferta de serviços adequada para tal.



                 CARACTERIZAÇÃO DO CONSUMO DE MEDICAMENTOS POR ESTUDANTES DE UMA
                 UNIVERSIDADE PÚBLICA

                 Autores: TELMA R FARES GIANJACOMO | Amanda Youssef Peres, Camila C Ludardelli Zanfrilli, Gabrielly Marques Justo, Gabriel Silvério
                 de Souza, Edmarlon Girotto. Instituição: Universidade Estadual de Londrina (UEL)

                 Palavras-chave: Saúde do estudante. Medicamentos. Farmacoepidemiologia.
                 Introdução: O uso racional de medicamentos é um aspecto importante a ser avaliado em estudantes universitários. O padrão
                 de utilização de medicamentos numa comunidade é reconhecido, pela Organização Mundial de Saúde, como um importante
                 indicador sanitário, contribuindo para identificar as suas principais doenças e estimar as respectivas prevalências, assim como para
                 melhor conhecer a forma como as populações utilizam os recursos terapêuticos. Entretanto, são poucos estudos que avaliação
                 este padrão de consumo em populações mais jovens, como estudantes universitários. Objetivo: O presente tem como objetivo
                 caracterizar o consumo de medicamentos por estudantes de uma universidade pública. Método: Estudo transversal, integrante
                 do projeto “GraduaUEL – Análise da Saúde e Hábitos de Vida dos Estudantes de Graduação da UEL”, o qual, de forma online,
                 avaliou aspectos sociodemográficos, perfil acadêmico, hábitos de vida, condições de saúde e o consumo de medicamentos
                 de uso contínuo por estudantes da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Por meio do autopreenchimento eletrônico, os
                 estudantes informaram sobre os medicamentos utilizados nos 15 dias anteriores a realizada da pesquisa, além da indicação
                 do mesmo. Os dados foram analisados utilizando-se o programa Statistical Package for the Social Sciences® versão 20.0. O
                 projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UEL. Resultados: Participaram desta investigação 3.245 estudantes,
                 sendo 31,2% homens, e idade média de 22,10 (±4,30) anos. Dos avaliados (N=3.245), 32,1% relataram fazer uso de ao menos um
                 medicamento de uso contínuo. Quando indagados sobre quem prescreveu/indicou o medicamento, 92,9% informaram que foi
                 médico. Entre os fármacos, quando classificados pelo grupo anatômico, observou-se maior prevalência daqueles de ação no
                 sistema nervoso central (47,1%), aparelho gênito-urinário e hormônios sexuais (23,2%), preparações hormonais sistêmicas (6,87%)
                 e sistema respiratório (6,4%). Quando classificados segundo denominação genérica, os medicamentos mais utilizados foram a
                 drosperidona+etinillestradiol (8,3%), a levotiroxina (6,1%) e o cloridrato de sertralina (6,0%). Conclusão: Os resultados mostram que
                 cerca de um terço dos estudantes consumiam medicamentos de uso contínuo, com destaque para contraceptivos, hormônios
                 da tireoide e antidepressivos.



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