Page 107 - ANAIS 6ª MOSTRA PARANAENSE DE PESQUISAS E DE RELATOS DE EXPERIÊNCIAS EM SAÚDE
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EIXO: PROMOÇÃO, PREVENÇÃO E VIGILÂNCIA EM SAÚDE
PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA E O CONSUMO DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS ENTRE
UNIVERSITÁRIOS DE UMA INSTITUIÇÃO PRIVADA DE ENSINO
Autores: HELEN CAROLINE PEREIRA | Cindy Micaely Nucitelli , Fernanda Guidi Fabris , Marcela de Souza Oliveira Santos , Ana Claúdia do
Nascimento , Alessandro Rolim Scholze. Instituição: Universidade Norte do Parana -UNOPAR - Bandeirantes -PR
Palavras-chave: Atividade física. Universitários. Álcool/drogas.
Introdução: O consumo de álcool e outras drogas é um hábito presente na sociedade, considerado um grave problema de
saúde pública que atinge diferentes contextos sociais, como as instituições de ensino (IES). O ambiente universitário deixa o
estudante vulnerável para comportamentos de risco, entre eles, uma alimentação inapropriada, sedentarismo, relações sexuais
desprotegidas, estresse, consumo de álcool e outras drogas e outros. Objetivo: Analisar a relação entre a prática de atividade física
e o consumo de álcool e outras drogas entre universitários de uma instituição privada. Método: Estudo transversal, desenvolvido
com 105 universitários de uma IES privada de um município do sul do Brasil. A coleta de dados ocorreu no período de novembro
de 2019 a março de 2020, utilizou dois instrumentos, sendo um para caracterização sociodemográfica, acadêmica e hábitos de
vida, e a escala Alcohol, Smoking and Substance Involvement Screening Test. A análise estatística foi realizada no programa
Statistical Package of Social Sciences, versão 20.0 de forma descritiva. Esta pesquisa recebeu o parecer favorável sob n. 2.856.922.
Resultados: Houve um total de 105 participantes com idade média de 27,08 anos (variando entre 18 a 46 anos), destes (n=62;59%)
eram do sexo masculino e (n=64;61%) solteiros. Ao analisar os hábitos de vida, (n=76;72,4%) possuem alguma religião, (n=57;54,3%)
praticavam atividade física, com frequência média de 2,78 vezes por semana. Quanto ao consumo de substâncias psicoativas na
vida, (n=27;25,7%) experimentaram tabaco, (n=64;61%) álcool e (n=13;12,4%) maconha e, nos últimos três meses, nota-se que o álcool
foi a mais relatada (n=22;21%) semanalmente, (n=12;11,4%) mensalmente e (n=8;7,6%) diariamente, seguido pelo tabaco (n=7;6,7%)
diariamente/tabagista e a maconha (n=5;4,8%) mensalmente. Ao relacionar a prática de atividade física e o consumo de substância,
verifica-se que, tabaco (n=22;53,7%), álcool (n=51;83,6%) e a maconha (n=9;27,3%) se relacionaram com a prática de atividade física,
sendo que, entre os indivíduos que praticam alguma atividade física a frequência de consumo foi maior exceto para maconha.
Conclusão: Verifica-se que, a prática de atividade física entre os universitários não é considerado um fator de proteção, visto que,
o consumo de substância se relacionou positivamente entre aqueles que praticam. Assim, sugere-se medidas educativas sobre o
uso de substâncias em geral, para pais, professores e universitários.
CONSUMO DE ÁLCOOL ENTRE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS E SUA RELAÇÃO COM
SINTOMAS SOBRE DISTÚRBIOS PSÍQUICOS MENORES
Autores: CINDY MICAELY NUCITELLI | Helen Caroline Pereira, Fernanda Guidi Fabris, Marcela de Souza Oliveira Santos, Ana Claúdia do
Nascimento, Alessandro Rolim Scholze. Instituição: Universidade Norte do Paraná-UNOPAR
Palavras-chave: Estudantes. Saúde mental. Abuso de álcool.
Introdução: Distúrbios Psíquicos Menores (DPMs) são sintomas encontrados na maioria dos estudantes universitários, caracterizado
por sintomas como ansiedade, fadiga, insônia, irritabilidade, depressão e redução da concentração. Estes distúrbios podem causar
consequências negativas para a saúde mental, provocando prejuízos no desenvolvimento acadêmico, baixo rendimento, aumento
no abandono/desistência do curso, suicídio e consumo de álcool. Objetivo: Analisar o consumo de álcool entre estudantes
universitários e sua relação com sintomas sobre Distúrbios Psíquicos Menores. Método: Estudo transversal, desenvolvido com
estudantes de três cursos do ensino superior de uma instituição privada de ensino. Participaram alunos matriculados nos cursos
e com idade superior a 18 anos. Os dados foram coletados no período de novembro de 2019 a março de 2020, utilizou dois
instrumentos, um de caracterização sociodemográfica e acadêmica e a escala Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT-C).
A análise dos dados se deu de forma descritiva, por frequência absoluta, relativa, média e valores mínimo-máximo. Para realizar as
análises utilizou o programa Statistical Package of Social Sciences, versão 20,0 e obteve parecer favorável n° 2.856.922. Resultados:
Participaram 105 universitários, predominando sexo masculino (n=62;59%), raça branca (n=72;68,6%), solteiros (n=64;61%). Referente
à graduação (n=59;56,2%) eram de agronomia, (n=29;27,6%) enfermagem e (n=16;15,2%) administração. Ao questionar se os estudos
causam algum sintoma de DPMs (n=63;60%) relataram depressão, (n=33;31,4%) perda senso de humor, (n=23;21,9%) ansiedade,
(n=20;19%) cefaléia, (n=45;42,9%) perda de apetite/peso e (n=16;15,2%) excesso de apetite/aumento do peso. Quanto a satisfação
com o curso (n=49;46,7%) encontram-se satisfeitos, porém, (n=54;51,4%) tinham vontade de desistir do curso. Ao analisar se, quem
consome seis ou mais doses em única ocasião desenvolve algum sintoma de DPMs, nota-se que, (n=9;50%) apresentam ansiedade,
(n=29;58%) depressão, (n=18;66,7%) perda do sendo de humor, (n=23;62,2%) perda do peso/apetite e (n=5;35,7%) aumento do peso/
apetite. Conclusão: Evidencia-se que os estudantes desenvolvem sintomas referentes aos DPMs e que o consumo de álcool
possui relação com estes distúrbios principalmente sintomas relacionados à depressão e perda do peso/apetite. Assim, sugere-
se o desenvolvimento de ações preventivas no contexto universitário para a saúde destes jovens
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