Page 113 - ANAIS 6ª MOSTRA PARANAENSE DE PESQUISAS E DE RELATOS DE EXPERIÊNCIAS EM SAÚDE
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EIXO: PROMOÇÃO, PREVENÇÃO E VIGILÂNCIA EM SAÚDE



                 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS NASCIDOS VIVOS DE 2008 A 2018 NOS MUNICÍPIOS DA
                 14ª REGIONAL DE SAÚDE

                 Autores: VANESSA DUARTE DE SOUZA | Hanna Carolina Aguirre, Willian Augusto de Melo, Maria Antonia Ramos Costa, João Pedro
                 Rodrigues Soares, Natália Orleans Bezerra. Instituição: Universidade Estadual do Paraná-UNESPAR

                 Palavras-chave: Nascidos vivos. Malformação congênita. Anomalia congênita.
                 Introdução: A malformação congênita ou anomalia congênita pode ser definida como todo defeito na constituição de algum
                 órgão  ou  conjunto  de  órgãos  que  determine  uma  anomalia  morfológica  estrutural  presente  no  nascimento  devido  à  causa
                 genética ambiental ou mista. Segundo o sistema de nascidos vivos (SINASC) nos 28 municípios de abrangência da 14ª Regional
                 de Saúde do Paraná o total de nascimentos do ano de 2008 a 2018 totalizam 40.833 nascimentos dentre estes 232 apresentando
                 algum tipo de anomalia congênita. Objetivo: Identificar o perfil epidemiológico dos nascidos vivos do ano 2008 a 2018 com
                 algum tipo de malformação congênita nos municípios pertencentes a 14ª Regional de Saúde. Método: Trata-se de um estudo
                 observacional  de  caráter  analítico  com  abordagem  transversal  retrospectiva.  Onde  os  dados  foram  coletados  por  meio  do
                 sistema  de  informações  de  saúde TABNET  disponível  para  acesso  no  site  da  Secretaria  Estadual  de  Saúde  do  Paraná.  Foi
                 escolhido as variáveis epidemiológicas, sexo, peso ao nascer, APGAR no 5º minuto e APGAR no 1º minuto de vida dos nascidos
                 vivos nos anos de 2008 a 2018 nos municípios de abrangência da 14ª Regional de Saúde. Resultados: Diante da variável sexo,
                 37.9% são do sexo feminino e 61.2% são do sexo masculino e 0.8% tiveram seu sexo ignorado. Na variável peso ao nascer 3.4%
                 apresentaram entre 0 a 999g, 4.7% apresentaram 1000 a 1499g, 21,9% apresentaram 1500 a 2499g, 24.1% apresentaram 2500
                 a 2999g, 40.9% apresentaram 3000 a 3999g e por fim 4.7% apresentaram 4000g e mais. Ao avaliar o APGAR no 5º minuto de
                 vida 12.9% apresentaram APGAR entre 1 e 5, 84% apresentaram APGAR de 6 a 10 e 3% tiveram o APGAR não informado. Quanto
                 ao APGAR no 1º minuto de vida 28% apresentaram APGAR entre 1 e 5, 69.3% apresentaram APGAR entre 6 e 10 e 2.5% tiveram
                 o APGAR não informado. Conclusão: É notável a prevalência da ocorrência de malformação congênita nos nascidos vivos do
                 sexo masculino, evidenciando desta forma a necessidade de estudos mais complexos onde seja analisados dados secundários
                 presentes no momento do nascimento como prontuários, declarações de nascidos vivos, carteirinhas da mãe e do recém-
                 nascido afim de subsidiar as discussões acerca dos fatores de risco para a ocorrência de MFC e encontrar uma forma mais
                 adequada para a prevenção desses nascimentos.



                 OUTUBRO ROSA: CAMPANHA PELA SAÚDE DA MULHER

                 Autores: CAROLINE VEIGA DE SOUZA | Bianca Carneiro Fortunato Moreno, Carla Paes Manfio , Gustavo Abud Priedols, Linda Bitencourt
                 Cabral. Instituição: Universidade Estadual de Londrina
                 Palavras-chave: Diagnóstico precoce. Prevenção. Orientação.
                 Caracterização do problema: O Instituto Nacional de Câncer estima, em 2020, para os cânceres de mama e de colo de útero,
                 incidências de 29,7% e 7,4%, respectivamente. O câncer de mama é o câncer de maior prevalência entre as mulheres, seguido
                 pelo de colón/reto e de colo de útero. Tendo em vista a promoção da saúde feminina, em meio ao mês temático Outubro Rosa, a
                 IFMSA Brazil UEL (Comitê Local da International Federation of Medical Students’ Association) realizou, em parceria com a empresa
                 Tata Consultancy Services Londrina e com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (INFRAERO), uma campanha
                 direcionada  à  propagação  de  informações  a  respeito  do  câncer  de  mama  e  do  câncer  de  colo  de  útero.  Fundamentação
                 teórica: A principal forma de combate ao câncer de mama e de colo de útero é o diagnóstico precoce. Para isso, as mulheres
                 devem conhecer os exames preventivos e a necessidade de realizá-los. Assim, campanhas de conscientização adquirem muita
                 importância nesse cenário, ao levar informações, sanar dúvidas e enfatizar o impacto da detecção precoce nas chances de cura.
                 Descrição da experiência: Os interessados em participar da campanha foram capacitados em uma palestra sobre o tema. No
                 Aeroporto Municipal de Londrina, foi realizada uma ação conscientizadora com seus passageiros e funcionários, os quais receberam
                 panfletos informativos e orientações sobre o câncer de mama e de colo de útero, principalmente no que se refere aos sintomas,
                 fatores de risco e medidas de prevenção. Na empresa Tata Consultancy Services Londrina, foram realizadas duas palestras
                 sobre o assunto para seus funcionários, além da distribuição de panfletos. Em todos os momentos da campanha, foi ressaltada a
                 importância da realização dos exames preventivos. Efeitos alcançados: No aeroporto foram abordadas, aproximadamente, 500
                 pessoas. Em relação à palestra na empresa Tata Consultancy Services, participaram 30 funcionários. Segundo os participantes,
                 os pontos abordados mais marcantes foram: o fato do câncer de mama acometer homens; os riscos causados pelo excesso de
                 mamografias e esclarecimentos a respeito de quando procurar ajuda médica. Recomendações: Campanhas como essa devem
                 ser frequentes, visto seu grande poder informativo e de incentivo à realização de acompanhamento médico preventivo.



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