Page 115 - ANAIS 6ª MOSTRA PARANAENSE DE PESQUISAS E DE RELATOS DE EXPERIÊNCIAS EM SAÚDE

EIXO: PROMOÇÃO, PREVENÇÃO E VIGILÂNCIA EM SAÚDE

ARCO ÍRIS DA PREVENÇÃO - UM DESAFIO NO LEQUE DAS AÇÕES

Autores: ANA PAULA KLOSOVSKI | Ana Paula Klosovski. Instituição: Unidade de Atenção Primária Saúde da Família

Palavras-chave: Prevenção. Informação. Ações.
Através do calendário com datas comemorativas suas cores relacionadas, foi realizado um cronograma anual para inserir essas
cores como informações diárias , a equipe trabalha em conjunto para decorar a unidade de acordo com o tema e a cor proposta
no mês , e é realizado informações através de painéis, cartazes, panfletos, dinâmicas, horários estendidos , informativos, além de
mini palestras todos os dias na sala de espera. A unidade fica colorida o ano todo, e cada cor chama atenção para uma prevenção
de acordo com exemplo. Janeiro Branco prevenção saúde Mental, Fevereiro Roxo e Laranja prevenção sobre Lúpus Fibromialgia
e Mal de Alzheimer,Março Azul. O Março Azul traz o debate sobre a prevenção ao câncer colorretal, O Março Azul traz o debate
sobre a prevenção ao câncer colorretal, Abril Verde significa a conscientização sobre a importância da segurança no trabalho, O
Maio Amarelo reacende o debate sobre a prevenção de acidentes de trânsito, Vermelho é a cor comemorativa do mês de junho
sobre a importância da doação de sangue, O Julho Amarelo traz à tona a conscientização sobre as hepatites virais e também sobre
o câncer ósseo, O Agosto Dourado é o mês de informação sobre o aleitamento materno, junto com agosto azul sobre saúde do
homem, setembro é o amarelo, que tem como objetivo a prevenção ao suicídio, Sendo o mês mais divulgado e conhecido por
todos, o Outubro Rosa sobre o câncer de mama,O mês de novembro sobre câncer próstata, Dezembro Vermelho sobre AIDS.A
experiência rendeu resultados positivos para a prevenção em saúde, um ano após as ações mensais percebermos uma diminuição
de consultas eletivas, um aumento nos rastreamentos de câncer de colo do útero, hanseníase, hepatites B, hepatite C, sífilis , HIV,
novos diagnósticos de diabetes tipo II , maior procura por ajuda psicológica, maior adesão antitabaco, o trabalho aumentou mas
as recompensas são excelentes. Comparando 2018 com 2019, obteve-se os seguintes resultados: Consultas Médicas: redução
de 24%; Rastreamento de tuberculose: aumento de 61%; Rastreamento de hanseníase: aumento de 194%; Pré-natal: redução de
6%; Aumento na participação no pré-natal do parceiro; preventivos de colo do útero realizados pela primeira vez na faixa etária
preconizada; aumento na procura para realização de mamografia.O Sucesso da iniciativa reforça que atividades dessa natureza
podem contribuir para a construção de um SUS universal integral e equânime.A informação é o que move uma população.

LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DOS PRINCIPAIS AGRAVOS DE SAÚDE BUCAL NO
MUNICÍPIO DE IBIPORÃ-PR

Autores: ADRIANA FUJIMURA PROENÇA | Maria Luiza Hiromi Iwakura Kasai, Ana Paola Fernandes Rolim. Instituição: Prefeitura Municipal
de Ibiporã/Universidade Estadual de Londrina

Palavras-chave: Saúde bucal. Vigilância em saúde. Cárie dentária.
Introdução: A cárie dentária ainda é uma das doenças mais prevalentes da atualidade e um problema de saúde pública. O
município de Ibiporã realizou levantamentos epidemiológicos na área de Saúde Bucal em 2004, 2008, 2012, sendo o último,
em 2018. Objetivo: Esse trabalho objetivou conhecer as condições de saúde bucal e manter uma base de dados para auxiliar a
Vigilância em Saúde Bucal em seu planejamento e atividades. Método: Foram realizadas oficinas de trabalhos de padronização
diagnóstica e calibração das equipes pelo curso de Odontologia da UEL, por meio do Projeto de Extensão: Integração Ensino-
serviço de saúde para a realização de Levantamentos Epidemiológicos de Saúde Bucal. A pesquisa seguiu as orientações da
OMS que sugere a composição da amostra em idades-índice e grupos etários (18 a 36 meses; 5; 12; 15 a 19; 35 a 44 e idosos entre
65 a 74 anos). Índices utilizados: ceo e CPO-D, Índice Periodontal Comunitário, Índice de Fluorose Dentária da Comunidade, uso
e necessidade de prótese, alteração de tecido mole e Índice de trauma dentário em incisivos. Após a calibração (Kappa=0,77 e
0,73 para cárie dentária e fluorose dentária, respectivamente), foi iniciado o trabalho de campo, mediante termo de consentimento
assinado. As equipes realizaram os exames respeitando-se as normas de biossegurança. Resultados: Foram realizados 1596
exames em várias faixas etárias e regiões do município de Ibiporã. O ceo em 18 a 36 meses foi de 0,14; aos 5 anos: 1,18; e o
CPO-D aos 12 anos foi de 1,35; 15 a 19 anos: 1,87; 35 a 44: 11,36; e de 65 a 74 anos: 24,95. Apenas 13% dos examinados aos 12 anos
apresentavam-se com algum grau de fluorose e 99,7% sem trauma nos incisivos superiores. 71,4% dos adultos e 63,6% dos idosos
apresentaram cálculo. 52,02% dos avaliados com necessidade por algum tipo de prótese. Nos adultos, 1,74%e entre os idosos
7,64% apresentaram algum tipo de alteração na mucosa. Conclusão: Os resultados demonstram valores menores de CPO-D aos 12
anos e o aumento significativo de crianças livres de cárie quando comparados ao SB BRASIL 2010 e em relação aos levantamentos
anteriores. O número de crianças livres de fluorose é resultado de ações tomadas com o propósito de racionalizar a utilização do
flúor. Os resultados sugerem que houve ampliação do acesso aos serviços de odontologia com a implantação da Estratégia Saúde
da Família e o Centro de Especialidades Odontológicas, valorização de ações de educação em saúde e do auto-cuidado.

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