Page 10 - ANAIS 7ª Mostra Paranaense de Pesquisas e de Relatos de Experiências em Saúde
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com assistência humanizada, acolhedora com responsabilização e vínculos, valorizando os
princípios e diretrizes do SUS e atuando desde 2013 sobre os fatores de risco de doenças
cardiovasculares.
ANÁLISE DA COBERTURA DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA POR TERRITÓRIO DE
ABRANGÊNCIA EM UM MUNICÍPIO DA REGIÃO METROPOLITANA
Autores: MARCILENE DE PAULA | DOROTEIA APARECIDA HÖFELMANN. Instituição:
Universidade Federal do Paraná
Palavras-chave: Cobertura de Serviços de Saúde; Avaliação de Serviços de Saúde;
Estratégia Saúde da Família.
Introdução: A cobertura por parte das equipes de saúde da família está diretamente
relacionada ao acesso, equidade e qualidade dos serviços de saúde na atenção básica. A
Estratégia Saúde da Família (ESF) foi implantada pelo Ministério da Saúde em 1994 para a
reorganização da atenção básica e consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS). Uma de
suas diretrizes é a atuação em um território de abrangência delimitado e com número máximo
de pessoas na área. Estudos evidenciaram que municípios com melhor cobertura da ESF
apresentam melhores indicadores de saúde. Objetivos: Analisar a cobertura populacional da
ESF, por território de abrangência, em um município da Região Metropolitana de Curitiba.
Métodos: Estudo transversal abrangendo doze Unidades Básicas de Saúde, com dados da
força de trabalho obtida do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde e da população
por território por meio de relatórios do município. O percentual de cobertura foi obtido pela
relação entre o número de equipes e a população de cada território. As taxas de cobertura
foram categorizadas em quatro níveis: 1) até 25%; 2) de 26 a 50%; 3) de 51 a 75% e 4) mais
de 75%. Resultados/Discussão: Considerando dados oficiais, o município possuía uma
cobertura da Estratégia Saúde da Família de 65,2% em dezembro de 2018. Os dados
disponibilizados pelo município com a estimativa de população de cada território, apontam
para uma cobertura de 43,1% no mesmo ano. Considerando os dados estimados por
território, oito UBS cobriam menos de 50% da população e destas, uma apresentava menos
de 25% de cobertura, uma apresentou cobertura maior de 75%. Os resultados apontam para
a relação desproporcional entre o número de profissionais e a população adscrita, o que se
reflete no acesso e na qualidade dos serviços. A disparidade entre a cobertura oficial e a
realidade vivenciada pelas equipes fica evidente, bem como as diferenças existentes entre
os territórios de um mesmo município, confirmando a necessidade do planejamento da
implantação de novas equipes e dos processos de trabalho a partir da realidade do cotidiano
das equipes. Conclusões: A análise da cobertura da ESF revela um padrão de deficiência
de cobertura, com apenas uma exceção. Considerando que a Atenção Primária deve ser a
porta de entrada do sistema de saúde, a baixa cobertura exclui uma parcela da população do
acesso aos serviços, o que pode refletir no acesso, na qualidade dos serviços e na sobrecarga
da força de trabalho.
CONSTRUÇÃO DE INDICADOR PARA AVALIAÇÃO DA ASSISTÊNCIA AO PRÉ-NATAL E
PUERPÉRIO EM MUNICÍPIO DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA
Autores: MARCILENE DE PAULA | PAULO HENRIQUE PEIXOTO, DOROTEIA APARECIDA
HÖFELMANN. Instituição: Universidade Federal do Paraná
Palavras-chave: Indicadores de Qualidade em Assistência à Saúde; Avaliação de Processos
e Resultados em Cuidados de Saúde; Cuidado Pré-Natal.
Introdução: A atenção adequada ao pré-natal está relacionada a melhores resultados em
desfechos para o grupo materno infantil. Objetivo: Avaliar a qualidade do pré-natal em
municípios da região metropolitana de Curitiba, Paraná. Métodos: Estudo transversal, cuja
amostra consistiu de 12 Unidades Básicas de Saúde (UBS) e 341 mulheres com parto na