Page 157 - ANAIS 7ª Mostra Paranaense de Pesquisas e de Relatos de Experiências em Saúde
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                     propõe-se  o  desenvolvimento  de  um  aplicativo  que  aborda  questões  relevantes  ao
                     distanciamento  social  como  a  manutenção  de  atividade  física,  realização  de  exercícios
                     respiratórios,  alimentação  adequada,  saúde  mental  e  dor  com  objetivo  de  melhorar  a
                     qualidade de vida, oferecer ferramentas de mudança de hábitos e bem estar, incentivar a
                     prática de atividade física e exercícios respiratórios e impactar positivamente o grupo de risco
                     para  COVID-19  através  do  uso  de  tecnologias.  Descrição da  experiência:  Este  trabalho
                     acompanha a construção de um aplicativo móvel, utilizando o framework Flutter na linguagem
                     Dart, pois permite o desenvolvimento tanto para Android, quanto para IOS. A elaboração do
                     aplicativo  é  baseada  na  metodologia  de  desenvolvimento  ágil  XP,  possuindo  grande
                     comunicação entre a parte interessada e desenvolvedores, com divisão de tarefas entre a
                     equipe  e  feedbacks  constantes  além  da  abordagem  incremental.  Reflexão  sobre  a
                     experiência:A partir da experiência vivenciada, pode-se concluir que o uso de App como
                     ferramenta tecnológica educativa na promoção de saúde em meio à pandemia da COVID-19,
                     pode ser um recurso promissor visto a relevância do tema atualmente. O amplo acesso aos
                     smartphones  quanto  à  internet  móvel,  a  visibilidade  e  acessibilidade  dessa  ferramenta
                     encontram-se  em  um  cenário  de  progresso.  Recomendações:  Recomenda-se  melhor
                     divulgação  e  investimento  na  ferramenta,  devido  aos  benefícios  fornecidos  quanto  à
                     informatização  do  conteúdo  através  de  um  dispositivo  móvel  quase  que  indispensável
                     atualmente.


                     TELEMONITORAMENTO:  UMA  ESTRATÉGIA  DE  CUIDADO  LONGITUDINAL  EM
                     TEMPOS DA COVID-19.

                     Autores: TEREZINHA APARECIDA  CAMPOS  |  TATIANA MARTINS  LAZZARIN;  BEATRIZ
                     TALLULY  BESPALHOK;  MARCELA  SEDLACEK.  Instituição:  Programa  de  Atendimento
                     Residencial                                 -                                 PAR

                     Palavras-chave: Telemonitoramento; Lesões de Pele; Resolutividade.
                     Caracterização do problema: A pandemia causada pela COVID-19 trouxe a necessidade
                     de  reorganizar  o  processo  de  trabalho,  neste  sentido,  alguns  serviços  de  saúde  foram
                     suspensos e os profissionais realocados, para suprir as demandas excedentes. Diante disso,
                     o  Programa  de  Atendimento  Residencial/PAR  também  teve  que  se  readequar  para  dar
                     continuidade no cuidado, principalmente, aos pacientes com lesões complexas com demanda
                     de  curativos  de  alta tecnologia.  Uma vez  que,  que  o  cuidado  desses  pacientes,  antes  da
                     pandemia, era compartilhado com a Atenção Primária à Saúde (APS) e no período de março
                     a  setembro  de  2020  passaram  a  ser  manejados  apenas  pelo  PAR.  Justificativa:
                     Considerando  que  alguns  cuidados  não  poderiam  ser  descontinuados,  como  nos  casos
                     destes pacientes com lesões complexas, uma das estratégias encontradas pelo PAR foi o
                     telemonitoramento.  Objetivo:  Evidenciar  as  potencialidades  do  telemonitoramento,  com
                     ênfase  na  continuidade  do  cuidado  aos  pacientes  com  lesões  de  pele.  Descrição  da
                     experiência: Diante desta estratégia adotada, uma vez na semana o enfermeiro realizava o
                     contato  telefônico  com  o  paciente/cuidador  para  obter  informações  que  auxiliassem  na
                     continuidade ou nas alterações das condutas prévias. Indagava-se sobre o quadro clínico e
                     aspectos  da  lesão  como:  áreas  adjacentes,  edema,  bordas,  leito,  odor,  exsudato,  dor,
                     presença  ou  não  de  novas  lesões,  além  de  verificar  a  necessidade  de  insumos  para  os
                     curativos. Para isso utilizava-se linguagem de fácil compreensão das informações, a fim de
                     possibilitar a comunicação entre profissional/paciente/cuidador. Outro recurso complementar
                     utilizado foi o registro fotográfico das lesões, nos casos em que havia o termo para uso de
                     imagens  assinado.  Reflexão  sobre  a  experiência:  O  telemonitoramento  permitiu  o
                     fortalecimento e a continuidade do cuidado. Desse modo, foi possível detectar que as lesões
                     não pioraram e os pacientes não necessitaram de internação hospitalar por complicações das
                     mesmas,  ao  contrário,  algumas  evoluíram  para  cicatrização.  Com  isso,  notou-se  que  a
                     continuidade  das  ações  do  programa,  mesmo  que  de  forma  remota,  foi  efetiva.
                     Recomendações: O telemonitoramento mostrou-se uma alternativa viável e eficaz para o
                     seguimento das ações. Tanto é que, atualmente, esta ferramenta continua sendo utilizada
                     pela equipe como parte dos instrumentos de trabalho, possibilitando uma nova forma de gerir
                     o cuidado com os demais profissionais da Rede de Atenção à Saúde (RAS).
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