Page 257 - ANAIS 7ª Mostra Paranaense de Pesquisas e de Relatos de Experiências em Saúde
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                     RELATO DE EXPERIÊNCIA: ATUAÇÃO EM TEMPOS DE PANDEMIA NO AMBULATÓRIO
                     DE  DOENÇAS  CRÔNICAS  NÃO  TRANSMISSÍVEIS  DO  CISVIR  DE  APUCARANA/PR

                     Autores: LILIAN FERREIRA DOMINGUES. Instituição: Cisvir- Consórcio Intermunicipal de
                     saúde do Vale Ivaí e região

                     Palavras-chave: Covid-19; Doenças não Transmissíveis; Pandemia
                     Caracterização do problema: A COVID-19 desde o seu surgimento, tem causado enorme
                     ameaça à saúde pública mundial, adquirindo o status de pandemia em 11 de março de 2020 .
                     Em  vista  da  situação  pandêmica,  os  serviços  de  saúde  precisaram  se  reorganizar  para
                     continuar prestando atendimento às pessoas com condições de saúde que demandam um
                     acompanhamento contínuo. No contexto das condições crônicas, os profissionais de saúde
                     têm um papel fundamental em manter a motivação das pessoas na adesão ao tratamento
                     medicamentoso e mudanças de comportamento, como dieta e exercícios. Objetivos: Relatar
                     a  experiência  da  equipe  multiprofissional  durante  a  pandemia  no  acompanhamento  aos
                     usuários  com  doenças  crônicas  não  transmissíveis  como  hipertensão  arterial  e  diabetes
                     mellitus de alto risco. Descrição da experiência: Realizadas novas estratégias para que se
                     possa continuar a assistência e cuidado com os usuários, para tanto a equipe realiza contatos
                     via telefone com os pacientes que estão em acompanhamento no AAE, verificando planos de
                     cuidados e sintomas. Também ainda no que se refere aos acompanhamentos há um trabalho
                     com a atenção primária, fornecendo orientações, bem como a organização de atendimentos
                     descentralizados, ou seja, nos municípios que são contemplados neste programa, sendo eles:
                     Bom sucesso, Califórnia, Cambira, Kaloré, Marilândia do Sul, Marumbi, Mauá da Serra e Novo
                     Itacolomi.  Estes  atendimentos  são  agendados  com  hora  marcada,  evitando  assim  as
                     aglomerações, os usuários acima de 60 anos são orientados a enviar um responsável para a
                     consulta com medicações, exames clínicos, possíveis queixas, e a estes são entregues as
                     devidas recomendações nutricionais e orientações para manejo de ansiedade em tempos de
                     pandemia. Reflexão sobre a experiência: Por meio dos atendimentos itinerantes foi possível
                     fortalecer o vínculo e parceria com a atenção primária e, mesmo em tempos de pandemia,
                     está sendo possível realizar assistência aos usuários, não só presencial, como também no
                     formato dos teleatendimentos. Recomendações: Visto que o contexto da pandemia pode
                     desencadear diversos fatores que interferem diretamente na desestabilização das doenças
                     crônicas,  o  paciente  ter  a  possibilidade  de  contar  com  o  autocuidado  apoiado  e
                     descentralizado se mostrou um mecanismo de sucesso na continuidade do tratamento em
                     tempos de isolamento. Portanto, recomenda-se que o estreitamento de laços com a APS
                     ocorra ao longo de todo o processo de tratamento.


                     IMPLEMENTAÇÃO DE UMA UNIDADE DE RETAGUARDA PARA HOSPITALIZAÇÃO DE
                     PACIENTES COM COVID-19

                     Autores:  PAULO  HENRIQUE  COLTRO  |  TATIANE  CAROLINE  BOUMER,  CARLOS
                     EDUARDO VALIM, FLAVIA MATTOS, FERNANDA ALVES RIBEIRO, LARISSA TELEGINSKI
                     WARDENSKI.  Instituição:  Fundação  Estatal  de  Atenção  à  Saúde  de  Curitiba

                     Palavras-chave: COVID-19; Equipe Multiprofissional
                     Caracterização  do  problema:  Com  o  agravo  da  pandemia  de  COVID-19  e  aumento  na
                     demanda de leitos, medidas precisaram ser tomadas para o acolhimento de pacientes com
                     necessidade de internamento. Dentre as estratégias escolhidas, foi a criação de uma Unidade
                     de Retaguarda Hospitalar (URH), que se utiliza de uma estrutura física já existente para a
                     rápida criação de leitos destinados a hospitalização. Justificativa: Com essa estratégia foi
                     possível garantir agilidade ao processo de estruturação e promover qualidade na assistência.
                     Objetivo: Descrever a experiência da implementação de uma URH para internamento de
                     pacientes acometidos por COVID-19 em tempos de pandemia. Descrição da experiência:
                     Para  a  implementação  da  URH  foi  utilizada  a  estrutura  de  uma  Unidade  de  Pronto
                     Atendimento  (UPA),  a  qual  já  possuía  instalações  adequadas  para  criação  de  quartos  de
                     enfermaria e leitos destinados a emergência e suporte ventilatório. A unidade já dispunha de
                     médicos,  enfermeiros  e  técnicos  de  enfermagem  em  seu  quadro  funcional,  porém
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