Page 261 - ANAIS 7ª Mostra Paranaense de Pesquisas e de Relatos de Experiências em Saúde
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                     DESCRIÇÃO DOS TESTES DE ESFORÇOS UTILIZADOS DURANTE A AVALIAÇÃO DE
                     PACIENTES PÓS COVID 19 EM USO DE OXIGENIOTERAPIA DOMICILIAR.

                     Autores: CARLA C ZIZCYCKI DA SILVA | LETICIA DE PIETRO FURINI GARDEZ, LARISSA
                     PINA  DOS  SANTOS,  BRUNO  DOS  SANTOS  SILVA,  TAYSA  GERMANO  DE  LIMA.
                     Instituição: Fundação Estatal de Atenção à Saúde de Curitiba

                     Palavras-chave: Reabilitação; Pós-COVID; Oxigenioterapia
                     A  intolerância  aos  esforços  faz-se  presente  em  diversas  patologias,  principalmente  nas
                     cardiorrespiratórias,  estando  relacionadas  à  diminuição  da  qualidade  de  vida  e  elevada
                     morbimortalidade.  Esse  descondicionamento  físico  é  percebido  frequentemente  nos
                     pacientes pós COVID 19 e associado a instabilidade de saturação aos esforços, mesmo em
                     uso de oxigenioterapia domiciliar (OD). A equipe de oxigenioterapia do Serviço de Atenção
                     Domiciliar  (SAD)  de  Curitiba,  que  atende  pacientes  pós  COVID  aceitos  para  o  fluxo  de
                     internamento para oxigenioterapia domiciliar, realizou a adaptação de testes que pudessem
                     condizer com a funcionalidade momentânea do paciente, uma vez que há escassez de testes
                     validados  especificamente  para  esse  perfil  de  pacientes.  Foram  utilizados:  teste  Sentar
                     Levantar e timed up and go. Teste Sentar Levantar: o teste foi realizado no domicílio com a
                     cadeira  disponível  no  local  desde  que  mantendo  um  ângulo  de  aproximadamente  90°  de
                     joelho, com a coluna ereta, pés apoiados no chão, braços cruzados contra o tórax. Ao sinal o
                     avaliado deveria se levantar ficando totalmente em pé e depois retornar a posição sentada.
                     Os pacientes foram encorajados a sentar e levantar completamente o maior número de vezes
                     possível em 30 segundos. Timed up and go: o teste consiste em levantar de uma cadeira,
                     caminhar em uma linha reta a 3 metros de distância, virar, caminhar de volta e sentar-se
                     novamente. O objetivo dos testes foram adaptados primariamente para analisar quadro de
                     dessaturação aos esforços, utilizado como parâmetro para dosagem do fluxo de oxigênio e
                     graduação  dos  exercícios  a  serem  prescritos  posteriormente.  Além  da  análise  de  força
                     muscular  e  resistência  aeróbica  para  o  que  foram  originalmente  desenvolvidos.  Desta
                     maneira,  mostrou-se  uma  ferramenta  eficaz  para  avaliação  e  evolução  da  reabilitação,
                     norteando  o  manejo  de  pacientes  em  uso  de  oxigenioterapia  domiciliar,  possibilitando  de
                     maneira segura e acessível a quantificação e qualificação dos resultados.


                     A VISITA PÓS-ÓBITO EM DOMICILIO, A ABORDAGEM PSICOLÓGICA EM TEMPOS DE
                     PANDEMIA DA COVID-19- UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.

                     Autores:  MIRIANE ELISABETH  DE SOUZA PEREIRA.  Instituição:  Fundação  Estatal  de
                     Atenção à Saúde de Curitiba

                     Palavras-chave: Visita Domiciliar, Luto, Infecções por Coronavírus
                     Com a pandemia do Covid-19, a partir de março de 2020, os serviços de saúde passaram a
                     atuar no atendimento de pacientes acometidos com a doença, na reabilitação e muitas vezes
                     no atendimento em domicilio de enlutados pela perda de entes queridos. Em um serviço de
                     atendimento domiciliar houve aumento do número de solicitações de visitas domiciliares para
                     abordagem  psicológica  no  pós-óbito,  pedido  que  só  ocorria  pontualmente  para  algumas
                     famílias após um período de acompanhamento domiciliar. Essa abordagem passou a ocorrer
                     em  diversos  momentos  do  acompanhamento,  com  o  objetivo  de  propiciar  um  espaço  de
                     acolhimento  e  compartilhamento  do  sofrimento  e  desamparo  diante  da  perda,  e  assim
                     favorecer a construção de um processo de despedida do ente querido e a assimilação de tal
                     realidade.  Este  relato  de  experiência  tem  como  objetivo  expor  algumas  características
                     específicas do processo de luto de perdas em decorrência de complicações da Covid-19,
                     identificadas nas visitas domiciliares pós-óbito. Com a prática dos atendimentos foi possível
                     perceber que as múltiplas perdas do mesmo núcleo familiar tem diversos efeitos psicológicos
                     sobre cada paciente atendido, conforme sua singularidade e recursos psíquicos disponíveis
                     para  o  enfrentamento  da  perda.  Também  foi  possível  observar  que  a  impossibilidade  de
                     contato  seja  presencial  ou  online  durante  o  processo  de  adoecimento,  internamento  e
                     posterior óbito é um fator que pode complicar o processo de luto e que pode trazer incerteza
                     sobre a ocorrência da perda, intensificação do sentimento de impotência e vazio, assim como
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