Page 270 - ANAIS 7ª Mostra Paranaense de Pesquisas e de Relatos de Experiências em Saúde
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                     HUMANIZAÇÃO NO ATENDIMENTO A SAÚDE DA MULHER EM ÂMBITO HOSPITALAR:
                     DA GESTAÇÃO AO PARTO

                     Autores:  RENATA  LIZANDRA BUENO  NASCIMENTO  |  CAROLLINE  DE  CASTRO  LIMA,
                     LUDMILA  SILGUEIRO  ICHIOKA,  CLISIA  MARA  CARREIRA,  JOICE  MARA  CRUCIOL,
                     MARIA  ELIZABETH  BARRETO  TAVARES  REIS.  Instituição:  Universidade  Estadual  de
                     Londrina

                     Palavras-chave:  Parto  Humanizado;  Assistência  Integral  à  Saúde  da  Mulher;  Assistência
                     Hospitalar.
                     Caracterização do problema: É direito de todo cidadão receber um atendimento público de
                     saúde  de  qualidade,  portanto,  é  relevante  disseminar  uma  nova  cultura  de  atendimento
                     humanizado,  onde  todo  indivíduo  seja  valorizado  nas  suas  diferenças  e  peculiaridades.
                     Justificativa:  Considerando  que  o  momento  do  parto  provoca  mudanças  fisiológicas  e
                     psicológicas e é a etapa mais significativa para a parturiente, torna-se imprescindível que se
                     crie condições seguras para que a mulher se sinta acolhida e amparada. Objetivos: Relatar
                     experiência  de  humanização  do  atendimento  à  saúde  da  mulher  desde  a  gestação  ao
                     momento do parto cesárea durante a pandemia de COVID-19. Descrição da experiência: A
                     experiência ocorreu em abril de 2021 no Hospital Universitário de Londrina - Paraná que é
                     referência para gestantes de alto risco e campo de atuação de Residência Multiprofissional
                     em Saúde da Mulher (RMSM). A RMSM atende às mulheres em internação na maternidade
                     do hospital e no momento de atendimento a uma gestante de 33 semanas em internação há
                     7 dias devido a Rotura Prematura das Membranas Amnióticas (ROPREMA), a mesma referiu
                     ser informada de que sua cesárea seria feita na data do atendimento e apresentou queixas
                     emocionais importantes em relação ao parto cesariana, devido a sua experiência anterior que
                     foi traumática. Diante disso, a equipe da RMSM decidiu ser importante que houvesse um
                     acompanhante na sala de cirurgia. No mesmo instante, houve uma discussão com a equipe
                     médica e de enfermagem, sobre a possibilidade dos residentes acompanharem a gestante
                     no  momento  do  parto,  devido  ao  vínculo  criado  com  a  mesma,  sendo  autorizado  pelas
                     equipes. Por fim, a equipe acompanhou o parto cesariana em centro cirúrgico, dando apoio
                     emocional e possibilitando um ambiente mais acolhedor para a mulher, até a finalização da
                     cirurgia.  Reflexão  sobre  a  experiência  e  recomendações:  A  ação  teve  a  proposta  de
                     transformar  um  ambiente  altamente  tecnológico  em  um  espaço  mais  acolhedor,  onde  a
                     mulher se sinta mais amparada e onde suas individualidades foram consideradas. A forma de
                     cuidado proposta com olhar multiprofissional, permitiu que outras necessidades em saúde
                     fossem  abordadas,  melhorando  a  experiência  de  parto  para  a  mulher  em  questão.
                     Recomenda-se, diante do contexto hospitalar, um reordenamento das condutas no cuidado à
                     saúde da mulher, contribuindo com atividades humanizadas proporcionando um acolhimento
                     afetivo e com maior significado.


                     A  CENTRAL  DE  TRANSPORTE  SANITÁRIO  DE  URGÊNCIA  (CTS)  COMO  APOIO  AO
                     SAMU 192 EM TEMPO DE PANDEMIA

                     Autores:  PEDRO  HENRIQUE  DE  ALMEIDA  |  JACQUES  CASSIDORI  COUTO,  KEITY
                     DANIELA OLIVEIRA ARIAS, GILBERTO BRAUSNSBURGER, ELIANE CECCON, AHUDREY
                     WOLF. Instituição: Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba

                     Palavras-chave: Serviços Médicos de Emergência; COVID-19; Transporte de Pacientes
                     A  pandemia  da  COVID-19,  trouxe  grandes  desafios  para  a  gestão  em  saúde  pública,
                     aumentando  a  pressão  por  equipamentos,  insumos  e  profissionais  capacitados,  além  de
                     aumentar o volume de pacientes graves, impactando diretamente nos serviços de urgência e
                     emergência da cidade. No SAMU 192, houve não apenas aumento no número de ocorrências
                     de  atendimento  primário  (domicílio,  local  de  trabalho  ou  vias  públicas),  mas  também  de
                     atendimento secundário (transferências e remoções de UPAs e hospitais de pequeno porte)
                     para locais de maior complexidade, com leitos de Terapia Intensiva. Diante disso, a Secretaria
                     Municipal da Saúde de Curitiba criou, dentro do Departamento de Urgência e Emergência,
                     um  serviço  exclusivo  para  a  realização  destas  transferências,  a  Central  de  Transportes
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