Page 268 - ANAIS 7ª Mostra Paranaense de Pesquisas e de Relatos de Experiências em Saúde
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NO RASTRO DE MERIT - UM JOGO DE TABULEIRO CONTANDO UMA HISTÓRIA COM
5.000 ANOS
Autores: MARIA DAS GRAÇAS ROJAS SOTO | LUNA VALENTINE ROJAS FOSCHINI;
GABRIELA ROJAS ALVAREZ. Instituição: Instituto Carlos Chagas - Fiocruz Paraná
Palavras-chave: Mulheres; Comunicação e Divulgação Científica; Ciência, Tecnologia e
Sociedade
Introdução: Merit Ptah teria vivido no Egito em cerca de 2.700 a.C., sendo considerada a
primeira mulher cientista da história. Sua existência é hoje questionada, atribuindo-se a
Peseshet, egípcia nascida por volta de 2.100 a.C, o primeiro registro de mulher praticando
ciência. Seja qual a personalidade eleita, celebra-se atualmente quase 5.000 anos de história
da atuação da mulher na ciência. Objetivo: desenvolver um instrumento que resgate a
história de mulheres cientistas ao longo do tempo, valorize as cientistas contemporâneas e
inspire futuras cientistas. Método: Pesquisa qualitativa, exploratória, realizada por meio de
revisão de literatura. Foram selecionadas histórias de mulheres que se destacaram na ciência
até o momento, além de situações ocorridas em suas carreiras profissionais e peculiaridades
de suas vidas pessoais, que compuseram três grupos de cartas: as cientistas e suas histórias,
os obstáculos enfrentados pelas mulheres na ciência, e as curiosidades sobre estas
personalidades. Somou-se a elas um tabuleiro cuja trilha é percorrida por peões, conforme a
numeração obtida no lançamento de um dado. O percurso possui casas com símbolos que
remetem aos grupos de cartas, cujos comandos descritos devem ser cumpridos. Público-alvo:
pessoas a partir de 10 anos de idade. Resultado: Obteve-se um jogo analógico, para jogar
entre 2 a 4 participantes, de forma individual ou em duplas, composto por um tabuleiro, 80
cartas contando as histórias de mulheres cientistas, 36 cartas relatando curiosidades e 36
cartas descrevendo obstáculos enfrentados por mulheres cientistas. Discussão: É um jogo de
natureza mista, competitivo e cooperativo, em que é necessário superar os demais jogadores
para vencer a partida, porém seus comandos fomentam a cooperação para superação de
dificuldades e obstáculos enfrentados nas carreiras científicas. Conclusões: Conectando
passado, presente e futuro, o jogo possibilita conhecer a atuação das mulheres na ciência
bem como empecilhos que lhes dificultam a trajetória, e esperanças e oportunidades com o
fortalecimento da sororidade na caminhada científica. O engajamento na partida é mantido
por meio dos desafios que promove, enquanto sensibiliza para questões de gênero e raça
presentes no campo da ciência. Com isto, o jogo contribui para a redução das desigualdades
e para a igualdade de gênero, preconizados nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável
(ODS 5 e 10) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas.
HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE EM UM HOSPITAL DE CAMPANHA PARA
COVID-19 NO MUNICÍPIO DE CURITIBA/PR: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Autores: MARLENE LACHOVICZ KARACZOK | MARIA EDUARDA PIANARO CHEMIN,
AMANDA HERSEN FERREIRA, ANDREA MOREIRA ARRUÉ, BRUNO HENRIQUE DE
MELLO, TATIANE CORREA FILIPAK. Instituição: Fundação Estatal de Atenção à Saúde -
FEAS
Palavras-chave: Humanização da Assistência; Infecções por Coronavírus; Saúde Mental;
A pandemia ocasionou preocupações entre a população geral em todo o mundo, sentimentos
como ansiedade e medo passaram a fazer parte do dia a dia. Pensando no contexto do
paciente que necessita de hospitalização, evidenciou-se que a internação prolongada, e a
dificuldade no contato com os familiares foram fontes de maior angústia. Frente a essa
questão, a equipe multidisciplinar investiu em estratégias de humanização com o objetivo de
minimizar o impacto da hospitalização na tríade paciente/família/equipe. Diferentes ações
foram planejadas, dentre elas as atividades que visem a aproximação do paciente com sua
família, por meio de videochamadas nas enfermarias e unidades de terapia intensiva,
pacientes e familiares tem um momento de troca de carinho e apoio. Para os pacientes
intubados e em uso de ventilação mecânica, foi oportunizado aos familiares o envio de áudios
e/ou vídeos para serem reproduzidos aos pacientes como forma de aproximação e, além