Page 272 - ANAIS 7ª Mostra Paranaense de Pesquisas e de Relatos de Experiências em Saúde
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                     RELATO  DE  EXPERIÊNCIA  DE  ACOMPANHAMENTO  POR  TELESSAÚDE  DE
                     PACIENTES  NO  AMBULATÓRIO  DO  MODELO  DE  ATENÇÃO  AS  CONDIÇÕES
                     CRÔNICAS  DE  HIPERTENSÃO  E  DIABETES  NO  CONSÓRCIO  INTERMUNICIPAL  DE
                     SAÚDE DO MÉDIO PARANAPANEMA

                     Autores:  BEATRIZ  MAKIYAMA  |  PRISCILA  HITOMI  NAGATA  MAEKAWA  ,  JULIANA
                     CAMILLA DOS SANTOS TOMIOTTO GIULIANI, HUGO MARCOS CONTE SILVA PENHA,
                     ROSEMEIRE  APARECIDA  FAVARETTO,  CELIA  HITOMI  ARAI  DE  FREITAS.  Instituição:
                     CISMEPAR - CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL DE SAÚDE DO MEDIO PARANAPANEMA

                     Palavras-chave: Pandemia; Telessaúde; Equipe Multiprofissional
                     Considerando  o  avanço  da  Pandemia  do  novo  Coronavírus(2019-nCoV)  com  intuito  de
                     prevenir  um  colapso  da  saúde  pública  no  Brasil,  definiu-se  como  medidas  preventivas  a
                     quarentena  e  o  isolamento  social  (Lei  Federal  nº  13.979/2020)  para  conter  o  avanço  da
                     doença e a transmissão comunitária conforme recomendações da Organização Mundial de
                     Saúde (OMS). O consórcio intermunicipal de saúde do médio Paranapanema (CISMEPAR)
                     seguindo o decreto do estado do Paraná nº 4230/20 e municipal de Londrina nº 334/2020,
                     publicou  as  portarias  022  e  024/2020  e  ordem  de  serviço  001/2020  que  suspendeu  e
                     reorganizou os atendimentos a partir de 23/03/2020. Neste momento, a fim de dar suporte
                     aos usuários que foram desmarcados no Modelo de Atenção às Condições Crônicas (MACC)
                     hipertensão arterial (HAS) e diabetes mellitus (DM), a equipe de trabalho denominada “Grupo
                     de retaguarda no cuidado com o usuário”, acompanharam os pacientes por telessaúde. Este
                     grupo  foi  formado  pelos  próprios  profissionais  do  MACC  para  o  acompanhamento  e
                     identificando  o  risco  de  complicações  durante  a  suspensão  de  atendimentos  presenciais.
                     Dentre os retornos programados e usuários cadastrados foram elencados 17 pacientes com
                     maior risco de vulnerabilidade e complicação, para o acompanhamento multiprofissional por
                     teleatendimento. Destes, elegemos um caso emblemático do programa, cujo o relato é de
                     uma paciente que iniciou acompanhamento em março de 2018, com diagnóstico de DM tipo
                     2,  Dislipidemia,  Fibromialgia  e  Transtorno  de  ansiedade.  Apresentava  controle  glicêmico
                     inadequado, com HbA1c inicial de 10,5%. Durante acompanhamento periódico com equipe
                     multidisciplinar, iniciou caminhadas, fisioterapia e acupuntura, com melhora da qualidade de
                     vida da paciente e do controle glicêmico desta, com queda de HbA1c para 8,8% em outubro
                     de 2019. Na suspensão dos atendimentos, a equipe multiprofissional realizou por telefone o
                     acompanhamento,  orientações,  ajuste  de  dose  de  medicamentos  e  insulina.  Com  isso  a
                     paciente conseguiu manter controle metabólico durante o período e retornou para consulta
                     presencial em fevereiro de 2021 com HbA1c de 8,3%. Felizmente, os usuários que foram
                     acompanhados, não somente os eleitos, mas aqueles que as unidades de saúde apontaram
                     ou  os  próprios  pacientes  fizeram  procura  direta,  não  tiveram  complicações  durante  esta
                     suspensão.  Neste,  a  manutenção  e  estabelecimento  do  vínculo  e  monitoramento  das
                     condições de saúde evidenciaram importância para o cuidado e o bem estar do usuário.


                     ATUAÇÃO  MULTIPROFISSIONAL  NO  CUIDADO  À  MULHER  EM  INTERNAÇÃO
                     HOSPITALAR: DESAFIOS FRENTE À PANDEMIA COVID-19

                     Autores:  CAROLLINE  DE  CASTRO  LIMA  |  RENATA  LIZANDRA  BUENO  NASCIMENTO,
                     LUDMILA  SILGUEIRO  ICHIOKA,  MARIA  ELIZABETH  BARRETO TAVARES  REIS,  CLISIA
                     MARA CARREIRA, JOICE MARA CRUCIOL. Instituição: Universidade Estadual de Londrina

                     Palavras-chave: Equipes de Saúde; Integralidade em Saúde; Saúde da Mulher
                     A  crescente  disseminação  do  COVID-19  impôs  restrições  e  adequações  na  assistência  à
                     saúde em contexto hospitalar. A vivência da internação é perpassada pelo enfrentamento de
                     um  adoecer  com  implicações  de  ordem  biopsicossocial,  sendo  necessário  um  cuidado
                     integral por diferentes campos do saber. Tendo em vista a gravidade da situação pandêmica,
                     justifica-se a reflexão sobre as vivências dos profissionais de saúde no atual contexto. Esse
                     estudo  apresenta  o  relato  de  experiência  vivenciada  por  integrantes  do  programa  de
                     Residência Multiprofissional em Saúde da Mulher (RMSM), com o objetivo de descrever os
                     complicadores decorrentes da atual pandemia para a atuação de uma equipe multiprofissional
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