Page 70 - ANAIS 7ª Mostra Paranaense de Pesquisas e de Relatos de Experiências em Saúde
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baixa realização pessoal. A primeira envolve o sentimento constante de sobrecarga, a
segunda resulta do esgotamento progressivo e a última, ao sentimento de impotência e
incompetência, associada à queda de produtividade e insatisfação pessoal. O Burnout tende
a aparecer precocemente na medicina, sendo que cerca de 50% dos alunos sofrem Burnout
antes do início da residência. Na quarentena, os alunos de medicina tiveram sua matriz
curricular alterada para o formato online. O tempo de tela prolongado está relacionado ao
aumento de estresse, fato que, em associação ao distanciamento social, cobranças
excessivas e falta de perspectiva podem levar à exaustão e ao Burnout. Este, apesar de não
ser considerado uma doença mental, está associada a diversos distúrbios, como a depressão
e o estresse. Como a depressão e o Burnout estão diretamente relacionados à deterioração
da saúde mental, cabe a realização de medidas preventivas e promotoras de saúde. Vale
citar: aumento dos intervalos entre dinâmicas online; conscientização sobre o tema; estímulo
à práticas saudáveis e acesso a suporte psicológico. Conclusões: Este estudo evidenciou
que a pandemia tem gerado impactos negativos sobre a saúde mental dos estudantes de
medicina. Recomenda-se que, aos primeiros sinais de alarme, o aluno procure atendimento
profissional, e aos docentes a indicação compulsória de acolher o estudante. Em vista disso,
novos estudos devem ser realizados para estabelecer diretrizes de medidas preventivas a fim
de melhorar a qualidade de vida dessa população.
SINAIS DE ALERTA SOBRE DOENÇAS E SÍNDROMES RARAS
Autores: SHIRLEY PEREIRA ORDÔNIO | PROFª DAIANE KOCK, PROFª ME. LUIZA
TATIANA FORTE. Instituição: Faculdades Pequeno Príncipe – FPP
Palavras-chave: Doença Rara; Diagnostico; Deficiencia
A temática deste trabalho incide sobre a divulgação dos sinais de alerta de doenças e
síndromes raras para o auxílio ao diagnóstico precoce através de metodologia estratégica
que busca ampliar o estudo deste tema de forma conjunta aos profissionais da educação
básica e atenção primária à saúde, o que facilitará um processo de construção coletiva entre
as áreas. Apesar de, na última década, algumas pesquisas emergentes se dedicarem ao
estudo do impacto das Doenças Raras (DR) na família tendo em conta a perspectiva parental,
sob pontos de vista diferentes dos tratados habitualmente na área da medicina, ainda pouco
se conhece acerca desta problemática. Ao contrário do que se possa pensar, doenças raras
podem apresentar individualmente, dependendo da condição, um baixo número de afetados,
porém assumem números muito significativos quando vistas de forma global. O conceito de
Doença Rara (DR), segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) é a doença que afeta
até 65 pessoas em cada 100 mil indivíduos, ou seja, 1,3 para cada 2 mil pessoas, somamos
a isso uma vasta gama de DR’s diferentes (mais de 6000), cada vez mais numerosa, tendo
em conta os céleres avanços científicos na área. Sabemos que os pacientes com DR, no seu
conjunto, constituem uma importante porcentagem da população e que, na maioria dos casos,
apresentam deficiências (DF) ou graves limitações na participação em atividades do dia a dia,
ditadas pela patologia, sendo assim a divulgação de sinais que possam auxiliar o diagnóstico
(DI) de forma precoce se torna uma tarefa imprescindível na busca por tratamentos e
qualidade de vida para os pacientes, pois é um dos itens que em alguns casos, podem deter
o curso natural da doença ou reverter a condição, inclusive evitando óbitos.
O IMPACTO EMOCIONAL DA PANDEMIA GLOBAL: COMO ESTÃO OS DOCENTES DE
MEDICINA?
Autores: MILLENA BOGUCHEWSKI | LETICIA MENDES DE MORAES MATOCANOVIC,
RAFAELA GABRIELE NASCIMENTO DA SILVEIRA, NATHALIA SCHIER, ELAINE ROSSI
RIBEIRO. Instituição: Faculdades Pequeno Príncipe
Palavras-chave: Mental health; COVID-19; Faculty, Medical
Introdução: A pandemia de COVID-19 afetou negativamente a população mundial e causou
dificuldades na educação médica, aumentando os fatores estressores para os docentes de