Page 87 - ANAIS 7ª Mostra Paranaense de Pesquisas e de Relatos de Experiências em Saúde
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                     ao  apoio  oriundo  da  coordenação  das  divisões  médicas  e  multiprofissionais,  em  prol  do
                     mesmo objetivo, também contribuíram para o sucesso do modelo. Para a FEAS essas ações
                     permitiram  contratações  e  oportunizou  a  qualificação  necessária  para  a  assistência  e
                     segurança profissional. Assim, nos meses subsequentes ao pico da doença no município, o
                     atendimento  inicial  na  linha  de  frente  estava  em  consonância  com  a  Atenção  Terciária.
                     Reflexão  Sobre  A  Experiência  e  Recomendações:  Treinar  uma  grande  quantidade  de
                     pessoas em um mês foi possível a partir do comprometimento dos profissionais, do suporte
                     da gestão e da metodologia utilizada para o ensino. O compartilhamento de experiências e
                     vulnerabilidades, a escuta ativa da demanda de cada equipe e o estreitamento do vínculo
                     entre  Cecadeh  e  colaboradores  permitiram  a  perpetuação  e  continuidade  assídua  dos
                     treinamentos  com  metodologias  ativas  até  o  momento  atual.  Os  avanços  significativos
                     observados nas competências profissionais referente a habilidades, conhecimento e atitudes
                     impactaram positivamente no enfrentamento da pandemia.


                     ACOLHIMENTO  DE  PESSOAS  COM  DEFICIÊNCIA  NO  SERVIÇO  DE  SAÚDE  –  UM
                     PROCESSO DE REFLEXÃO.

                     Autores: THALITA DA ROCHA MARANDOLA | CÉLIA MARIA DA ROCHA MARANDOLA,
                     REGINA MELCHIOR, JOSIANE VIVIAN CAMARGO DE LIMA, ROSSANA STAEVIE BADUY.
                     Instituição: Universidade Estadual de Londrina

                     Palavras-chave: Deficiência; Acolhimento; Educação Permanente em Saúde.
                     Caracterização do problema: Após situação de conflito com um usuário com deficiência
                     auditiva, um serviço de saúde público do Sistema Único de Saúde (SUS) foi provocado a
                     discutir seu processo de acolhimento às pessoas com deficiência e repensar sua forma de
                     acolher neste período de pandemia por SARS-COV-2. Fundamentação teórica: No Brasil
                     aproximadamente 25% da população possui algum tipo de deficiência. Estas pessoas utilizam
                     o SUS, trabalham e têm vida social, contudo, enfrentam diariamente o desafio da falta de
                     acessibilidade: comunicação, mobilidade, nos equipamentos sociais e outros espaços. Com
                     a  progressão  da  pandemia  por  Covid-19,  tais  desafios  vêm  ganhando  proporções,
                     aumentando a dificuldade na interação entre estes usuários e os trabalhadores de saúde.
                     RELATO DA EXPERIÊNCIA: Foi realizada uma ação de educação permanente em saúde
                     (EPS) com 48 trabalhadores de um serviço de saúde localizado em um município do Sul do
                     país. Tal ação buscou sensibilizar a equipe para o acolhimento à pessoa com deficiência e
                     discutir  práticas  que  pudessem  favorecer  um  atendimento  humanizado  ao  usuário  e  sua
                     família. Os participantes foram organizados em 4 turmas de 12 pessoas num ambiente que
                     respeitou todos os protocolos de segurança sanitária. Foram realizados 2 encontros por turma
                     e os temas abordados contemplaram: a aproximação com a história de lutas das pessoas
                     com  deficiência;  os  aspectos  da  deficiência;  a  acessibilidade  e  tecnologias  assistivas;  o
                     capacitismo  e  Sinais  básicos  da  LIBRAS.  Efeitos  alcançados:  Os  participantes  dos
                     encontros produziram reflexões a partir do que acreditavam ser a deficiência e como alguns
                     comportamentos  reproduzidos  diante  da  pessoa  com  deficiência  são  frutos  de  uma
                     concepção  histórica.  Os  trabalhadores  foram  apresentados  ao  conceito  de  capacitismo  e
                     como esta prática interfere no processo de cuidado com o outro. O acolhimento foi discutido
                     não como um espaço representativo ou um setor/unidade de trabalho, mas como prática que
                     deve ser exercida por todos os trabalhadores de saúde. Recomendações: Sugere-se que
                     ações de sensibilização às equipes de saúde sejam realizadas periodicamente com vistas à
                     prática do acolhimento do usuário com deficiência ou não. Nesse sentido, a EPS figura como
                     importante  estratégia  para  disparar  a  reflexão  no  trabalho  em  saúde  possibilitando  aos
                     sujeitos um questionamento da própria prática e, assim, gerar mudanças.


                     VIVÊNCIAS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM FISIOTERAPIA NA ATENÇÃO BÁSICA
                     DURANTE O PERÍODO DE PANDEMIA POR COVID-19

                     Autores:  JHESSICA  KAROLAYNE  VOLOCHEN  XISTIUK  |  TAINARA  RIBEIRO  LEITE,
                     EVELYM  GARCIA,  RUBIA  CALDAS  UMBURANAS,  CINTIA  RAQUEL  BIM  QUARTIERO,
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