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EIXO 1 Políticas Públicas, Gestão e Avaliação na Saúde
TRABALHOS DE PESQUISA EM SAÚDE
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO COMO IMPORTANTE POLÍTICA PÚBLICA DE COMBATE À DENGUE
Autores: NINO MEDEIROS RIBAS | Instituição: Prefeitura Municipal de Londrina
PALAVRAS-CHAVE: Profissional De Enfermagem, Enfermeiro, Políticas Públicas, Dengue.
No Brasil o número de óbitos por dengue é bastante significativo, sendo uma das doenças endêmicas que afligem o País,
com impossibilidade de ser erradicada, o que origina políticas públicas visando o controle da doença. Dentre das políticas
públicas adotadas uma das que merece destaque é a necessidade de capacitação do enfermeiro, isso porque trata-se do
profissional que maior terá contato com o paciente, sendo ele responsável coordenação dos dados, por promover técnicas
de promoção e prevenção na saúde, realizar medidas de ações e controle, e ainda, saber o que de fato está surtindo os
efeitos desejados. O objetivo desta pesquisa evidencia a Atuação do Enfermeiro como Principal Política Pública no combate
à Dengue. Metodologia do Método: trata-se de revisão de literatura do tipo integrativa, cujo método reúne, avalia e sintetiza
os resultados de pesquisas sobre uma temática especifica, realizando análise comparativa com artigos encontrados através
de quadro comparativo visando demonstrar a Importância da Capacitação e Atuação do Enfermeiro como principal Política
Pública no Combate à Dengue. A busca de artigos utilizou palavras chaves, encontrando artigos que saiam do contexto ou
que eram datados há mais tempo do que o previsto, de modo a serem desconsiderado. Resultado e discussão: relacionado
17 artigos com a temática, todavia, em quantidade bem menor que o esperado, o assunto não é tão abordado, entretanto
o objetivo foi atingido tendo como resultado satisfatório, a evidência da atuação do enfermeiro nas Políticas Públicas de
combate à Dengue. Os artigos referem a necessidade de capacitação na atenção primária à saúde para o combate à dengue,
com relevância do profissional Enfermeiro. Conclusão: É possível constatar que o Enfermeiro é indispensável no combate à
Dengue, sendo ele o elo de ligação entre sociedade, demais órgão públicos e Unidade Básica de Saúde.
ANÁLISE DA DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS PSICOTRÓPICOS EM UM MUNICÍPIO DA TRÍPLICE
FRONTEIRA INTERNACIONAL NO PERÍODO PRÉ-PANDÊMICO (2018-2019) E PANDÊMICO (2020-2021)
DA COVID-19: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA CONSTRUÇÃO DE POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL
Autores: GEICIELY CAVANHA TOMIM | Roberth Steven Gutiérrez Murillo, Mario de Jesús Salas Reyes, Carolina
Melchior Prado, Cláudia Batista Santos, Walfrido Kühl Svoboda. Instituição: Universidade Federal da Integração
Latino-Americana (UNILA)
PALAVRAS-CHAVE: Políticas Públicas; Saúde Mental; Medicamentos Psicotrópicos.
O presente estudo justifica-se devido à dificuldade encontrada pelo Serviço de Saúde de um município da Tríplice Fronteira
Internacional (Brasil, Paraguai e Argentina) em analisar com maior profundidade os dados relativos à dispensação de
medicamentos psicotrópicos por parte dos usuários do Sistema Único de Saúde. O objetivo foi analisar a dispensação dos
medicamentos psicotrópicos pelo Setor de Assistência Farmacêutica à Rede Pública de Serviços de Saúde do município
de Foz do Iguaçu-PR, nos períodos pré-pandêmico (2018-2019) e pandêmico (2020-2021) da COVID-19. Trata-se de um
estudo observacional, descritivo e longitudinal, com base na análise de dados retrospectivos e secundários, relativos à
dispensação de medicamentos psicotrópicos da Relação Municipal de Medicamentos. Os dados foram obtidos no Sistema
de Informação de Saúde (RP-Saúde). Com a quantificação da dispensação dos psicotrópicos entre 2018 a 2021, sendo
os psicoanalépticos o grupo farmacológico com maior dispensação (135.979), e em relação à unidade de medicamento
dispensados foram os antiepiléticos (12.146.960). A maior dispensação individual foi de Fluoxetina com 68.441 (24,1%) e
a maior quantidade de comprimidos dispensados foi de Carbamazepina com 6.774.296 (22,1%). Acrescenta-se que 80%
das dispensações apresentavam ausência de registro de Classificação Internacional de Doenças (CID), os fármacos com
maiores dispensações sem CID foram o Metilfenidato (97,8%), Diazepam (94,6%) e Clonazepam (93%). O mesmo ocorreu na
análise das dispensações com Classificação Internacional de Atenção Primária (CIAP), dentre os medicamentos analisados,
mais de 75% apresentavam sem registro de CIAP. Os medicamentos mais dispensados sem CIAP foram o Metilfenidato
(99,2%), Diazepam (93,7%) e Clonazepam (93,2%). Em relação à pandemia, os grupos farmacológicos que mais aumentaram
as dispensações de um período para outro foram os psicoanalépticos (5,8%), antiparkinsoniano (3,4%) e psicolépticos (2,9%).
Durante a pandemia houve aumento na dispensação do antiparkinsoniano tanto no público masculino quanto no público
feminino, 4,4% e 2,6%. Apesar das dispensações serem maiores para o sexo feminino, observou-se um aumento considerável
para o sexo masculino. Percebe-se a necessidade de conscientização da população e dos profissionais para o uso racional
de medicamentos, bem como efetivar as políticas que garantem o uso racional para preservar a saúde da população e a
redução de gastos públicos.
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