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EIXO 1 Políticas Públicas, Gestão e Avaliação na Saúde
TRABALHOS DE PESQUISA EM SAÚDE
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO PARA A INCLUSÃO DE PROFISSIONAL ENFERMEIRO AUDITOR
AO SETOR DE FATURAMENTO HOSPITALAR EM PARANAGUÁ-PR
Autores: FLÁVIA COLOMBO | Clodoaldo Penha Antoniassi, Giscar Luciano Lopes. Instituição: Escola de Saúde
Pública do Paraná
PALAVRAS-CHAVE: Auditoria de Enfermagem. Hospitais Públicos. Registros Médicos
Introdução: A portaria 3.390 de 30 de dezembro de 2013, instituí a Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP), considera
os hospitais organizações complexas, de caráter multiprofissional e interdisciplinar, responsável por internações e ações que
abrangem a promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação. Suas diretrizes devem atender aos princípios da
universalidade, equidade, integralidade e controle social. As atividades da auditoria no campo da saúde são importantes para
subsidiar o planejamento das ações, execução, gerenciamento e avaliação quantitativa dos resultados. Objetivo: Elaborar um
projeto de intervenção que propõe a inclusão de um profissional enfermeiro auditor ao Setor de Faturamento hospitalar de
um hospital público, situado no litoral do Paraná e é referência para os sete municípios da região. Método: Realizou-se revisão
bibliográfica de forma qualitativa. No desenvolvimento do trabalho, foi realizado um plano de ações que contempla a revisão
bibliográfica evidenciando a importância do enfermeiro auditor; sugeriu-se a criação de um checklist de auditoria de prontuários,
a ser utilizado pelo enfermeiro auditor, criado através das principais demandas apontadas pelo setor de faturamento hospitalar,
á ser desenvolvido durante as reuniões da Comissão de Revisão de Prontuários da instituição e a realização de seleção interna
para realocação de um profissional de enfermagem do quadro próprio do hospital para o setor de faturamento hospitalar.
Resultados: É esperado que com a proposta de intervenção apresentada aja engajamento dos profissionais e diretores envolvidos
no processo, buscando dados e estratégias para criação do checklist de auditoria, que supra as principais necessidades do
faturamento hospitalar relacionado ao prontuário médico e que agreguem valor a assistência dispensada ao paciente, bem
como, que sejam facilitadores quanto ao remanejamento do profissional enfermeiro para a equipe do faturamento. Conclusões:
Com a execução deste projeto de intervenção a auditoria de enfermagem será realizada de forma direcionada e ordenada,
possibilitando a mensuração da qualidade da assistência de enfermagem (registros e cuidados), o aumento e efetivo faturamento
das contas hospitalares e o acompanhamento de dados gerados a partir dos relatórios e indicadores. A longo prazo, o serviço
de auditoria do hospitalar terá uma influência direta na melhoria dos processos de gestão e na qualidade do atendimento
dispensado a população.
COMPARAÇÃO DO EQUILÍBRIO FUNCIONAL ENTRE INDIVÍDUOS NO PÓS-COVID-19 E
INDIVÍDUOS SAUDÁVEIS
Autores: GABRIELA MICHALOUSKI MALANSKI | Gabriele Romblesperger¹, Suellen Sieklicki¹, Larissa Araujo de
Castro², Vanessa Suziane Probst², Débora Rafaelli de Carvalho¹,². Instituição: 1. Centro de Ensino Superior do
Campos – CESCAGE. 2. Universidade Estadual de Londrina – UEL
PALAVRAS-CHAVE: COVID-19; equilíbrio postural; fisioterapia.
Introdução: Os efeitos pós-COVID-19 podem se manifestar a curto ou longo prazo, afetando sistemas cardiovascular,
neuromuscular e/ou respiratório. Além disto, pode haver perda de memória, sensação de fraqueza e desequilíbrio postural.
Portanto, torna-se imprescindível a avaliação do equilíbrio funcional de indivíduos que foram acometidos pelo vírus a fim de um
manejo fisioterapêutico de melhor eficácia. Objetivo: Comparar o equilíbrio dinâmico entre indivíduos acometidos pelo COVID-19
e indivíduos saudáveis. Métodos: Pesquisa transversal e retrospectiva, com abordagem descritiva e analítica. A amostra foi
composta por 34 indivíduos que não infectados pelo COVID-19 (Grupo saudável) e 28 que foram acometidos pela doença (Grupo
Pós-COVID-19), totalizando 62 que possuíssem idade igual ou acima de 18 anos e de ambos os gêneros. Coletaram dados por meio
de prontuários: como idade, gênero, comorbidade, altura e peso e consequentemente cálculo do índice de massa corporal (IMC).
Para avaliação do equilíbrio funcional utilizou-se o teste Time Get Up and Go (TUG), e o Mini Balance Evolution Systems test (MINI-
BESTEST). Os dados foram analisados por meio do programa estatístico GraphPad Prism 6. O teste de Shapiro-Wilk foi utilizado
para avaliar a distribuição de normalidade dos dados. Para as comparações das médias entre os grupos, utilizou-se o Teste t não
pareado para dados paramétricos, e o Teste Mann-Whitney para dados não paramétricos. O nível de significância estatística será
de p<0.05 para todas as análises. Resultados: O grupo pós-COVID-19 foi composto por 15 homens, 49±13anos, IMC 29±6 Kg/m²
e o grupo saudável foi composto por 21 homens, 69±7 anos, IMC 28±5 Kg/m². A principal comorbidade apresentada no grupo
pós-COVID-19 foi Hipertensão (32%). Quanto a equilíbrio dinâmico avaliado por meio do TUG, o grupo Pós-COVID-19 apresentou
um tempo de execução maior quando comparado ao grupo saudável (p=0,01), entretanto, quando avaliado o equilíbrio por meio
do MINI-BESTEST, não houve diferença entre os grupos (p=0,55). Conclusão: O grupo pós-COVID-19 apresentou pior equilíbrio
funcional, quando comparado aos indivíduos não infectados pelo COVID-19. Reforçando assim, a importância de elaborar
programas de reabilitação que melhorem esse desfecho.
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