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EIXO TEMÁTICO: Formação em Saúde e Integração ensino-serviço-comunidade   TRABALHO 510

                        Capacitação em aleitamento materno de Agentes Comunitários de
                        Saúde (ACS) de Pinhais, PR

                        AUTOR PRINCIPAL: Lilian Nunes dos Santos |  AUTORES: Lilian Tanikawa Santos, Regina Maria Ferreira Lang  |  INSTITUIÇÃO:
                        Universidade Federal do Paraná  | Pinhais-PR |  E-mail: lilian_ctma@yahoo.com.br

                           Caracterização do problema: Estudos demonstram a importância que o aleitamento materno (AM) desempenha na saúde do bebê,
                           porém, a prevalência deste ainda está significativamente abaixo do recomendado. A ausência do AM pode ser causadora de uma série
                           de enfermidades, por exemplo, alergias, infecção respiratória. Fundamentação teórica: O ato de amamentar envolve interação profunda
                           entre mãe e filho, além de abranger aspectos emocionais e culturais. Entretanto, devido a uma série de fatores, seja financeiro ou
                           cultural, muitas mães optam por oferecer fórmulas infantis. Esta introdução precoce desestimula o AM e podem desenvolver algum
                           tipo de alergia, ou distúrbio gastrointestinal. Para evitar esses problemas a mulher desde o pré-natal precisa ser orientada quanto aos
                           benefícios e a forma correta de amamentar, ou seja, para isso é necessário que o profissional de saúde esteja capacitado para oferecer
                           uma assistência efetiva e solidária, que compreenda o contexto a qual a mesma está inserida. Descrição da experiência: No 1º encontro
                           foi feita uma roda de conversa, onde todos os ACS expuseram sua visão e seu conhecimento quanto ao tema AM. Além disso, teve
                           discussão sobre alimentação saudável na gestação e os sintomas que ocorrem neste período. Nos encontros subsequentes discutiram-
                           se as funções do leite materno; consequências da não amamentação; problemas para amamentar; formas de armazenamento do
                           leite materno, para tanto foram utilizadas imagens ilustrativas e vídeos educativos. No último encontro foi realizada dinâmica sobre
                           alimentação complementar. Efeitos alcançados: Os ACS demonstraram interesse e compreensão a cada informação discutida. Foi
                           possível observar que os mesmos compreenderam a importância da orientação e do acolhimento correto e empático. Recomendações:
                           É importante que formações sobre saúde seja de maneira permanente, possibilitando maior conhecimento sobre as diversas demandas
                           dos serviços de saúde.
                           Referências: Ávila, MMM.; et al. Nutrição e saúde: o agente comunitário de saúde e as ações realizadas com crianças de 0-12 meses
            ANAIS 3º CONGRESSO PARANAENSE DE SAÚDE PÚBLICA/COLETIVA - 2ª MOSTRA PARANAENSE DE PROJETOS DE PESQUISA PARA O SUS
                           em Uruburetama (CE). Caderno de Saúde Coletiva., 2011, Rio de Janeiro, 19 (3): 341-7. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção
                           à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança: nutrição infantil: aleitamento materno e alimentação complementar/
                           Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde,
                           2009b. Palavras-chave: Aleitamento Materno, Agente Comunitário de Saúde, Capacitação



                        EIXO TEMÁTICO: Formação em Saúde e Integração ensino-serviço-comunidade   TRABALHO 512

                        Relato de experiência: implantação de horta escolar em um centro
                        municipal de educação infantil (CMEI) em Pinhais - PR

                        AUTOR PRINCIPAL: Ana Flavia Fontes |  AUTORES: Lilian Nunes Dos Santos; Marilu Gapski; Évelin De Oliveira Dos Santos; Regina Maria
                        Ferreira Lang  |  INSTITUIÇÃO: Universidade Federal Do Paraná  | CURITIBA-PR |  E-mail: anafontesflavia@gmail.com
                           Caracterização do problema: Os hábitos alimentares são formados na primeira infância, porém, sabe-se que na introdução alimentar a
                           oferta de alimentos saudáveis é menor quando comparada a de alimentos industrializados. Levando assim a maus hábitos alimentares
                           que no futuro poderão vir a desencadear uma série de doenças, por exemplo, diabetes, hipertensão e obesidade. Fundamentação
                           teórica: A escola além do projeto pedagógico é um espaço de formação em saúde, visto isso, a promoção à alimentação saudável é
                           uma das ações desempenhadas pelas instituições, incentivando autonomia e o acesso às informações sobre qualidade de vida para
                           os alunos e comunidade. Uma das formas de transmitir esse conhecimento é por meio da dinâmica horta escolar, este que acopla
                           o teórico com o pratico, permitindo o aprendizado sobre alimentação e nutrição. Contribui na valorização da cultura alimentar, no
                           preparo e diversidade da alimentação escolar, estimulando hábitos alimentares mais saudáveis, reeducação alimentar e auxilia os
                           professores para trabalhar com interdisciplinaridade nos conteúdos pedagógicos. Além disso, estimula a importância da sustentabilidade,
                           conscientizando a não utilização dos agrotóxicos, responsabilidade no cultivo além do trabalho em equipe. Descrição da experiência:
                           A horta foi implantada no CMEI Crescendo e Aprendendo, no município de Pinhais – PR. Utilizou-se um canteiro de terra previamente
                           preparado, em seguida as crianças foram divididas em grupos onde cada uma realizou o plantio de duas sementes, onde foi plantada
                           alface, cenoura, cebolinha e beterraba. Ao final foi explicado para as crianças que as mesmas seriam responsáveis por cuidar e
                           acompanhar o crescimento das plantas, incentivando assim a responsabilidade de cada uma. Efeitos alcançados: As crianças puderam
                           observar a germinação das sementes e o crescimento das verduras, o que agregou de maneira positiva no aprendizado das mesmas.
                           Após a colheita, partes dos alimentos foram preparados e servidos. Ao final deste projeto foi possível constatar que a aceitação de
                           verduras aumentou consideravelmente. Recomendações: É importante que a atividade com a horta possa ser realizada com todas as
                           turmas, incentivando desta forma o cuidado com o meio ambiente e o consumo de alimentos saudáveis. Referências: ROCHA, A.G.
                           da S.; et al. A importância da horta escolar para o ensino/aprendizagem de uma alimentação saudável. XIII JEPEX (Jornada de Ensino
                           Pesquisa e Extensão), 2013, Recife-PE. CAMOZZI, A.B.Q.; et al. Promoção da alimentação saudável na escola: realidade ou utopia?.
                           Caderno de Saúde Coletiva. Rio de Janeiro: vol.23, n.1, pp.32-37, 2015. IRALA, C.H.; FERNANDEZ, P.M. Manual para escolas: a escola
                           promovendo hábitos alimentares saudáveis. Universidade de Brasília, FUNSAUDE/ Departamento de Nutrição com o Departamento de
                           Política de Alimentação e Nutrição da Secretaria de Políticas de Saúde do Ministério da Saúde. 21p, 2001. MARIN, T.; et al. Educação
                           nutricional e alimentar: Por uma correta formação dos hábitos alimentares. Revista F@ciência, Apucarana, v. 3, n. 7, p. 72-78, 2009.
                           Palavras-chave: Educação Nutricional, Educação em Saúde, Horta Escolar
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