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EIXO TEMÁTICO: Políticas Públicas de Saúde; Redes de Atenção à Saúde TRABALHO 20
A interconsulta como proposta de ações da equipe de apoio ao Estratégia
de Saúde na Família na Unidade de Saúde Vila Garcia - Paranaguá-PR
AUTOR PRINCIPAL: Vanessa de Oliveira Lucchesi | AUTORES: Tainá Ribas Melo, Silmara Lima, Angie Albini, Fernanda Miquilini Pereira |
INSTITUIÇÃO: Prefeitura Municipal de Paranaguá | Paranaguá-PR | E-mail: lucchesi_fono@yahoo.com.br
Introdução: Ao repensar o conceito ampliado de saúde que considera o indivíduo em sua relação com o plano coletivo família, domicílio,
microarea, bairro, município, etc (DEMARZO, 2011) e que o Estratégia de Saúde da Família (ESF) realiza atividades nas Unidades Básicas
de Saúde (UBSs) com atenção voltada à prevenção e promoção de saúde, de forma integral, pensou-se em reorganizar a atenção
primária do município de Paranaguá com participação inter e multidisciplinar. Objetivo: O objetivo foi promover estratégias de ação de
interconsulta (clínica ampliada) por meio da inserção dos profissionais de fonoaudiologia, psicologia e fisioterapia na UBS Vila Garcia.
Metodologia: A proposta foi organizada em etapas: familiarização da equipe com a UBS, integração dialógica entre distintas especialidades
e profissões (por meio de reuniões em equipe), suporte técnico especializado ofertado à equipe (qualificar ações), proposição de práticas
de interconsultas (ação colaborativa de profissionais de diferentes áreas). Todas as iniciativas foram pensadas coletivamente pela equipe
de referência (médico, enfermeiro, agente comunitário de saúde - ACS) e a equipe de apoio. Os dados dos pacientes atendidos por meio
da interconsulta foram tabulados pelas seguintes variáveis (encaminhamento; resolução na atenção 1ª, encaminhamento para atenção
2ª; local de encaminhamento; principais ações). Foram avaliadas/triadas pessoas entre 4 meses a 64 anos (15,28±19,11) de ambos os
gêneros, de novembro de 2015 a março de 2016. Resultados: Verificou-se que a prática de interconsulta em conjunto com a equipe de
apoio favoreceu a compreensão de competências e demandas pela equipe de referência, com resolutividade em 53% de ações quando
em demandas específicas da atenção primária, assim como facilitou a prática de encaminhamentos (47%) nos casos de necessidade de
atenção secundária e terciária, com possibilidade de acompanhamento evolutivo dos casos. Além disso possibilitou identificação de casos e
maior agilidade nas proposições terapêuticas. A maior parte dos encaminhamentos constavam em casos com necessidade de especialistas.
Conclusão: Prática da interconsulta possibilita resolutividade de atenção em saúde em casos que, sem a presença dos profissionais da
rede de apoio seriam encaminhados à atenção secundária. Palavras-chave: Unidade básica de saúde. Interconsulta. Atenção em saúde.
Referências: DEMARZO MMP. et al. Gestão da prática clinica dos profissionais na Atenção Primária à Saúde. Módulo Político Gestor. 2011.
EIXO TEMÁTICO: Políticas Públicas de Saúde; Redes de Atenção à Saúde TRABALHO 32
Estratégias para as escolas no cuidado com crianças
com Diabetes Mellitus Tipo 1
AUTOR PRINCIPAL: Luciano Ferreira | AUTORES: Elenice Gomes Ferreira | INSTITUIÇÃO: SESA 15°Regional de Saúde-Maringá |
Maringá - PR | E-mail: luciano15rsmaringa@gmail.com
Introdução: O diabetes mellitus tipo 1 acomete as crianças em fase escolar e sendo uma doença crônica requer cuidados especiais
para manter se controlada e não acarretar prejuízo a saúde. Objetivo: Elaborar/Implementar um plano estratégico para as escolas
(centro educacional a ensino fundamental) como forma de auxilio na preparação do auto-cuidado compartilhado com o diabetes
mellitus. Método: Elaboraram se fichas para identificar o acompanhamento do aluno diabético de forma a ajudar na organização
da educação continuada entre Educação, família e saúde. Resultados: A primeira ficha é para averiguar a presença da doença na
criança. Identificando o diabetes é necessário um conhecimento mais aprofundado da rotina diária da criança quanto aos sinais de
hipo ou hiperglicemia, cuidados necessários durante situações emergenciais, necessidade de aplicação de insulina na escola, bem
como o conhecimento sobre o auto-cuidado, ou seja, conhecer o quão a criança é independente. Portanto, foi elaborada ficha cadastral
contendo as informações sobre a doença e de auto cuidado específica a ser preenchida pelos familiares dando subsídios a diretores para
programar as estratégias de educação continuada para funcionários e professores de como lidar com as situações adversas (o ensinar
aprendendo), fornecer subsídios para a atuação da equipe Estratégia Saúde da Família junto à escola e a criança. Foi elaborada uma
ficha de acompanhamento para a realização das atividades esportivas de forma a averiguar se a criança está sob risco de hipoglicemia e
se há necessidade de alimentação antes das atividades, além de conhecer os locais de aplicação da insulina para uma programação dos
tipos de exercícios. O aluno diabético necessita de uma atenção nutricional específica, impelindo a escola uma alimentação especifica
que é garantido por lei e para reflexão do plano alimentar na escola uma ficha nutricional foi elaborada para adequar a criança a um
convívio extra-familiar. Conclusão: Sabendo que a escola precisa dispor de conhecimento exato das necessidades particulares do aluno
com diabetes, das manifestações que a doença traz, de como lidar com as situações emergenciais, para assim fazer a diferença como
ambiente educador e melhorar a qualidade de vida destas crianças, foi elaborado este plano estratégico que auxiliará que auxiliará as
escolas a criar uma rotina com os alunos diabético e posteriormente um adulto consciente de sua doença. Palavras-chave: Aluno.
Escola. Diabetes Mellitus Tipo 1.
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