Page 47 - ANAIS_3º Congresso
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EIXO TEMÁTICO: Vigilância em Saúde TRABALHO 5
Avaliação do índice de infestação do mosquito Aedes Aegypti
do ano de 2012 à 2014 no município de Medianeira/PR
AUTOR PRINCIPAL: Liliane Herber Zanon | AUTORES: Nathieli Thomas, Glaucio José Gomes, Larissa De Bortolli Chiamolera Sabbi |
INSTITUIÇÃO: Prefeitura Municipal de Medianeira/PR. Setor Secretaria de Saúde. | Medianeira-PR | E-mail: lhzanon.lhz@gmail.com
Atualmente há um acentuado aumento da incidência do mosquito Aedes aegypti propulsor do vírus da dengue, zica vírus e febre
chikungunya nos centros urbanos, devido ao descarte inadequado de grande quantidade de resíduos sólidos, que resultam em focos de
mosquito. Desta forma, a aplicação de ações de combate e prevenção ao vetor junto aos agentes de endemias vem sendo desenvolvido
pelo Ministério da Saúde através do Programa Nacional de Combate à Dengue (PNCD) em todo o território brasileiro. Para facilitar tal
atividade faz-se necessário a realização do Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa) afim de maximizar as ações
e minimizar os custos do controle ao vetor. O objetivo deste trabalho foi avaliar a situação de infestação do mosquito A. aegypti no
município de Medianeira nos anos de 2012, 2013 e 2014. Para isso realizou-se uma comparação dos índices levantados com as
condições climáticas (temperatura e pluviosidade) e quantidade de casos notificados e confirmados no município nos referidos anos,
o qual é dividido em cinco estratos. Analisando o índice geral com respeito ao Índice de Infestação Predial dos estratos de Medianeira,
observou-se correlação com os casos de dengue somente em março de 2013 no estrato II, que é formado por três bairros de classe
média a alta. Os resultados demonstram que as condições climáticas pouco influenciaram nos casos de dengue, sendo que apenas
em março de 2014 tais fatores apresentaram forte influência, com uma temperatura de 23,9º C e pluviosidade de 374,6 mm. Assim,
EIXO TEMÁTICO 2. encontre nas residências muitos resíduos propícios à proliferação do mosquito, como entulhos e resíduos recicláveis. Com respeito à
conclui-se que ao longo dos três anos os principais criadouros com focos foram em cisternas, tambores e piscinas, embora ainda se
população, nota-se a falta de conscientização e a não realização de exames em unidades de saúde quando os mesmos apresentam
sintomas da doença. Palavras-chave: Aedes aegypti. Levantamento. Proliferação.
Referências: BRASIL. Diretrizes nacionais para prevenção e controle de epidemias de dengue. Brasília: Distrito Federal, 2009. | BRASIL.
Levantamento rápido de índices para AEDES AEGYPTI –LIRAa – para Vigilância Entomológica do AEDES AEGYPTI no Brasil. Brasília:
Distrito Federal, 2013.
EIXO TEMÁTICO: Vigilância em Saúde TRABALHO 6
Perfil epidemiológico das vítimas fatais de Causas
Externas beneficiárias de planos de saúde no Brasil
AUTOR PRINCIPAL: Josemar Batista | AUTORES: Vanessa Denardi Antoniassi Baldissera | INSTITUIÇÃO: UEM | Maringá-PR | E-mail:
josemar.batista@hotmail.com
Introdução: as Causas Externas (CE) configuram-se em um conjunto de lesões ou quaisquer outros agravos à saúde de início súbito
que podem ou não levar ao óbito. Torna-se essencial conhecer as causas e o perfil de mortalidade por CE entre clientes das operadoras
de saúde, já que, aproximadamente, 24% da população brasileira possue seguros e planos de saúde no País. Objetivo: caracterizar o
perfil epidemiológico dos casos notificados de mortalidade por CE em beneficiários de planos de saúde no período de 2005 a 2009.
Método: estudo epidemiológico, ecológico, com delineamento transversal cuja fonte de dados foi o Sistema de Informação sobre
Mortalidade em Saúde Suplementar disponíveis pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), acessado
durante os meses de janeiro e fevereiro de 2016. Realizou-se a análise utilizando-se de estatística descritiva. Resultados: evidenciou-se
um registro de 49.037 óbitos, sendo 75,8% do sexo masculino e 24,2% do sexo feminino. Observa-se uma prevalência de mortalidade
na população com faixa etária produtiva dos 20 aos 59 anos de idade (65,7%) .Quanto à causa da mortalidade houve predomínio das
causas não intencionais (53%) em relação às causas intencionais (27,1%). Destacaram-se os óbitos por acidentes (40,1%), outros
(19,9%), as agressões (19,1%) e as quedas (8,1%). Os vitimados eram, em sua maior frequência, solteiros (45,1%), da cor/raça branca
(68,7%), escolaridade entre cinco e onze anos (34,1%), sendo o hospital o local prevalente da notificação desses agravos (54,0%).
Conclusão: observou-se que o perfil de mortalidade por CE na população beneficiária dos planos privados de saúde no Brasil apresenta
perfil semelhante ao da população em geral e, conhecer o perfil epidemiológico dos óbitos por acidentes e violências sustentam ações
preventivas e educativas com práticas interdisciplinares na Atenção Primária à Saúde. Palavras-chave: Mortalidade, Causas externas.
Saúde Suplementar. Epidemiologia. Sistemas de informação.
Referências: DINIZ, C.G., et al. Perfil de morbimortalidade de usuários de planos privados de saúde no Brasil: um revisão integrativa
da literatura. Revista Brasileira de Ciências da Saúde, v.12, n. 39, p.53-58, 2014. Disponível em: < http://seer.uscs.edu.br/index.php/
revista_ciencias_saude/article/view/2098> | GONSAGA, R.A.T., et al. Avaliação da mortalidade por causas externas. Rev. Col. Bras. Cir.
v.39, n.4, p.263-267, 2012. Disponível em:< http://dx.doi.org/10.1590/S0100-69912012000400004>
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