Page 43 - ANAIS_3º Congresso
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EIXO TEMÁTICO: Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde                  TRABALHO 483

                 Prevalência do conhecimento sobre o uso correto dos
                 medicamentos adquiridos pelos usuários das USF, Ponta Grossa-
                 PR, 2014


                 AUTOR PRINCIPAL: Renata Schnepper Gans |  AUTORES: Péricles Martim Reche; Erildo Vicente Muller |  INSTITUIÇÃO: Universidade
                 Estadual de Ponta Grossa  | Ponta Grossa - PR |  E-mail: renatagans2@gmail.com

                  O uso racional de medicamentos implica na medicação adequada à necessidade clínica do paciente, em dosagem apropriada, por determinado
                  tempo e com o menor custo. Para isso, é essencial a orientação adequada ao paciente sobre o uso correto do medicamento prescrito. O
                  enfermeiro, embora não seja responsável pela prescrição, deve conhecer todo o processo de tratamento, evitando prejuízos ao paciente. A fim
                  de estimar a qualidade desta orientação, considerou-se como indicador o conhecimento do usuário sobre o uso correto do medicamento. Assim,
                  este estudo objetivou identificar a frequência da menção do uso correto pelos usuários das farmácias públicas das Unidades de Saúde da Família
                  (USF). Foi realizado um estudo transversal, por meio de inquérito epidemiológico, na demanda espontânea de medicamentos, das USF da cidade
                  de Ponta Grossa-PR, entre 05 de maio a 02 de julho de 2014. A amostra final foi composta por 130 indivíduos que adquiriram medicamentos em
                  duas farmácias pertencentes a duas USF. Foi utilizado um formulário para se obter estimativas a respeito do conhecimento do entrevistado sobre
                  o uso correto dos diferentes medicamentos adquiridos. Este projeto tem parecer favorável da Comissão de Ética em Pesquisa envolvendo Seres
                  Humanos nº 296.439. Empregou-se o teste do Qui-Quadrado para testar diferenças entre proporções e foram calculadas razões de prevalência.
                  A tabulação e análise foram feitas no programa Stata 12®. Os usuários analfabetos, quando comparados aqueles com alguma escolaridade,
                  mencionaram 2,54 vezes mais o uso incorreto do medicamento. Referências: BOHOMOL, E; RAMOS, LH. Erros de medicação: causas e fatores
                  desencadeantes sob a ótica da equipe de enfermagem. Acta Paul Enfermagem, v. 2, n.16, p. 41-82, 2003. MARIN, Maria José Sanches et al.
                  Caracterização do uso de medicamentos entre idosos de uma unidade do Programa Saúde da Família. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 7,
                  n. 24, p.1545-1555, jul. 2008. REMONDI, Felipe Assan; CABRERA, Marcos Aparecido Sarria; SOUZA, Regina Kazue Tanno de. Não adesão ao
                  tratamento medicamentoso contínuo: prevalência e determinantes em adultos de 40 anos e mais. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 1, n. 30,
                  p.126-136, jan 2014. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Essential medicines and health products: A major global problem. 2014. Disponível em: .
                  Acesso em: 10 set. 2014. ZANETTI, Ana Carolina Guidorizzi et al. A medicação prescrita na internação hospitalar: o conhecimento do cliente. Rev.
                  bras. enferm. vol.56, n.6, p. 634-636, 2003. Palavras-chave: Uso racional, farmacoepidemiologia, unidade de saúde



                 EIXO TEMÁTICO: Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde                  TRABALHO 514

                 Estratégias utilizadas pela equipe de saúde da família para a
                 prevenção e controle da hipertensão arterial sistêmica no adulto:
                 uma revisão integrativa

                  AUTOR PRINCIPAL: Maria Emilia Marcondes Barbosa |  AUTORES: Carla Suelen Massucheto, Ellen Vanuza Martins Bertelli,Maria Cristina
                  Umpierrez Vieira, Kelli Francis de Almeida |  INSTITUIÇÃO: Universidade Estadual do Centro Oeste - UNICENTRO  | Guarapuava-PR |  E-mail:
                  prof.mariaemilia10@gmail.com
                    A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma das principais doenças do grupo das doenças cardiovasculares (BRASIL, 2008). Os profissionais que
                    atuam na Estratégia da Saúde da Família, exercem importante função tanto no controle e tratamento dos hipertensos, quanto na prevenção de
                    complicações a saúde. Com o objetivo de identificar as estratégias da equipe da Saúde da Família para a prevenção e controle da Hipertensão
                    no adulto, realizou-se uma revisão integrativa, método que permite incluir literatura teórica e estudos com diferentes abordagens metodológicas,
                    pela análise do conhecimento pré-existente sobre o tema investigado (MENDES; SILVEIRA e GALVÃO, 2008). Com a questão norteadora: quais
                    estratégias  utilizadas  pela equipe da Saúde  da  Família  para a  prevenção e  controle da  Hipertensão no  adulto?  Fatores  de  inclusão: artigos
                    completos encontrados na Biblioteca Virtual de Saúde, que abordassem o tema, publicados em português, inglês e espanhol no período entre
                    2004 a 2014, com os descritores (prevenção Hipertensão arterial no adulto) OR (controle da Hipertensão Arterial Sistêmica, no adulto). Ao utilizar
                    os descritores, foram encontrados 4. 045 artigos, porém, somente 11 atenderam os critérios de inclusão. Após análise dos artigos selecionados,
                    extraíram-se cinco eixos que determinaram as ações de prevenção e controle da hipertensão ESF: a manutenção do peso e exercício físico; o
                    apoio familiar e melhora da condição financeira; a adequada ação profissional na atenção básica; a modificação do estilo de vida; a diminuição do
                    consumo de sal com a utilização de temperos naturais. O controle de peso e exercício físico estão associados a vários problemas de saúde, como
                    a hipertensão arterial, doenças cardiovasculares entre outras (RAPETTI; SANTOS; GOMES, 2011). O apoio familiar e melhora da condição financeira
                    é capaz de transmitir tranquilidade, força e coragem, amparado no convívio com a doença (COSTA E NOGUEIRA, 2008). A ação profissional na
                    atenção básica, junto às famílias há o favorecimento nos esforços de prevenção. A importância do enfermeiro junto aos hipertensos está atrelada
                    ao seu papel como educador do paciente. A ESF atua na orientação e estímulo para a manutenção ou alcance do peso corporal normal, a prática
                    regular de atividade física e a alimentação saudável. A valorização do papel da família e a educação em saúde, são atributos essenciais para a
                    prevenção e controle da hipertensão Arterial no adulto e devem ser a meta das equipes de ESF. Referências: 5. MENDES. S. D. K; SILVEIRA.
                    P. C. C. R; GALVÃO. M. C. Revisão integrativa: método de pesquisa para a corporação de evidencias na saúde e na enfermagem. Texto Contexto
                    Enferm, Florianópolis, 2008 Out-Dez; 17(4): 758-64. PEREIRA, R. P. A; BARRETO, C. I. M; OLIVEIRA, M. G. S; DOMINGOS, F. R. S. O perfil dos usuários
                    hipertensos cadastrados e acompanhados por uma unidade de saúde da família de um município do interior do Leste mineiro. Centro Universitário
                    de Caratinga – UNEC Pró – Reitoria de Pesquisa, Pós – graduação e Extensão. Minas Gerais, 2008. RAPETTI, L; SANTOS, G. M; GOMES, M. T. R.
                    A atividade física como prevenção de algumas enfermidades. Revista Digital. Buenos Aires, Ano 16, Nº 155, Abril de 2011. SANTOS, A. S. M. Z.
                    Hipertensão arterial – um problema de saúde pública. Rev Bras Promoç Saúde, Fortaleza, 24(4): 285-286, out./dez., 2011. Palavras-chave:
                    Hipertensão, prevensao, ESF,


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