Page 52 - ANAIS_3º Congresso
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EIXO TEMÁTICO: Vigilância em Saúde TRABALHO 39
Impacto dos programas de prevenção da mortalidade materna
e infantil no estado do Paraná
AUTOR PRINCIPAL: Verônica Francisqueti | AUTORES: Maria Antônia Ramos Costa | INSTITUIÇÃO: Universidade Estadual do Paraná-
Campus Paranavaí | Paranavaí-PR | E-mail: veronicafrancisqueti@hotmail.com
Introdução: A redução da mortalidade materna e infantil, sempre foi algo almejado perante as politicas de saúde do Estado do
Paraná. Desta forma houve o surgimento da Rede Mãe Paranaense, adotada pelo estado do Paraná, baseada na experiência do Mãe
Curitibana que diminuiu a mortalidade materna e infantil através do desenvolvimento de estratégias de captação precoce da gestante,
acompanhamento no pré-natal e com a criança, além de incorporar a gestante ao hospital para desenvolver um apropriado cuidado
no parto (PARANÁ, 2014). Objetivo: Analisar por meio de uma revisão integrativa, a evolução dos programas implantados na área da
prevenção da mortalidade materno e infantil e identificar as conquistas obtidas por estes. Método: O estudo teve uma abordagem
qualitativa, utilizando uma revisão de literatura, e pesquisas em bases de dados online. Resultado: Dentre os programas adotados pelo
Brasil está o Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal, implantado no ano de 2006, que não obteve o êxito
esperado. Já em 2011 com a criação da Rede Cegonha e em 2012 com a Rede Mãe Paranaense, houve um declínio nos índices de
mortalidade materna e infantil, embora de forma lenta e desigual, nas diversas regiões do país. Conclusão: Observa-se que índices de
mortalidade materna e infantil estão sendo reduzidos, mas percebe-se a necessidade de implementação de processos permanentes de
educação para todos os profissionais de saúde para que os mesmos adotem a humanização do parto e as diretrizes preconizadas pela
Rede Mãe Paranaense, pois assim obter-se-á um impacto maior em relação à redução da mortalidade materna e infantil no estado do
Paraná. Palavras-chave: Mortalidade materno-infantil. Rede Cegonha. Rede Mãe Paranaense.
Referências: PARANÁ. Secretaria de Estado da Saúde do Paraná. Linha Guia –Rede Mãe Paranaense, 2014.
ANAIS 3º CONGRESSO PARANAENSE DE SAÚDE PÚBLICA/COLETIVA - 2ª MOSTRA PARANAENSE DE PROJETOS DE PESQUISA PARA O SUS
EIXO TEMÁTICO: Vigilância em Saúde TRABALHO 61
Atividades Desenvolvidas pelo CTA/SAE-Ciscopar para
População Privada de Liberdade
AUTOR PRINCIPAL: Marcos Fernando Soares | AUTORES: Karla Dayanna de Almeida Lorensetti Roman, Jessica Leonita Sartor,
Fabiane Madalena Krewer Barbian, Suzana Guizzo | INSTITUIÇÃO: CISCOPAR - Consórcio Intermunicipal de Saúde Costa Oeste do Paraná
| Toledo-PR | E-mail: cta@ciscopar.com.br
Problema: No estado do Paraná, segundo relatório de abril de 2012 do Departamento Penitenciário Nacional, haviam 13.097
presos, sendo 10.24% (1342) mulheres (Dell Agnolo et. al., 2013). Fundamentação teórica: Vários são os fatores descritos pelos
pesquisadores sobre as causas da criminalidade, sendo considerada como um fenômeno complexo que engloba fatores biológicos,
genéticos, psicológicos, psiquiátricos, econômicos, sociais etc., conforme apontado por Del Agnolo et. al. (2013). Já Peres et. al. (2002),
afirma que 69% dos adolescentes encarcerados em São Paulo iniciaram a vida sexual entre os oito e treze anos de idade. Destes, 12%
já trocaram sexo por algum tipo de benefício, 38% tiveram algum sintoma de doença sexualmente transmissível, 35% referiram 15 ou
mais parceiros sexuais. Descrição da Experiência: O CTA/SAE é um serviço de saúde o qual integra o Consórcio Intermunicipal de
Saúde Costa Oeste do Paraná – CISCOPAR. Além de ações específicas para HIV/AIDS, segue as diretrizes do SUS em relação à equidade
ao acesso ao diagnóstico e tratamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis bem como a brevidade na resolutividade dessas
doenças uma vez que o CTA/SAE disponibiliza o diagnóstico, controle e assistência (inclusive dispensação de medicação) aos portadores
de DSTs/HIV/AIDS, Hepatites Virais, Hanseníaase e Tuberculose. Visto que, o grande número de pessoas privadas de liberdade, são
encaminhadas ao serviço de referência para tratamentos de DSTs/HIV/AIDS e outros agravos. O CTA se desloca anualmente ou quando
solicitado para coleta desses exames e consultas de enfermagem com foco nas DSTs. Efeitos alcançados: Desde 2012 o CTA
vem ampliando acesso da população privada de liberdade, principalmente dos seguimentos mais vulneráveis. Entre as ações estão a
prevenção e o diagnóstico pela infecção do HIV, Sífilis e as Hepatites B e C. No ano de 2015 foram realizadas intervenções em 220
encarcerados, sendo notificados 02 novos casos de para HIV positivo para o sexo masculino, 10 novos casos de Sífilis sendo que destes,
06 eram homens e 04 em mulheres e dois novos casos de Hepatite C no sexo masculino. Recomendações: Os achados sugerem
que devemos ter constante preocupação com os indivíduos em situação de encarceramento, uma vez que muitos poderão receber a
liberdade com o tempo ou, mesmo encarcerados, alguns recebem visita intima, além dos riscos relacionados a violência, justificando a
atenção permanente. Palavras-chave: CTA. DST'S. Privada de Liberdade. Encarcerados.
Referências: DELL AGNOLO, C. M. Et al. Perfil de Mulh.
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