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EIXO TEMÁTICO: Vigilância em Saúde                                         TRABALHO 39

                       Impacto dos programas de prevenção da mortalidade materna
                       e infantil no estado do Paraná


                       AUTOR PRINCIPAL: Verônica Francisqueti  |  AUTORES: Maria Antônia Ramos Costa  |  INSTITUIÇÃO: Universidade Estadual do Paraná-
                       Campus Paranavaí  |  Paranavaí-PR  |  E-mail: veronicafrancisqueti@hotmail.com


                         Introdução: A redução da mortalidade materna e infantil, sempre foi algo almejado perante as politicas de saúde do Estado do
                         Paraná. Desta forma houve o surgimento da Rede Mãe Paranaense, adotada pelo estado do Paraná, baseada na experiência do Mãe
                         Curitibana que diminuiu a mortalidade materna e infantil através do desenvolvimento de estratégias de captação precoce da gestante,
                         acompanhamento no pré-natal e com a criança, além de incorporar a gestante ao hospital para desenvolver um apropriado cuidado
                         no parto (PARANÁ, 2014). Objetivo: Analisar por meio de uma revisão integrativa, a evolução dos programas implantados na área da
                         prevenção da mortalidade materno e infantil e identificar as conquistas obtidas por estes. Método: O estudo teve uma abordagem
                         qualitativa, utilizando uma revisão de literatura, e pesquisas em bases de dados online. Resultado: Dentre os programas adotados pelo
                         Brasil está o Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal, implantado no ano de 2006, que não obteve o êxito
                         esperado. Já em 2011 com a criação da Rede Cegonha e em 2012 com a Rede Mãe Paranaense, houve um declínio nos índices de
                         mortalidade materna e infantil, embora de forma lenta e desigual, nas diversas regiões do país. Conclusão: Observa-se que índices de
                         mortalidade materna e infantil estão sendo reduzidos, mas percebe-se a necessidade de implementação de processos permanentes de
                         educação para todos os profissionais de saúde para que os mesmos adotem a humanização do parto e as diretrizes preconizadas pela
                         Rede Mãe Paranaense, pois assim obter-se-á um impacto maior em relação à redução da mortalidade materna e infantil no estado do
                         Paraná. Palavras-chave: Mortalidade materno-infantil. Rede Cegonha. Rede Mãe Paranaense.
                         Referências: PARANÁ. Secretaria de Estado da Saúde do Paraná. Linha Guia –Rede Mãe Paranaense, 2014.
            ANAIS 3º CONGRESSO PARANAENSE DE SAÚDE PÚBLICA/COLETIVA - 2ª MOSTRA PARANAENSE DE PROJETOS DE PESQUISA PARA O SUS



                       EIXO TEMÁTICO: Vigilância em Saúde                                         TRABALHO 61

                       Atividades Desenvolvidas pelo CTA/SAE-Ciscopar para
                       População Privada de Liberdade

                       AUTOR PRINCIPAL: Marcos Fernando Soares  |  AUTORES: Karla Dayanna de Almeida Lorensetti Roman, Jessica Leonita Sartor,
                       Fabiane Madalena Krewer Barbian, Suzana Guizzo  |  INSTITUIÇÃO: CISCOPAR - Consórcio Intermunicipal de Saúde Costa Oeste do Paraná
                       |  Toledo-PR  |  E-mail: cta@ciscopar.com.br

                         Problema:  No estado do Paraná, segundo relatório de abril de 2012 do Departamento Penitenciário Nacional, haviam 13.097
                         presos, sendo 10.24% (1342) mulheres (Dell Agnolo et. al., 2013). Fundamentação teórica: Vários são os fatores descritos pelos
                         pesquisadores sobre as causas da criminalidade, sendo considerada como um fenômeno complexo que engloba fatores biológicos,
                         genéticos, psicológicos, psiquiátricos, econômicos, sociais etc., conforme apontado por Del Agnolo et. al. (2013). Já Peres et. al. (2002),
                         afirma que 69% dos adolescentes encarcerados em São Paulo iniciaram a vida sexual entre os oito e treze anos de idade. Destes, 12%
                         já trocaram sexo por algum tipo de benefício, 38% tiveram algum sintoma de doença sexualmente transmissível, 35% referiram 15 ou
                         mais parceiros sexuais. Descrição da Experiência: O CTA/SAE é um serviço de saúde o qual integra o Consórcio Intermunicipal de
                         Saúde Costa Oeste do Paraná – CISCOPAR. Além de ações específicas para HIV/AIDS, segue as diretrizes do SUS em relação à equidade
                         ao acesso ao diagnóstico e tratamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis bem como a brevidade na resolutividade dessas
                         doenças uma vez que o CTA/SAE disponibiliza o diagnóstico, controle e assistência (inclusive dispensação de medicação) aos portadores
                         de DSTs/HIV/AIDS, Hepatites Virais, Hanseníaase e Tuberculose. Visto que, o grande número de pessoas privadas de liberdade, são
                         encaminhadas ao serviço de referência para tratamentos de DSTs/HIV/AIDS e outros agravos. O CTA se desloca anualmente ou quando
                         solicitado para coleta desses exames e consultas de enfermagem com foco nas DSTs. Efeitos alcançados: Desde 2012 o CTA
                         vem ampliando acesso da população privada de liberdade, principalmente dos seguimentos mais vulneráveis. Entre as ações estão a
                         prevenção e o diagnóstico pela infecção do HIV, Sífilis e as Hepatites B e C. No ano de 2015 foram realizadas intervenções em 220
                         encarcerados, sendo notificados 02 novos casos de para HIV positivo para o sexo masculino, 10 novos casos de Sífilis sendo que destes,
                         06 eram homens e 04 em mulheres e dois novos casos de Hepatite C no sexo masculino. Recomendações: Os achados sugerem
                         que devemos ter constante preocupação com os indivíduos em situação de encarceramento, uma vez que muitos poderão receber a
                         liberdade com o tempo ou, mesmo encarcerados, alguns recebem visita intima, além dos riscos relacionados a violência, justificando a
                         atenção permanente. Palavras-chave: CTA. DST'S. Privada de Liberdade. Encarcerados.
                         Referências: DELL AGNOLO, C. M. Et al. Perfil de Mulh.




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