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EIXO TEMÁTICO: Vigilância em Saúde                                        TRABALHO 107

                       Mortalidade por câncer de colo de útero no município
                       de Ponta Grossa – Paraná: 2006 – 2015


                       AUTOR PRINCIPAL: Isabela Luiza Machado  |  AUTORES: Thais Kruger, Erildo Vicente Muller  |  INSTITUIÇÃO: Universidade Estadual de
                       Ponta Grossa  |  Ponta Grossa-PR  |  E-mail: belinha.luma@hotmail.com

                         Introdução: O câncer de colo do útero é o segundo mais comum entre mulheres no mundo e a maior causa de morbidade, sendo
                         o Papilomavirus Humano (HPV) principal agente envolvido na gênese da doença.  Objetivo:  O objetivo do estudo foi descrever os
                         coeficientes de mortalidade por câncer de colo de útero e suas variáveis sociodemográficas no município de Ponta Grossa, entre os
                         anos de 2006 a 2015. Método: Foram coletadas informações sobre mortalidade através do banco de dados de óbitos do Sistema de
                         Informações sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde, de 2006 a 2015 com código C53 da CID 10. As variáveis socioeconômicas
                         foram obtidas das declarações de óbitos fornecidas pela vigilância epidemiológica do município. Resultados: Os resultados mostraram
                         que entre os anos de 2006 a 2012 houve uma diminuição dos coeficientes de mortalidade, entre os anos 2012 a 2015 verifica-se
                         aumento dos coeficientes. A faixa etária com maior mortalidade foi entre 50 a 54 anos, 44% residentes na região central do município,
                         44 % com ensino médio completo 96% eram brancas, 38% casadas e 42% donas de casa. Conclusão: Campanhas educacionais
                         devem ser realizadas visando conscientizar a população da importância do exame de preventivo, com aumento da cobertura de serviços
                         e priorizando os grupos populacionais que se encontram na faixa etária de maior risco e que nunca realizaram o exame. Referências:
                         BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Estadual de Saúde. População feminina residente por Ano segundo Município.2006-2012.
                         Disponível em: . Acesso em: 12 abr. 2016. FIGUEIREDO, Nebia Maria Almeida. Ensinando a Cuidar da mulher, do homem e do recém
                         nascido. São Paulo: Yendis, 2010. PONTA GROSSA. Secretaria Municipal de Saúde. Sistema de Informações sobre Mortalidade por
                         câncer de colo uterino. 2006-2012. Palavras-chave: Mortalidade. Câncer de colo de útero. Tendência.
            ANAIS 3º CONGRESSO PARANAENSE DE SAÚDE PÚBLICA/COLETIVA - 2ª MOSTRA PARANAENSE DE PROJETOS DE PESQUISA PARA O SUS


                       EIXO TEMÁTICO: Vigilância em Saúde                                        TRABALHO 116


                       A realidade objetiva das mulheres com casos de AIDS
                       notificados em um hospital escola


                       AUTOR PRINCIPAL: Amanda Carolina de Oliveira Bialetzki Fontoura  |  AUTORES: Liliana Müller Larocca, Adeli Regina Prizybicien de Medeiros, Dora Yoko
                       Nozaki Goto, Maria Marta Nolasco Chaves  |  INSTITUIÇÃO: Universidade Federal do Paraná  |  Curitiba-PR  |  E-mail: amaandafontoura@gmail.com

                         A área de Saúde Coletiva estuda os processos de saúde-doença dos agravos de uma sociedade compreendidos a partir da determinação
                         social dos mesmos . A AIDS é um agravo de alta expressividade social que tem persistido como um dos maiores problemas de saúde
                                    (1)
                         enfrentados desde o seu surgimento, sendo ainda de caráter pandêmico . A AIDS no Brasil inicialmente era uma epidemia entre
                                                                    (2)
                         homossexuais masculinos em cidades de maior desenvolvimento, entretanto com os anos e o avanço da doença houve os processos
                         de pauperização e feminilização da epidemia . Tal panorama e em especial pelo cenário de estudo, o Hospital de Clínicas-UFPR, possuir
                                                   (3)
                         um perfil epidemiológico diferenciado do padrão nacional, esse estudo teve por objetivo geral o reconhecimento da realidade objetiva
                         dos casos de AIDS em mulheres notificados pelo SEPIH/HC e por objetivo específico descrever, segundo a perspectiva da epidemiológica
                         crítica, o perfil epidemiológico do agravo investigado. Esta pesquisa é descritiva documental com abordagem quantitativa. A coleta de
                         dados foi feita a partir de dados fornecidos pelo SINAN em abril de 2016 totalizando 1166. Os critérios de inclusão foram: dados a partir
                         da criação do SINAN NET® (implementado em 2007), e pessoas com idade igual ou superior a 13 anos. Do total de casos, a amostra
                         selecionada foram os casos femininos (662). A análise de dados foi feita pelo uso de tabelas dinâmicas (Excel ). Foram respeitados todos
                                                                                       ®
                         os aspectos éticos e sua a aprovação foi concedida pelo CEP/SCS sob o número CAAE 0076.0.091.000-10. A partir da análise dos
                         dados observou-se que das 662 mulheres, entre as que tiveram sua escolaridade declarada, a maioria (19,5%) tinha de 5ª a 8ª série do
                         fundamental incompleto; 21% tem entre 25 e 29 anos; 84,7% se autodeclararam brancas; 46,4% estavam grávidas; 29,3% eram donas
                         de casa; 59,4% tiveram seus casos confirmados pelo critério CDC adaptado e 84,4% delas foram infectadas por relações heterossexuais.
                         Com este estudo foi possível compreender a determinação social da AIDS e reconhecer a dificuldade que os profissionais da área da
                         saúde têm ao olhar a doença para além do processo biológico; traçar um perfil epidemiológico do HC e compará-lo ao cenário nacional
                         e perceber a importância que a categoria de gênero têm na compreensão dos aspectos que envolvem este agravo no cenário de estudo.
                         Palavras-chave: Saúde coletiva. AIDS. Gênero.
                         Referências bibliográficas: 20ª REGIONAL DE SAÚDE. Projeto técnico para Habilitação o do CAPS AD III Regional na 20ª Regional de
                         Saúde – Toledo/PR. Elaboração Desirée Nicole dos Reis Giordani e Tiago Murilo Correia Neves – CISCOPAR. Toledo, 2014. Dorfschmidt,
                         Suzamar Stéfani Jandrey. A implantação do serviço integrado de saúde mental – SIM PR: fortalecendo a esfera da saúde mental nos
                         municípios de abrangência do Consórcio Intermunicipal de Saúde Costa Oeste do PARANÁ – CISCOPAR. Toledo, 2016. Brasil. Portaria nº
                         130, de 26 de janeiro de 2012. Redefine o Centro de Atenção Psicossocial de Álcool e outras Drogas 24 h (CAPS AD III) e os respectivos
                         incentivos financeiros. Disponível em: Acesso em 09 abr. 2015.



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