Page 61 - ANAIS_3º Congresso
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EIXO TEMÁTICO: Vigilância em Saúde                                        TRABALHO 127

                  Mortalidade em idosos por Síndrome da Imunodeficiência
                  Adquirida em um Município da Região Nordeste – SC


                  AUTOR PRINCIPAL: Adriane Klempows  |  AUTORES: Prof. Dra. (Ifsc - Joinville) Betina Barbedo Andrade  |  INSTITUIÇÃO: Instituto Federal
                  de Santa Catarina - IFSC  |  Joinville-SC  |  E-mail: adrianeklempows@hotmail.com


                   A vulnerabilidade e a redução da capacidade funcional em idosos são fatores bem conhecidos, entretanto, o aumento da mortalidade nessa
                   faixa etária por HIV/Aids ainda se constitui em um fator a ser melhor averiguado. Este estudo teve o objetivo de analisar o comportamento
                   da mortalidade por AIDS entre idosos em um município da região nordeste de Santa Catarina. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo,
                   com dados obtidos na base de dados do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), disponibilizados pela RIPSA/SC (Rede Interagencial
                   de Informações para a Saúde). Foram analisados os dados de pessoas acima de 60 anos, no período de 2003 a 2013. Para a definição
                   de idoso, utilizou-se a faixa etária preconizada pelo Ministério da Saúde de 60 anos e mais. Os resultados demonstram que a faixa etária
                   compreendida entre 60 e 69 anos expressou um aumento da taxa de mortalidade de 12,1/100.000 (2003) para 38,39/100.000 (2013).
                   É também a mais acometida pela aids, representando 22,17/100.000. Entre 70 e 79 anos observou-se uma oscilação de 0(2003), para
                   25.85/100.00 (2005) com decréscimo nos anos seguintes. A faixa etária de 80 anos e mais, não registrou óbitos. Numa análise comparativa
                   com as taxas do Estado, observou-se que na faixa etária entre 60 e 69 anos o município apresenta taxas muito superiores e entre 70 e 79
                   anos as taxas se mostram aproximadas. Conclui-se que a mortalidade por HIV/AIDS no município representa um grave problema de saúde
                   pública, pois as taxas triplicaram entre a faixa etária de 60 a 69 anos no período estudado e que políticas públicas de prevenção e controle
                   devem ser priorizadas. Portanto estudos complementares a este são necessários para identificar o perfil epidemiológico do idoso com AIDS
                   mais completo, e abrangente, que possam ser esclarecidas as causas desse grupo etário, dada a importância da questão para o município.
                   Palavras-chave: Idoso; Síndrome de imunodeficiência adquirida/mortalidade; Mortalidade.
                   Referências: RIPSA - RIPSA/SC (Rede Interagencial de Informações para a Saúde). Disponivel em: http://www.saude.sc.gov.br/cgi/tabcgi.
                   exe?Ind_Mortalidade_Taxas/Transmissiveis_graf.def. Acessado Abril de 2016. Brasil. Ministério da Saúde, Departamento de Informática do
                   Sistema Único de Saúde (Datasus), Descritores em Ciências da Saúde (Decs). Disponível em: http://decs.bvs.br. Acessado em 25 de abril
                   de 2016. REIS, A. C.; SANTOS, E. M.; CRUZ, M. M. A mortalidade por AIDS no Brasil: um estudo exploratório de sua evolução temporal.
                   Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 16, n. 3, p. 195-205, 2007. OMS – ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Envelhecimento ativo: um
                   projeto de política de saúde. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2005.





                 EIXO TEMÁTICO: Vigilância em Saúde                                        TRABALHO 136


                  Utilização de multas para o combate a dengue
                  em um município da 5ª regional de saúde

                  AUTOR PRINCIPAL: Marcieli  |  AUTORES: Camila Malherbi Bortoluzzi  |  INSTITUIÇÃO: Secretaria Municipal de Saúde
                  de Laranjeiras do Sul  |  Laranjeiras do Sul-OR  |  E-mail: marcieli87@gmail.com


                   Laranjeiras do Sul, Município infestado pelo Aedes aegupti desde 2009, e desde então vêm aumentando seus índices de
                   infestação do mesmo, apesar de todos os trabalhos realizados por equipes de saúde. Levando este grande fato em consideração
                   e confirmação de 2 (dois) casos autóctones da doença em 2015, elaborou-se neste mesmo ano, a Lei 009/2015 e Decreto
                   031/2015. os quais visam aplicação de multas em locais com focos, está está vinculada ao número de focos bem como a
                   aplicação das Unidades Fiscais Municipais (UFM), Desta maneira, a mesma após aprovação da Lei, realizamos a aplicação das
                   mesmas principalmente em Pontos estratégicos (PE), os quais houve uma redução de 99% no número de amostras coletadas, na
                   sequência revertemos a mesma para limpeza de terrenos baldios (TB), sendo assim viabilizando a limpeza dos mesmos por meio
                   da Secretária de Engenharia e Urbanismo. Além disso aplicamos a mesma em residências e órgão públicos. O recurso proveniente
                   destas é revertido para ações de conscientização. Com a aplicação desta multa foi possível verificar uma redução nos índices
                   de infestação do A. aegypti. Sendo assim é possível verificar que a conscientização bem como ações mais severas devem ser
                   aplicadas para redução. Palavras-chave: Controle. Aedes aegypti. Multa.
                   Referências: Fundação Nacional de Saúde. Diretrizes técnicas para o controle de vetores no Programa de Febre Amarela e
                   Dengue. Brasília: 1994.








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