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EIXO TEMÁTICO: Vigilância em Saúde                                        TRABALHO 174

                       Campanha agosto azul e a saúde dos homens


                       AUTOR PRINCIPAL: Luan Geraldo Ocana de Oliveira  |  AUTORES: Camila de Oliveira Silva, Carina Costa Perez, Italo Belini Torres,
                       Phallcha Luízar Obregón  |  INSTITUIÇÃO: Universidade Estadual do Oeste do Paraná  |  Cascavel-PR  |  E-mail: luan_gocana@hotmail.com

                         Introdução: No município de Cascavel, a campanha Agosto Azul tem como objetivo motivar mudanças de hábitos para que os homens
                         procurem atendimento médico e verifiquem sua condição de saúde com mais frequência, assim como, alerta para os cuidados que
                         os homens devem tomar para a prevenção de doenças.Objetivo:Determinar os conhecimentos e práticas dos homens em relação
                         a medidas de prevenção de doenças. Metodologia: estudo transversal, descritivo e quantitativo, em homens que participaram da
                         Jornada Medicina na Praça, promovida pelas ligas acadêmicas de medicina da Universidade Estadual do Oeste do Paraná em Cascavel,
                         conduzido em outubro de 2015. Foi aplicado um formulário com questões sobre ações de prevenção à saúde dohomem. Na análise
                         foi utilizado o software Excel versão 10. Resultados: Foram entrevistados 43homens dos quais 88% informaram ter residência em
                         Cascavel;  a  idade  mínima  e máxima  foi  21  e 84  anos  respectivamente;  29% encontravam-se  na  faixa  etária de  21  a 39  anos;
                         39% na faixa de 40 a 59 anos, e 32% com 60 anos a mais de idade. Em relação a escolaridade, 21% informaram possuir ensino
                         fundamental, 56% ensino médio, 23% ensino superior. Quanto a ocupação, 74% eram trabalhadores e 26% aposentados. Referente
                         ao estado civil, 56% informaram ser casados, 28% solteiros, 14% separados e 2% viúvos. Em relação a Campanha Agosto Azul, 53% já
                         ouviram falar, 81% acreditam que as ações voltadas à saúde do homemsão importantes, no entanto 33% desconhecem o objetivo da
                         campanha. Motivados pelas informações recebidas na campanha, 6% dos entrevistadosprocuraram atendimento em serviço público.
                         Sobre os hábitos, 12% faz uso contínuo de cigarros; 55% informaram não consumir álcool; 51% referiram fazer exames preventivos
                         periodicamente (próstata, cardiológico, oftalmológico) e 72% afirmaram estar com a vacinação em dia. No momento da entrevista 44%
                         afirmaram apresentar alguma doença: hipertensão arterial, dislipidemia, diabetes, câncer de próstata, entre outros. Conclusões: Pouco
                         mais da metade dos homens conhece as ações desenvolvidas na Campanha Agosto Azul. Há necessidade que os serviços de saúde
                         intensifiquem ações e serviços para os homens economicamente ativos.Os hábitos e práticas dos indivíduos reforçam a necessidade de
                         continuar com campanhas e outras ações direcionadas a saúde do homem para promover informação e mudança de comportamento.
            ANAIS 3º CONGRESSO PARANAENSE DE SAÚDE PÚBLICA/COLETIVA - 2ª MOSTRA PARANAENSE DE PROJETOS DE PESQUISA PARA O SUS
                         Palavras-chave: Agosto Azul. Saúde do Homem. Medicina na Praça. Prevenção de Doenças. Vigilância em Saúde.
                         Referências: 1. BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem. 1.ed. Brasília, 2009. 94 p.
                         2.PARANÁ. Secretaria de Estado da Saúde. Campanha Agosto Azul incentiva homens a cuidar melhor da saúde. Disponível em: . Acesso
                         em: 20 de março de 2016.



                       EIXO TEMÁTICO: Vigilância em Saúde                                        TRABALHO 187

                       Indicadores em saúde da criança: uma proposta de embasamento
                       para o desenvolvimento de políticas públicas sustentáveis

                       AUTOR PRINCIPAL: Tainara Piontkoski Maldaner  |  AUTORES: Bruna Letícia dos Santos; Luciana Vieira Castilho-Weinert  |
                       INSTITUIÇÃO: Universidade Federal do Paraná - Setor Litoral  |  Matinhos - PR  |  E-mail: tainara.fisioufpr@gmail.com
                         Indicadores são instrumentos que permitem medir a distância entre a atual situação de uma sociedade e seus objetivos de desenvolvimento, bem
                         como instrumentalizar a incorporação da sustentabilidade na formação e na prática de políticas impulsionadas pelo Estado¹. Sua importância
                         está no fato que eles podem simplificar informações importantes, tornando-as perceptíveis para a sociedade e possibilitando ajustes e/ou
                         mudanças rumo ao desenvolvimento sustentável. As necessidades de construir e utilizar indicadores estão expressas na agenda 21 e no atual
                         estudo de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável². Parte-se do pressuposto que, para uma população ter atores engajados na causa do
                         desenvolvimento humano e sustentável, ela necessita estar saudável, e este processo se inicia na infância de forma intensa. Portanto, cabem
                         estudos que discutam as relações entre saúde e ambiente e que, apontem possíveis caminhos a seguir. Este estudo tem por objetivo propor
                         o levantamento de indicadores em saúde da criança para embasar o fomento a políticas públicas sustentáveis, e, auxiliar na formação da
                         rede de atenção à saúde da criança em um território específico. A fase inicial constou da formação de uma base de dados por meio da coleta
                         informações relativas ao período gestacional, nascimento, saúde e motricidade no primeiro ano de vida de 852 crianças. Na etapa seguinte,
                         ocorre atualmente, a identificação de indicadores para a infância e o desenvolvimento sustentável em bases de dados de acesso aberto como
                         DATASUS e IBGE. Na sequência pretende-se realizar o cruzamento dos dados e analisar de que forma os dados coletados podem se traduzir
                         em indicadores locais para a infância. Também será realizada uma análise dinâmica evolutiva destes indicadores para verificar quais são as
                         mudanças ocorridas ao longo do tempo. E, por fim, discutir a utilização de indicadores locais como base para políticas públicas no território de
                         Pontal do Paraná. Conclui-se que pesquisas deste âmbito tornam-se necessárias à medida em que o levantamento e o estudo aprofundando de
                         indicadores do desenvolvimento sustentável relacionados à infância surge como estratégia importante para a implantação efetiva das políticas
                         públicas de atenção e cuidado integral à saúde da criança no litoral do Paraná, a fim de promover o desenvolvimento sustentável deste território –
                         em seus aspectos social, econômico e ambiental - levando à superação de vulnerabilidades intrínsecas. Palavras-chave: Indicadores de saúde.
                         Saúde da criança. Políticas públicas.
                         Referências: GUIMARÃES, R.P. Aterrizando uma cometa: indicadores territoriales de sustentabilidade. Santiago do Chile: CEPAL/ILPES, 1998.
                         (Série Investigaçión, Documento 18/98, LC/IP/IG.120). 2- RASIL, 2015. Indicadores de Desenvolvimento Sustentável. Instituto Brasileiro de
                         Geografia e Estatística – IBGE. Estudos e Pesquisas, Rio de Janeiro, 2015.


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