Page 70 - ANAIS_3º Congresso
P. 70

EIXO TEMÁTICO: Vigilância em Saúde                                        TRABALHO 219

                       Doenças respiratórias como causa de internações hospitalares
                       no sistema único de saúde em um hospital municipal da região
                       metropolitana de Curitiba

                       AUTOR PRINCIPAL: Gianna Schreiber Popadiuk  |  AUTORES: Daniel Canavese de Oliveira  |  INSTITUIÇÃO: Universidade Federal
                       do Paraná  |  Curitiba-PR  |  E-mail: gianna.diuk@gmail.com


                         Objetivo: Identificar o perfil epidemiológico das hospitalizações por doenças respiratórias no hospital municipal de Rio Branco do Sul,
                         região metropolitana de Curitiba/ PR. Métodos: Foi realizada uma análise sistemática das Autorizações de Internamento Hospitalar
                         (AIH) do Hospital Municipal de Rio Branco do Sul a fim de levantar um perfil epidemiológico da população residente no período de
                         dezembro de 2012 a novembro de 2013. Os dados coletados: a) mês da internação; b) diagnóstico; c) tempo em dias de internamento
                         hospitalar; d) idade; e) sexo; f) desfecho da internação (alta/ óbito ou transferência hospitalar). Resultados: De 826 internações
                         hospitalares, 474 apresentaram como causa primária enfermidades respiratórias. As causas mais frequentes de admissão hospitalar
                         foram à pneumonia e o enfisema pulmonar. As pneumonias tiveram maior prevalência no período compreendido de abril a agosto.
                         O tempo médio de internação foi de ± 4,57 dias. A mortalidade da amostra, de 13 (1,57%) usuários. Conclusão: 1) As doenças
                         respiratórias são responsáveis por mais da metade das internações; 2) Os usuários acometidos por pneumonias representam a maior
                         parcela das internações; 3) A duração da média das internações dos usuários admitidos por doenças respiratórias foi aproximadamente
                         igual à média de permanência por outras causas de internação, 4,57 e 4,79, respectivamente; 4) Os resultados encontrados evidenciam
                         que as faixas etárias mais atingidas por doenças respiratórias são os extremos de idade composto por crianças menores de cinco anos e
                         idosos acima de sessenta anos; 5) Cidades que possuem indústrias de transformação estão sujeitas à altos índices de morbimortalidade
                         por doenças respiratórias. Palavras-chave: Respiratórias. Hospitalização. Perfil da Saúde.
            ANAIS 3º CONGRESSO PARANAENSE DE SAÚDE PÚBLICA/COLETIVA - 2ª MOSTRA PARANAENSE DE PROJETOS DE PESQUISA PARA O SUS




                       EIXO TEMÁTICO: Vigilância em Saúde                                        TRABALHO 220

                       Distribuição espacial da Sífilis em gestantes e
                       Sífilis Congênita no município de Chapecó-SC, no ano 2015


                       AUTOR PRINCIPAL: Vanilla Eloa Franceschi  |  AUTORES: Larrisa Hermes Thomas Tombini, Paula Fabiane Borges Senna da Silva  |
                       INSTITUIÇÃO: Universidade Federal da Fronteira Sul |  Chapecó-SC  |  E-mail: vanilla.eloa@hotmail.com


                         Introdução: As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) estão presente desde a antiguidade e constituem, ainda, um sério
                         problema de saúde, acarretando danos sociais, econômicos e sanitários de grande repercussão às populações, especialmente
                         entre mulheres e crianças. Um exemplo clássico de DST é a sífilis que, apesar de ser uma doença de barato e fácil tratamento,
                         continua registrando aumento significativo no número de casos no Brasil e no mundo. O conhecimento da epidemiologia da sífilis em
                         gestantes (SG) e da sífilis congênita (SCO) é fundamental para o planejamento de ações em saúde. Objetivo: Este trabalho objetiva
                         identificar e analisar quantitativamente o número de casos de sífilis em gestantes e sífilis congênita, por território de atuação das
                         Unidades Básicas de Saúde (UBS) no munícipio de Chapecó/SC, no ano 2015. Método: Foram identificados e analisados os dados
                         constantes no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), disponibilizados pelo Setor de Vigilância Epidemiológica
                         municipal, referentes aos casos notificados de SG e SCO das UBS, no ano de 2015. A coleta e análise dos dados ocorreu nos meses
                         de março e abril de 2016. Para a organização destes foram utilizadas planilhas de excel. A distribuição dos casos respeitou os
                         territórios de abrangência das UBS. Resultado: O município de Chapecó/SC organiza a atenção primária em territórios de atuação
                         de 26 UBS. Existem ainda, 02 UBS em aldeias indígenas, vinculadas à Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI). Constatou-se
                         que 19 UBS da rede municipal e 01 UBS vinculada à SESAI apresentaram casos de SG, em total de 83 casos de SG e 41 de SCO.
                         A distribuição demostrou a concentração de 50% dos casos de SG em 04 UBS da rede municipal, estas com territórios considerados
                         de maior vulnerabilidade sócio-econômico-sanitárias. Entre os casos de SCO, observou-se a ocorrência em 16 UBS da rede municipal
                         e 01 UBS de aldeia indígena. A distribuição demonstrou-se generalizada, com destaque para 01 UBS que concentrou 17% dos casos
                         de SCO. Conclusão: Conclui-se que apesar dos esforços do MS, o controle da SG e da SCO ainda constituem desafio, ao tempo em
                         que gestores e profissionais de saúde atentem para a notificação compulsória e o levantamento das informações epidemiológicas,
                         fundamentando a proposição e implementação de programas e práticas assistenciais em saúde, desde a promoção e adoção de
                         atitudes preventivas até a integralidade na assistência pré-natal prestada à gestante com sífilis. Referências: CHAPECÓ, Prefeitura
                         Municipal de. Plano Municipal de Saúde 2014-2017. 2014. Disponível em: . Acesso em: 20 mar. 2016. Palavras-chave: Sífilis em
                         gestantes. Sífilis Congênita.





         70
   65   66   67   68   69   70   71   72   73   74   75