Page 75 - ANAIS_3º Congresso
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EIXO TEMÁTICO: Vigilância em Saúde                                        TRABALHO 256


                  Vigilância epidemiológica no âmbito da saúde da criança: relato
                  de experiência no serviço de puericultura em Pontal do Paraná-PR


                  AUTOR PRINCIPAL: Suellen Cristina Marques Silveira  |  AUTORES: Bruna Letícia dos Santos, Tainara Piontkoski Maldaner, Letícia
                  Fernandes Andres, Luciana Vieira Castilho Weinert  |  INSTITUIÇÃO: Universidade Federal do Paraná  |  Matinhos-PR  |
                  E-mail: suellen_cristina17@hotmail.com

                   Atualmente tem-se um conceito de Vigilância em Saúde ampliado, sendo esta a responsável por todas as ações de vigilância, prevenção
                   e controle de agravos e, prioritariamente, por ações de promoção à saúde em diversas áreas (BOCCATTO, 2012). Este trabalho
                   situa-se dentro de um de seus eixos estratégicos, a Vigilância Epidemiológica, composta por um conjunto de ações voltadas para o
                   conhecimento, a detecção ou a prevenção de qualquer modificação nos fatores determinantes e condicionantes da saúde, visando à
                   adoção de medidas de prevenção e controle de doenças e agravos (BOCCATTO, 2012; BRASIL, 1990). Trata-se do acompanhamento
                   do desenvolvimento neuropsicomotor de bebês entre 1 e 12 meses de idade feito pelo serviço de puericultura no município de Pontal
                   do Paraná/ PR, com o intuito de promover o desenvolvimento integral desta população.Para tanto, realiza-se a coleta de dados sobre as
                   condições de nascimento; questiona-se a mãe ou responsável sobre a saúde global do bebê, a saúde e os hábitos maternos durante o
                   período gestacional, e, os dados socioeconômicos; executa-se a avaliação da motricidade da criança e finaliza-se com as orientações
                   referentes a faixa etária motora do bebê. Neste sentido, uma das principais ações de vigilância do serviço é a orientação da estimulação
                   precoce aos pais ou responsáveis, que compreende: posicionamento em decúbito ventral para estímulo do controle cervical (entre 1 e 3
                   meses); posicionamento sentado com apoios laterais e posteriores (entre 4 e 6 meses); orientação sobre a não utilização do andador (de
                   7 a 9 meses); estímulo à marcha independente (de 10 a 12 meses); além dos estímulos sensoriais à coordenação motora ampla de 0
                   a 12 meses e estímulos psicomotores à coordenação motora fina após os 12 meses. Como resultados, tem-se que através da avaliação
                   motora é possível diagnosticar desvios do desenvolvimento motor considerado típico e intervir com maior precisão, principalmente por
                   meio da estimulação precoce. Estas orientações sobre desenvolvimento motor e estimulação precoce são importantes, pois permitirão
                   que o aprimoramento da motricidade ampla e a consolidação das bases para o desenvolvimento cognitivo e da inteligência. Esta ação
                   e o próprio serviço de acompanhamento do desenvolvimento neuropsicomotor estão ligados especificamente a um dos princípios
                   norteadores da Vigilância em Saúde, o princípio da elaboração de programas, identificação de fatores de risco e aplicação de medidas
                   de controle. Referências: BOCCATTO, M. Vigilância em Saúde. São Paulo: UMA-SUS/UNIFESP. 2012 BRASIL. Ministério da Saúde.
                   Gabinete Ministerial. Política Nacional de Promoção da Saúde. Portaria nº 2.446, de 11 de novembro de 2014. Redefine a Política
                   Nacional de Promoção da Saúde (PNPS) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Diário Oficial da União; Poder Executivo, 2014.
                   Palavras-chave: Saúde materna infantil. Crescimento e desenvolvimento humano. Estimulação precoce.



                 EIXO TEMÁTICO: Vigilância em Saúdet                                       TRABALHO 259

                  Perfil socioeconômico e profissional de proprietários de food trucks


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                  AUTOR PRINCIPAL: Francine D. Dardin  |  AUTORES: Caroline Opolski MedeirosMedeiros , Renata Labronici Bertin , Lize Stangarlin-Fiori  1,2,3 ,
                  Gabriela Mazzon Valente   |  INSTITUIÇÃO: 1.Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba, Paraná, Brasil, 2.Universidade Positivo (UP),
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                  Curitiba, Paraná, Brasil, 3.Empresa Apetite Controle em Qualidade LTDA.  |  Curitiba-PR  |  E-mail: francinefoodtruck@gmail.com
                   Introdução Conhecer o perfil socioeconômico e profissional dos proprietários de food tucks é importante para o planejamento de
                   políticas públicas, programas de educação sanitárias e meios de implementação e monitoramento das boas práticas com recursos
                   direcionados e metodologia adaptada e específica, o que garante a efetividade das ações educativas (DEVIDES; MAFFEI; CATANOZI,
                   2014). Objetivo O objetivo desse estudo foi avaliar o perfil socioeconômico e profissional dos proprietários de food trucks. Método A
                   amostra aleatória foi composta por 8 proprietários de food trucks, que participaram de um evento gastronômico de rua em Curitiba, PR,
                   em março/2016. Para a coleta de dados elaborou-se um questionário composto de perguntas abertas e fechadas que contemplavam
                   os seguintes itens: gênero, idade, escolaridade, tempo de serviço na área de alimentos e com food truck, carga horária semanal, renda
                   mensal, participação em cursos relacionados a área de alimentos. Resultados Constatou-se 88% (n=7) eram do sexo masculino; 50%
                   (n=4) atuava na área de alimentação a menos de 1 ano e 75% (n=6) trabalhava com food truck a menos de 1 ano, 63% (n=5) com renda
                   mensal entre R$4400,00 e R$ 8800,00 e 50% (n=4) dos proprietários já havia realizado cursos na área de alimentação. Conclusão
                   Conclui-se que a maioria dos proprietários dos food trucks avaliados era do sexo masculino e apresentava bom retorno financeiro. Apesar
                   do pouco tempo de atuação na área de alimentação e no segmento de food trucks, somente a metade apresentava capacitação na
                   área de alimento, o que reforça a necessidade de treinamento específicos na área de alimentos para a melhoria dos serviços e produtos
                   comercializados. , Referências: DEON, B. C. et al. Perfil de manipuladores de alimentos em domicílios. Ciênc. e Saúde coletiva, Santa
                   Maria, V. 19, p. 1553-1559, 2014. DEVIDES, G. G. G.; MAFFEI, D. F.; CATANOZI, M. da P. L. M. Perfil socioeconômico e profissional
                   de manipulados de alimentos e o impacto positivo de um curso de capacitação em boas práticas de fabricação. Braz J. Food Technol,
                   Campinas, V. 17, p. 166-176, 2014, Palavras-chave: Conhecimento, Perfil socioeconômico, Comida de rua.



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