Page 76 - ANAIS_3º Congresso
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EIXO TEMÁTICO: Vigilância em Saúde TRABALHO 261
Perfil socioeconômco e profissional dos manipuladores de food trucks
AUTOR PRINCIPAL: Francine D. Dardin | AUTORES: Caroline Opolski Medeiros1; Renata Labronici Bertin , Ana Paula de Moura Briones ,
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Lize Stangarlin-Fiori 1,2,3 | INSTITUIÇÃO: 1 Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba, Paraná, Brasil. 2 Universidade Positivo (UP),
Curitiba, Paraná, Brasil. 3 Empresa Apetite Controle em Qualidade LTDA. | Curitiba-PR | E-mail: francinefoodtruck@gmail.com
Introdução Manipulador de alimentos é definido como qualquer indivíduo da área da alimentação que entre em contato direto ou
indireto com o alimento (BRASIL, 2004). Os quais quando cometem falhas na manipulação podem contaminá-los e, conseqüentemente,
comprometer a saúde do consumidor, o que reforça a concepção de que estes devem ser conscientizados sobre sua responsabilidade
por meio de treinamentos (DEVIDES; MAFFEI; CATANOZI, 2014). Objetivo O objetivo desse estudo foi avaliar o perfil socioeconômico
e profissional dos manipuladores de alimentos de food trucks. Método A amostra aleatória foi composta por 7 manipuladores de
alimentos de food trucks, que participaram de um evento gastronômico de rua em Curitiba, PR, em março/2016. Para a coleta de dados
elaborou-se um questionário composto de perguntas abertas e fechadas com os seguintes itens: gênero, escolaridade, tempo de serviço
na área de alimentos e com food truck, e participação em cursos da área de alimentos. Resultados Constatou-se que 85% (n=6) dos
manipuladores avaliados eram do sexo masculino; 85% (n=6) haviam concluído o ensino médio; 71% atuam na área de alimentação
mais de 1 ano e menos que 5 anos; 57% trabalham com food truck mais de 1 ano e menos que 5 anos e 43% não participaram de
cursos na área de alimentos. Conclusão Conclui-se que a maioria dos manipuladores dos food trucks avaliados era do sexo masculino
e trabalham na área de alimentação e no segmento de food trucks a mais de 1 ano. Apesar da experiência alguns não receberam
capacitação, o que reforça a necessidade de treinamentos voltados à área de alimentos. Referências: BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE.
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução – RDC nº. 216, de 15 de setembro de 2004. Dispõe sobre Regulamento
Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação. Brasília, DF, 2004 DEVIDES, G. G. G.; MAFFEI, D. F.; CATANOZI, M. da P. L. M.
Perfil socioeconômico e profissional de manipulados de alimentos e o impacto positivo de um curso de capacitação em boas práticas de
fabricação. Braz J. Food Technol, Campinas, V. 17, p. 166-176, 2014. Palavras-chave: Conhecimento, perfil socioeconômico, comida
ANAIS 3º CONGRESSO PARANAENSE DE SAÚDE PÚBLICA/COLETIVA - 2ª MOSTRA PARANAENSE DE PROJETOS DE PESQUISA PARA O SUS
de rua.
EIXO TEMÁTICO: Vigilância em Saúde TRABALHO 262
Boas práticas em food truck na visão técnica e da empresa
AUTOR PRINCIPAL: Francine D. Dardin | AUTORES: Aline Mateus Simões , Thainá Iubel Carneio , Lize Stangarlin-Fiori |
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INSTITUIÇÃO: 1.Universidade Federal do Paraná (UFPR), 2.Universidade Positivo (UP) | Curitiba-PR | E-mail: francinefoodtruck@gmail.com
Introdução A avaliação das Boas Práticas em food truck, é essencial para adequação dos requisitos higiênico-sanitários, mas a rotina
de trabalho pode influenciar na percepção dos itens inadequados, o que reforça a importância de avaliações imparciais por indivíduos
externos (STANGARLIN et al., 2013). Objetivo O objetivo desse estudo foi avaliar as Boas Práticas em food trucks, comparando a visão
do técnico com a dos proprietários. Método A amostra foi composta por 15 food truck que participaram de um evento gastronômico de
rua em Curitiba, PR, em março/2016. Foi elaborado uma lista de avaliação de Boas Práticas para food truck, como base nas legislações
vigentes (CURITIBA, 2015; BRASIL, 2015). A lista foi aplicada simultaneamente pelos proprietários dos food trucks e pelo técnico, sendo
os itens avaliados em Adequado; Inadequado e classificados no grupo 1, grupo 2 ou grupo 3. Resultados Constatou-se que a maioria
dos proprietários (n=13), classificou os food trucks no grupo 1, enquanto que o técnico classificou no grupo 3 (n=8); e todos os requisitos
apresentaram maior percentual de adequação na visão do proprietário do que na visão do técnico. Conclusão Houve diferença na
avaliação dos proprietários e do técnico; e os food trucks devem adequar-se em relação aos requisitos de Boas Práticas, assim como
recomenda-se a avaliação de profissional externo para evitar que vícios de rotina sejam perpetuados. Referências: BRASIL, MINISTÉRIO
DA SAÚDE. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução - RDC n° 43, de 01 de setembro de 2015. Dispõe sobre a
prestação de serviços de alimentação em eventos de massa. DF, 2015. CURITIBA. PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA. Decreto n°
622, de 08 de julho de 2015. Regulamenta a Lei municipal n°14634, de 14 de abril de 2015, que dispõe sobre a comercialização
de alimentos em áreas públicas e particulares – “FOOD TRUCKS”. Curitiba, 2015. STANGARLIN, L. HECKTHEUER, L. H.; SERAFIM, A. L.;
MEDEIROS, L. B. Evaluation of hygienic-sanitary conditions of hospital nutrition and dietary services from the perspectives of internal and
external auditors. Food Science and Technology, v.33, n.3, p.521-525, 2013. Palavras-chave: Inspeção de alimentos. Alimentos de
Rua. Comida Rápida.
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