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EIXO TEMÁTICO: Vigilância em Saúdet TRABALHO 287
Mortalidade pela Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
no município de Ponta Grossa- Paraná 2008-2015
AUTOR PRINCIPAL: Lucas Eduardo Fedaracz Brojan | AUTORES: Erildo Vicente Muller, Daniele Brasil, Caroliny Stocco |
INSTITUIÇÃO: Universidade Estadual de Ponta Grossa | Ponta Grossa-PR | E-mail: lucasefb@hotmail.com
Introdução: A AIDS atualmente é a quinta maior causa de morte no mundo. Estudos apontam que a cada dia,7 mil novas pessoas
são infectadas pelo HIV e no Brasil estima-se que em 2014,718 mil indivíduos viviam como portadores do vírus, caracterizando um
importante problema de saúde pública. Objetivo: Descrever os coeficientes de mortalidade por AIDS e as características relacionadas
aos óbitos no município de Ponta Grossa – PR, entre os anos de 2008 a 2015. Método: Os dados foram obtidos do departamento de
Vigilância epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de Ponta Grossa. Foram coletadas as informações das certidões de óbito
que possuíam na causa morte códigos B200 e B209 na Classificação Internacional de Doenças da OMS (CID-10). Além do numero de
óbitos foram coletadas as variáveis de interesse a saber: Idade, sexo, escolaridade, raça e situação conjugal. Resultado: Ocorreram
144 óbitos no período estudado. A taxa de mortalidade pela AIDS aumentou 83% entre os anos de 2008 a 2015, partindo de 3,54
óbitos/100.000 hab. para 6,51 óbitos/100.000 hab. Em 2012 houve um decréscimo de 20% em relação ao ano de 2013. 65% dos
óbitos foram em homens, sendo 1,8 vezes superior à aquela observada em mulheres. Desde o início da pesquisa houve um aumento
de 20% na mortalidade do sexo masculino e 144% do sexo feminino. A média de idade das mulheres era de 43,7 anos e a dos homens
42,7 anos. 6,6% das mortes ocorreram em idosos. 88% na raça branca e 4% nos negros. 69% óbitos ocorreu entre aqueles com segundo
grau, 13,3% possuíam ensino superior completo. Verificou-se que 48% dos óbitos deu-se entre solteiros e 25% em casados. Conclusão:
Políticas públicas precisam ser implementadas visando diminuir a transmissão de HIV∕AIDS, bem como a realização de diagnóstico e
tratamento precoces visando para aumento da sobrevida e consequentemente diminuição da mortalidade. Referências: MARTINS,
ANAIS 3º CONGRESSO PARANAENSE DE SAÚDE PÚBLICA/COLETIVA - 2ª MOSTRA PARANAENSE DE PROJETOS DE PESQUISA PARA O SUS
Telma Alves; KERR, Ligia Regina Franco Sansigolo; KENDALL, Carl; MOTA, Rosa Maria Salani.”Cenário Epidemiológico da Infecção pelo
HIV e AIDS no Mundo”. Revista Fisioterapia & Saúde Funcional, v. 3, n. 1, 2014. Palavras-chave: Mortalidade. AIDS. epidemiologia.
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Avaliação nutricional em uma escola municipal de Londrina-PR
AUTOR PRINCIPAL: Natalia Schuh Mariano da Silva | AUTORES: Ana Márcia Mieko Yamaoka Oshima, Evelyn Braun, Luisa de
Albuquerque Philippsen Camargo, Tatiane da Silva Prado | INSTITUIÇÃO: Universidade Estadual de Londrina- UEL | Londrina-PR |
E-mail: nataliaschuh@hotmail.com
Introdução A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera o sobrepeso e a obesidade um dos maiores problemas de Saúde Pública
(WHO, 2016). A prevalência da obesidade está crescendo intensamente na infância e tende a persistir na vida adulta. A industrialização
trouxe maior produção e maior oferta de alimentos industrializados, contribuindo para o ganho excessivo de peso (BEZERRA; SICHIERI,
2011). Objetivos Verificar a prevalência do excesso de peso e obesidade nos alunos de uma escola municipal de Londrina - PR. Método
Esta pesquisa foi realizada com alunos de 5 a 12 anos, matriculados em uma escola municipal de Londrina – PR. Foi aferido peso e
estatura de todos os alunos (242 crianças), sendo 119 meninas e 123 meninos, no mês de setembro do ano 2015. Este estudo foi
aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual de Londrina – UEL (CAAE: 46699415.9.0000.5231). Resultado
Os resultados mostraram 55% eutrofia, 25% obesidade, 18% sobrepeso e 2% baixo peso. A prevalência de excesso de peso (sobrepeso
e obesidade) observada nesse estudo (43%) está mais elevada do que à observada na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-
2009, a qual atingia 33,5% das crianças da mesma faixa etária. Quanto à distribuição de sobrepeso, as meninas apresentaram maior
percentual (24,36%) quando comparado aos meninos (12,19%), mas foi constatado o percentual de 26,02% de obesidade nos meninos
e de 22,9% nas meninas. Conclusão Visto que a criança obesa tem maior risco de tornar-se um adulto obeso, com maior risco de
desenvolvimento de doenças crônico-degenerativas, são necessárias mais ações de educação nutricional e alimentar na atenção básica
e nas escolas, visando a conscientização de alunos e de seus pais sobre a importância de uma alimentação saudável, além da oferta,
pelas diferentes estâncias de governo, de uma merenda escolar nutricionalmente adequada em termos qualitativos, com ênfase na
oferta dos alimentos frescos e desincentivo dos produtos industrializados, os quais contribuem para o excesso de peso. Referências:
BEZERRA,I.N. ; SICHIERI,R. Sobrepeso e Obesidade: Um problema de Saúde Pública. In TADDEI, J. A.; LANG, R.M.F.; SILVA, G.L.; TOLONI,
M.H.A. Nutrição em Saúde Pública. Rio de Janeiro: Editora Rubio, 2011. p.287-297. WHO, World Health Organization. Obesity and
Overweight. Disponível em: . Acesso em: 28 de abril de 2016. Palavras-chave: Obesidade Infantil, Estado Nutricional, Escolares
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