Page 85 - ANAIS_3º Congresso
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EIXO TEMÁTICO: Vigilância em Saúde                                        TRABALHO 329

                  Ocorrência dos casos de sífilis no município de Bandeirantes-PR


                  AUTOR PRINCIPAL: Bruna da Cruz Busetti  |  AUTORES: Karoline Almeida de Queiroz Souza, Simone Cristina Castanho Sabaini de
                  Melo, Reinaldo Marqui, Aline Balandis Costa  |  INSTITUIÇÃO: Universidade Estadual do Norte do Parana - Campus Luiz Meneghel  |
                  Bandeirantes-PR  |  E-mail: busetti.bruna@gmail.com

                   Introdução: A sífilis é uma doença infecciosa que pode ser adquirida através do contato sexual, transfusão de sangue, transplante
                   de órgãos e por transmissão congênita, causada pelo Treponema pallidum. A sífilis adquirida (SA) é aquela que pode ser transmitida
                   principalmente por via sexual e a sífilis congênita (SC) é aquela transmitida verticalmente durante a gestação. A Organização Mundial de
                   Saúde (OMS) estima que ocorram cerca de 12 milhões de novos casos de sífilis anualmente no mundo. Dados do boletim epidemiológico
                   de doenças sexualmente transmissíveis/Aids mostra que o número de notificação de casos de sífilis na gestação aumenta a cada
                   ano. No Brasil cerca de 3% das gestantes apresentam a doença, ocorrendo transmissão vertical em 50% a 80% dos casos, com óbito
                   perinatal em 40% dessas gestações. Objetivo: Este trabalho tem como objetivo verificar a ocorrência de SA e SC no município de
                   Bandeirantes – PR. Metodologia: Estudo descritivo transversal com análise quantitativa. Os dados foram obtidos através do Sistema de
                   Informação de Agravos de Notificação (SINAN). As variáveis coletadas foram o número de casos confirmados de SC nos anos de 2012
                   à 2015 e casos confirmados de SA nos anos de 2014 e 2015 em Bandeirantes-PR. Para o cálculo da taxa de incidência de SC, tomou-
                   se por numerador o número de casos novos de SC em menores de um ano de idade e por denominador o número total de nascidos
                   vivos, multiplicado por mil, e para o cálculo da taxa de incidência de SA tomou-se por numerador o número de casos novos de SA na
                   população geral e por denominador o número total da população do referido município multiplicado por dez mil. Resultados: Entre
                   2014 e 2015 foram confirmados 44 casos de SA e 19 de SC. Encontrou-se uma taxa de incidência de SA de 9,7/10.000 habitantes
                   em 2014 e 7,19/10.000 habitantes em 2015. Obteve também a taxa de incidência de SC que foi de 5,0/1000 nascidos vivos em
                   2012, 7,0/1000 nascidos vivos em 2013, 16,6/1000 nascidos vivos em 2014 e 15,3/1000 nascidos vivos em 2015. Conclusão:
                   Percebe-se que tanto a SA como a SC permanecem com taxas altas de incidência neste município, sendo necessário um olhar mais
                   atento para a vigilância destas infecções. Necessário também criar estratégias de bloqueio para a doença e também um rastreamento
                   mais efetivo na assistência ao pré-natal, pois cada caso novo de SC deveria ser interpretado como uma falha no processo. Referências:
                   DOMINGUES, R. M. S. M, et al. Prevalência de sífilis na gestação e testagem pré-natal: Estudo Nascer no Brasil. Revista de Saúde Pública,
                   São Paulo, vol.48 n°5, p766-774, 2014. GARCIA, F. L. B. Prevalência de sífilis em adolescentes e jovens do sexo feminino no estado de
                   goiás. 2009, 78f,; Dissertação ( Mestrado em Epidemiologia ) – Universidade Federal de Goias, UFG, Goias- GO, 2009. SONDA, E.C, et
                   al. Sífilis Congênita: uma revisão da literatura. Revista de epidemiologia e controle de infecção, Santa cruz do sul- RS, vol. 3 n° 1, p1-3,
                   2013. Palavras-chave: Sífilis Congênita. Incidência. Saúde Pública.




                 EIXO TEMÁTICO: Vigilância em Saúde                                        TRABALHO 338


                 Experiência exitosa no município de Laranjeiras do Sul
                 com a aplicação do recurso do VIGIASUS


                 AUTOR PRINCIPAL: Marcieli  |  AUTORES: Patricia Massuqueto  |  INSTITUIÇÃO: Secretaria Municipal de Saúde de Laranjeiras do Sul  |
                 Laranjeiras do Sul-PR  |  E-mail: marcieli87@gmail.com


                   Vigilância em Saúde em todos os municípios do Paraná. Previsto no Plano Estadual de Saúde 2012-2015, o programa se concretiza em
                   2013 com o repasse de incentivos de mais de R$ 47 milhões do Tesouro Estadual aos 399 municípios paranaenses. Destes, R$ 30
                   milhões poderão ser utilizados pelas prefeituras nas áreas de combate à dengue e outras doenças, vacinação, investigação e controle
                   de doenças transmissíveis, vigilância sanitária, vigilância ambiental, saúde do trabalhador e ações de promoção da saúde. Diante disto
                   o Município de Laranjeiras do Sul foi contemplado com o repasse de incentivo de mais de 326 mil reais, sendo o mesmo utilizado
                   no processo de reestruturação e fortalecimento das ações de Vigilância em Saúde com a Atenção Básica. A equipe da Vigilância em
                   Saúde elaborou os Planos descritivos da aplicação dos recursos, onde os mesmos elencaram as prioridades conseguindo dessa forma
                   uma autonomia para desenvolver o trabalho e assim cumprir as metas propostas pela Secretaria de Estado da Saúde do Paraná.
                   Dentro das prioridades continha a realização da reestruturação física do local de trabalho da Vigilância em Saúde, 03 veículos novos,
                   equipamentos (geladeira) e manutenção da rede de frios e salas de vacinas, material de expediente, uniformes para a equipe, camisetas
                   para campanhas, campanhas educativas material educativo entre outros. Houve uma grande melhoria no processo de trabalho de todas
                   as vigilâncias (epidemiológica, sanitária, saúde do trabalhador, ambiental e promoção à saúde) as quais foram contempladas com esses
                   recursos. Conseguimos avaliar a importância do recurso do vigiasus ser elaborado pela equipe e tendo acessibilidade e autonomia para
                   que as ações saiam do papel e beneficie a todos da equipe e também a atenção básica. Referências: http://www.saude.pr.gov.br/
                   modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=2979 Palavras-chave: VIGIASUS. Recursos.





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