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EIXO TEMÁTICO: Vigilância em Saúde                                        TRABALHO 302

                       Evoluções observadas nas acões desenvolvidas no VIGIASUS, em saúde
                       do trabalhador, no ano de 2014, nos municipios de abrangência regional


                       AUTOR PRINCIPAL: Melodi Carine de Oliveira  |  AUTORES: Silvia Barbosa Pecin, Salete Mafioletti Kozelinski  |
                       INSTITUIÇÃO: SESA PR - 7ª REGIONAL DE SAÚDE  |  Pato Branco-PR  |  E-mail: melodioliveira@sesa.pr.gov.br

                          Introdução: O VIGIASUS é um Programa de Qualificação da Vigilância em Saúde que visa descentralizar, fortalecer e qualificar as ações em todos
                          os municípios do Estado do Paraná. Tendo incentivo financeiro para custeio e investimento de R$ 1.944.817,70 nos anos de 2013 e 2014 do
                          Tesouro Estadual aos 15 municípios da 7ª Regional de Saúde. O Programa define os elencos das ações em níveis de complexidade e pactuação
                          das responsabilidades, compreendendo cinco diferentes áreas: Vigilância Sanitária, Vigilância Epidemiológica, Vigilância em Saúde Ambiental,
                          Vigilância em Saúde do Trabalhador e Promoção da Saúde. Objetivos: O trabalho pretende avaliar a evolução proporcionada pelo programa na
                          qualidade dos serviços e sua estruturação no ano de 2014, no âmbito da Vigilância em Saúde do Trabalhador. Método: Será realizada uma análise
                          comparativa dos resultados das avaliações obtidas no primeiro, segundo e terceiro quadrimestre de 2014 dos 15 municípios pertencentes a 7ª
                          Regional de Saúde, dos itens de Saúde do Trabalhador. Serão considerados apenas os dados do Elenco I da Vigilância à Saúde do Trabalhador que
                          foram pactuados por todos os municípios. Resultados: A partir da análise do gráfico comparativo dos três semestres de 2014, cada item avaliado
                          no VIGIASUS, das sete ações do elenco I, verificou-se que 57% das ações tiveram evolução positiva no decorrer do ano, 29% tiveram evolução
                          negativa e 14% mantiveram o status inicial. Isolando-se os itens com avaliação positiva, negativa e inalterado, foi analisado a causa para cada
                          evento, com base nos relatórios realizados ao final dos três quadrimestres do VIGIASUS. Considerações: Foi verificado que na primeira avaliação
                          quadrimestral, os municípios sanaram muitas dúvidas a respeito da realização, registro e avaliação das ações realizadas no âmbito da vigilância
                          em Saúde do Trabalhador, trazendo o gestor para a discussão. Através desta avaliação percebeu-se a necessidade de intervenções estratégicas
                          no que tange os pontos com evolução negativa e inalterada. Dessa forma perpetua-se o VIGIASUS como fundamental para a efetiva realização
                          das ações, tendo como base  seu abastado financiamento e séria avaliação. A retroalimentação fornecida pelo  relatório do monitoramento
                          quadrimestral fomenta a educação contínua em saúde, de forma inovadora e eficaz. Referências: SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE. Institui o
            ANAIS 3º CONGRESSO PARANAENSE DE SAÚDE PÚBLICA/COLETIVA - 2ª MOSTRA PARANAENSE DE PROJETOS DE PESQUISA PARA O SUS
                          Programa Estadual de Qualificação da Vigilância em Saúde – VigiaSUS no Estado do Paraná. Resolução n. 150, de 25 de fevereiro de 2013. Lex:
                          Diário Oficial do Estado nº 8906, de 27/02/13. PARANÁ. Secretaria Estadual de Saúde. Superintendência de Vigilância em Saúde. Instrutivo para
                          Execução e Avaliação das Ações de Vigilância em Saúde: 2014. Disponível em: Acesso em: 28 abril 2016. PARANÁ. Secretaria Estadual de Saúde.
                          Superintendência de Vigilância em Saúde. Centro Estadual de Saúde do Trabalhador. Política Estadual de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador
                          do Paraná. Disponível em:< http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/politicaestadualdesaudedotrabalhador.pdf>. Acesso em: 28 abril 2016.
                          Palavras-chave: Vigilância. Saúde do Trabalhador. Gestão em Saúde



                       EIXO TEMÁTICO: Vigilância em Saúde                                        TRABALHO 315


                       Leishmaniose Tegumentar Americana (lta): conhecimento
                       por profissionais de saúde em região sul do Brasil

                       AUTOR PRINCIPAL: Carolina Fordellone Rosa Cruz  |  AUTORES: Mayara Almeida Martins e Mariza Fordellone Rosa Cruz  |
                       INSTITUIÇÃO: Universidade Estadual do Norte do Paraná  |  Bandeirantes-PR  |  E-mail: fordellone@uenp.edu.br


                          Introdução: A Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) é uma doença infecciosa, de evolução crônica. Sua etiologia é atribuída a diversas
                          espécies do protozoário do gênero Leishmania, na qual é transmitida ao homem através da picada da fêmea de mosquitos flebotomíneos.
                          Objetivos: avaliar o conhecimento de profissionais da saúde sobre a LTA, no município de Bandeirantes-PR no ano de 2011. Método: foram
                          entrevistados 62 profissionais de saúde que prestavam serviços nas Estratégias de Saúde da família (ESF) e Pronto Socorro (PS). Resultados: de
                          todos os entrevistados 82% pertenciam ao sexo feminino, a faixa etária predominante foi entre 30 a 39 anos (31%), 56% possuíam o segundo grau
                          completo, 44% recebiam de dois a cinco salários mínimos, 71% receberam capacitação, porém nenhuma sobre LTA, 87% relataram saber sobre
                          a doença e 77% sabem que é de notificação compulsória, 40% reconhecem que os casos no município aumentaram. A maioria dos entrevistados
                          tem conhecimento quanto o agente etiológico (48%), vetor responsável (59%), transmissão (55%), quanto à realização do diagnóstico (90%) e
                          a droga utilizada (58%). Quanto a manifestação, apenas 14 pessoas sabem sobre a forma mucosa e 33% não sabem o que ocorrem com os
                          animais infectados. Conclusão: existem deficiências quanto ao conhecimento da doença e a escassez de capacitação dos profissionais, por
                          isso elaborado um plano de educação continuada em parceria com a Universidade Estadual do Norte do Paraná e a secretaria municipal de
                          saúde do município de Bandeirantes juntamente com as equipes dos programas saúde da família para estimular o interesse do aprendizado.
                          Referências: MARTINS, A.M. NÍVEL DE CONHECIMENTO DE LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA POR PROFISIONAIS DE SAÚDE. Monografia.
                          Curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Norte do Paraná – Campus Luiz Meneghel, 2011. BRASIL. Ministério da Saúde (BR). Manual
                          de Controle da Leishmaniose Tegumentar Americana. Fundação Nacional de Saúde. Brasília (BR); 2007. MARTINS, A.M. NÍVEL DE CONHECIMENTO
                          DE LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA POR PROFISSIONAIS DE SAÚDE. Monografia. Curso de Enfermagem da Universidade Estadual do
                          Norte do Paraná – Campus Luiz Meneghel, 2011. BRASIL. Ministério da Saúde (BR). Manual de Controle da Leishmaniose Tegumentar Americana.
                          Fundação Nacional de Saúde. Brasília (BR); 2007. WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Leishmaniasis disease information. 2014. Palavras-
                          chave: Leishmaniose Tegumentar Americana. Profissionais de saúde. Conhecimento.



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