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EIXO TEMÁTICO: Vigilância em Saúde                                        TRABALHO 511

                       Incidência de eventos adversos pós-vacinação na área de
                       abrangência da 8ª Regional de Saúde do Paraná


                       AUTOR PRINCIPAL: Viviane Bomkoski Risso |  AUTORES: Janielli Raquel Fontanella Franco, Jacqueline Vergutz Menetrier.  |  INSTITUIÇÃO:
                       Unipar- Universidade Paraense- Unidade de Francisco Beltrão  | FRANCISCO BELTRÃO - PR |  E-mail: vhivhi_ane@hotmail.com

                          Introdução: Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a imunização é a principal medida para atingir a redução da mortalidade.
                          Almejando essa redução foi criado em 1973 no Brasil, o Programa Nacional de Imunização (PNI), formado por um conjunto de sistemas,
                          incluindo os Eventos Adversos Pós-vacinação (EAPV), que permite o acompanhamento de casos de reação adversa ocorridos. Apesar das
                          pesquisas e o controle de qualidade na produção das vacinas o uso dessas não é isento de riscos. A vigilância epidemiológica de EAPV
                          tem por finalidade avaliar continuamente parâmetros que consistem em conhecer, quantificar, investigar, analisar os eventos, elaborar
                          recomendações quanto às indicações e contraindicações às vacinas, além de identificar lotes reatogênicos e manter a segurança do
                          PNI. Objetivo: Identificar a incidência de Eventos Adversos Pós-Vacinação da 8ª Regional de Saúde (8RS) - PR. Métodos: Trata-se de
                          uma pesquisa de caráter documental transversal e quantitativo. Os dados foram coletados das fichas de notificação do Sistema de
                          Informação de EAPV (SI-EAPV), armazenadas na 8RS do período de 2013 e 2014. Utilizou-se a estatística descritiva para caracterização
                          e distribuição das frequências das diferentes variáveis. Resultados: No período de estudo foram notificados 105 casos de EAPV;
                          observou se maior frequência nos menores de um ano de idade (42,9%). O imunobiológico com maior número de notificações de EAPV
                          foi o da Influenza (34,3%), seguido pela Pentavalente quando administrada juntamente com outras vacinas (17,1%). Em relação ao tipo
                          de EAPV observou-se maior frequência de evento esperado local e sistêmico (34,3%). Ao realizar a associação entre imunobiológicos
                          e tipo de EAPV, observaram-se mais casos de eventos locais, e estes, relacionados à Influenza (53%), já os eventos sistêmicos foram
                          relacionados à Pentavalente integrada a outras vacinas (44,5%). Quanto à conduta nos casos se sobressaiu a cura sem sequelas
                          (66,7%). Conclusão: A ocorrência de EAPV às vezes é inevitável, entretanto, a maioria dos episódios é de intensidade leve, de rápida
                          resolução e com cura sem sequelas. A pesquisa consiste em sustentar a disseminação de informação, como os benefícios da vacinação
            ANAIS 3º CONGRESSO PARANAENSE DE SAÚDE PÚBLICA/COLETIVA - 2ª MOSTRA PARANAENSE DE PROJETOS DE PESQUISA PARA O SUS
                          e orientações sobre os EAPV, tanto na população dos municípios da 8RS, como para outras localidades, servindo como fonte de
                          conhecimento e base para futuras ações preventivas. Referências: BRASIL. Manual de vigilância epidemiológica de eventos adversos
                          pós-vacinação. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. 3. ed.
                          Brasília: Ministério da Saúde, 250 p. 2014. DATASUS. SI-PNI – Sistema de informação do programa nacional de imunizações. Disponível
                          em: . Acesso em: 01 out. 2015. VICARI, C. F. S. Eventos adversos pós-vacinação em crianças no estado de Santa Catarina [trabalho de
                          conclusão de curso]. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina. Curso de Medicina; 2008. BRASIL a. Ministério da Saúde.
                          Conheça as vacinas oferecidas pelo SUS. Ministério da Saúde. [internet]. 2014. Disponível em: . Acesso em: 19 mar. 2015. BISETTO,
                          L. H. L.; CIOSAK, S. I. Vacinação segura: vigilância de eventos adversos pós-vacinação. [internet]. Trabalho apresentado na XVII Jornada
                          Brasileira de Imunizações SBIm 2015. Curitiba. Disponível em: . Acesso em: 27 set 2015. Palavras-chave: Vacinação. Programas de
                          imunização. Cobertura de Vacinação. Vigilância epidemiológica. Sistema imunológico.


                       EIXO TEMÁTICO: Vigilância em Saúde                                          TRABALHO 8
                       Análise da qualidade de vida relacionando o índice de massa
                       corporal e atividade física

                        AUTOR PRINCIPAL: Ariani C Szkudlarek  |  AUTORES: Pâmela Danelon Reina, Patricia da Costa Capanema, Priscila Padilha Serri
                        Sgaraboto  |  INSTITUIÇÃO: Universidade Federal do Paraná; Faculdade Dom Bosco  |  Curitiba - PR |  E-mail: arianiinaira@hotmail.com
                          Introdução: A qualidade de vida (QV) depende da percepção que a pessoa tem em relação a si mesma. Promover a saúde é promover
                          a QV. A QV de um indivíduo envolve aspectos tais como: recursos econômicos, meio ambiente, relações, religião, trabalho, lazer,
                          atividade física e saúde física e mental. Por esta razão, é importante que as pessoas adotem atitudes saudáveis, como boa alimentação
                          e atividade física regular, diminuindo o risco cardiovascular e aumentando a expectativa de vida. Objetivo: Avaliar a QV em indivíduos
                          praticantes e não praticantes de atividades físicas com elevado índice de massa corporal ou índice de massa corporal normal (IMC)
                          praticantes ou não praticantes de atividades físicas. Método: Este foi um estudo qualitativo quantitativo, realizado com 83 indivíduos de
                          ambos os sexos, com idade entre 20 e 40 anos, estudantes de Educação Física do turno da noite na faculdade "Faculdade Dom Bosco",
                          na cidade de Curitiba, estado do Paraná, Brasil. Todos os participantes responderam ao questionário de Forma Curta (SF-36), através
                          do qual foi realizada a análise da qualidade de vida. Resultado: Este estudo mostrou que o grupo de alto IMC teve uma significativa
                          limitação por aspectos físicos (p≤0.02). No entanto, não houve diferenças em qualquer uma das outras dimensões medidas por SF-36
                          (p≥0.05). Conclusão: A atividade física contribui para a QV de indivíduos entre 20 e 40 anos de idade com IMC normal e alta. No
                          entanto, o IMC elevado afeta negativamente as atividades físicas diárias dos praticantes e não praticantes de atividades físicas, o que
                          têm impactos negativos sobre a saúde cardiovascular. Palavras-chave: Qualidade de vida. Atividade física. Risco cardiovascular. índice
                          de massa corporal e obesidade.
                          Referências: BLISSMER, B et al. Health-related quality of life following a clinical weight loss intervention among overweight and obese
                          adults: intervention and 24 month follow-up effects. Health and Quality of Life Outcomes. v. 4, n. 43, Jun-Jul 2006. Disponível em:
                          Acessado em: 18 set. 2010. |  ZWAAN, M de. et al. Obesity and Quality of Life: A Controlled Study of Normal-Weight and Obese Individuals.
                          Psychosomatics. v. 50, n. 5, Sep-Oct 2009. Disponível em: Acessado em 19 set. 2010.   |  WOLIN, K. Y. et al. Long-Term Physical Activity
                          Patterns and Health-Related Quality of Life in U.S. Women. Am J Prev Med.,v.32, n.6,Jun.2007. Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.
                          gov/pmc/articles/PMC1950448/pdf/nihms25386.pdf>
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