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EIXO: EPIDEMIOLOGIA E VIGILÂNCIA EM SAÚDE EIXO: EPIDEMIOLOGIA E VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Incidência de Sífilis Congênita na 9ª Regional de Saúde de Foz do Iguaçu - PR no
Período de 2014 Até 2017.
Autores: MARIA JURACI MENEGUETI; Gustavo Strieder Scherer; Roseli Martins da Silva. Instituição: Secretária de Estado da saúde do
Paraná - 09ª Regional de Saúde de Foz do Iguaçu
Palavras-chave: Sifilís, congênita, incidência
Incidência de Sífilis Congênita na 9ª Regional de Saúde de Foz do Iguaçu, do estado do Paraná no período de 2014 até 2017.
Os dados da Secretaria de Estado da Saúde indicam aumento no número de casos de sífilis no Estado do Paraná. No período
de 2016 o número de casos notificados de sífilis em gestantes foi de 2.066. A sífilis adquirida também apresenta os dados
preocupantes, em cinco anos, houve aumento de 1.231% de casos registrados. A sífilis pode ser adquirida (que é transmitida por
relações sexuais), em gestantes (que adoecem depois de ter relações com uma pessoa infectada) e a congênita (transmitida de
mãe para filho durante a gestação). O Objetivo deste estudo é analisar através dos indicadores epidemiológicos o aumento na
detecção da Sífilis congênita de 2014 até 2017, na atenção básica dos nove municípios de abrangência desta Regional: Foz do
Iguaçu, Santa Terezinha de Itaipu, Medianeira, Serranópolis do Iguaçu, Itaipulândia, Missal, Ramilândia, São Miguel do Iguaçu e
Matelândia. Métodos: Estudo descritivo que aborda a frequência de sífilis congênita por ano diagnóstico (2014 a 2017) e município
de residência. Os dados foram obtidos do Sistema de Notificação de Doenças e Agravos - SINAN. Resultado: Foram notificados
102 casos de sífilis congênita no período do estudo, sendo que, observou-se um aumento de notificação por ano do estudo: 11
(2014), 14 (2015), 25 (2016), 52 (2017). Dos nove municípios que compõe a 9ª Regional de Saúde de Foz do Iguaçu, seis municípios
desta regional apresentaram casos, sendo no ano de 2017 o período de maior detecção. O município sede (Foz do Iguaçu)
apresentou aumento significativo de casos notificados de 2016 para 2017, superior a 50%. Conclusão: Os dados analisados
demonstram o crescente número de casos de sífilis congênita notificados. Demonstram principalmente a necessidade da
atuação efetiva das ações de vigilância epidemiológicas relacionadas ao diagnóstico, tratamento e acompanhamento das
pessoas acometidas pela infecção. Além disso, torna-se imprescindível a adoção das medidas recomendadas pelo Ministério
da Saúdes disponíveis para a redução da transmissão vertical da sífilis, e da continuada incidência de casos, a efetiva ação dos
comitês de investigação de transmissão vertical nos municípios, visando identificar falhas e subsidiar intervenções.
Instrumento de Segurança para a Inserção de Catéter Venoso Central nas Unidades
de Pronto Atendimento 24h de Curitiba.
Autores: SIDNÉIA PIMENTEL FELÍCIO; Vanessa Ferreira de Paula Laplechade; Silvana de Fátima Fantinatto Burim ; Viviane Duraes dos
Santos ; Sandra Regina Leichsenring. Instituição: Prefeitura Municipal de Curitiba/Secretaria Municipal de Saúde
Palavras-chave: Catéter Venoso Central; UPA; Check list.
Este relato de experiência discorre ações desenvolvidas por meio de um projeto conjunto com a Secretaria do Estado cujo foco
principal foi o Controle de Infecção nas UPAS. No início do ano de 2017 realizamos um monitoramento dos principais meios
de infecção existentes por dispositivos invasivos nas UPAS, coincidentemente no mês de março, recebemos um feedback de
um paciente colonizado de uma UPA, que foi encaminhado para um serviço hospitalar com cateter venoso central e a cultura
da ponta do cateter se apresentou positiva para microrganismo multi resistente. A partir desta informação realizamos contato
com o serviço de vigilância sanitária municipal o qual foi até o local e realizou uma inspeção estabelecendo um plano de ação
referente as medidas de descontaminação a serem realizadas na sala. Realizamos o bloqueio da sala por 24h, iniciamos o
processo de descontaminação conforme os padrões sanitários estabelecidos, sendo esse o primeiro passo. O segundo passo
foi realizar orientação aos funcionários sobre a correta utilização das precauções de contato e higienização das mãos nos cinco
momentos. O terceiro passo foi a criação e implementação de um check list para o momento da técnica de inserção do cateter
venoso central. Médicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem envolvidos no procedimento realizavam a checagem de
todos os dispositivos de barreiras e se estes estavam sendo utilizados corretamente pelo profissional, de maneira a respeitar
todos os passos de segurança do procedimento a fim de proporcionar maior confiabilidade e menor impacto decorrente de
infecções ao paciente. Diante deste contexto evidenciamos a necessidade de desenvolver este estudo cujo o objetivo geral
foi realizar maior controle dos indicadores de infecção decorrente de procedimentos invasivos realizados nas upas de Curitiba,
seguido por objetivos específicos tais como: Identificar e quantificar os usuários submetidos a técnica de inserção do cateter
venoso central na upa bem como avaliar sua real indicação. Qualificar a técnica utilizada para a inserção do cateter venoso
central a fim de minimizar o impacto para o paciente decorrente de contaminação. Implementar o uso do check list respeitando
os passos para a promoção da segurança do paciente submetido a técnica de inserção do cateter venoso central na upa.
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