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EIXO: EPIDEMIOLOGIA E VIGILÂNCIA EM SAÚDE  EIXO: EPIDEMIOLOGIA E VIGILÂNCIA EM SAÚDE


                 Implantação dos Comitês de Prevenção da Mortalidade Materna, Infantil e Fetal dos
                 Municípios da 22ª Regional de Saúde de Ivaiporã-pr para Fortalecimento da Vigilância
                 do óbito

                 Autores: CLAUDIA VALÉRIA DA SILVA ALVES; Maria Luiza Hiromi Iwakura Kasai. Instituição: Secretaria Estadual de Saúde - 22ª
                 Regional de Saúde

                 Palavras-chave: Mortalidade Infantil; Mortalidade Materna; Comitê de Investigação de Óbito
                 Os Comitês de Prevenção da Mortalidade Materna Infantil e Fetal vêm sendo considerados como uma importante estratégia
                 para fortalecer a vigilância desses óbitos. Nos municípios da 22ª Regional de Saúde de Ivaiporã-PR (22RS), até 2013, os óbitos
                 eram avaliados apenas pelo profissional responsável pela vigilância do óbito, havia demora e seus determinantes e evitabilidade
                 não  eram  adequadamente  caracterizados,  dificultando  a  indicação  de  medidas  para  melhorar  a  qualidade  do  serviço  de
                 saúde e prevenir óbitos. BITTENCOURT (2013) considera os óbitos materno, infantil e fetal como eventos de relevância para
                 ações de Saúde Pública por atenderem aos critérios de magnitude, transcendência, evitabilidade e compromissos nacionais e
                 internacionais firmados para sua redução. O objetivo é relatar o processo de implantação dos Comitês Municipais de Prevenção
                 da Mortalidade Materna, Infantil e Fetal (CMPMMIF) na 22RS. Discutiu-se e aprovou-se na Comissão Intergestores Bipartite
                 Regional (CIR) a proposta de implantação dos CMPMMIF em 2014 para fortalecimento da vigilância desses óbitos. A análise
                 situacional  mostrou  que  dos  16  municípios  da  22RS  apenas  2  possuíam  CMPMMIF  instituídos  por  decreto  municipal,  com
                 Regimento Interno aprovado e publicado em diário oficial. Realizou-se reunião com os técnicos da vigilância do óbito dos
                 municípios para fornecer instrumentos que viabilizassem a implantação dos comitês e proporcionassem o compartilhamento
                 de experiências sobre esse processo. Ao findar o prazo estabelecido em CIR para implantação dos CMPMMIF, alguns municípios
                 não haviam realizado a reunião para sua composição. A coordenação regional da vigilância do óbito auxiliou a execução da
                 oficina de sensibilização dos parceiros, focando a importância da intersetorialidade e do controle social para a efetividade das
                 ações do comitê. Com isso, alcançou-se a meta de formalizar o CMPMMIF em todos os municípios da 22RS até novembro/2014.
                 Foi significativo para a mobilização dos coautores desse processo que as discussões e comprometimentos fossem pactuados
                 em Comissão Intergestores Bipartite Regional. É preciso qualificar os comitês para garantir a efetividade e continuidade de suas
                 ações, apontando medidas de prevenção, e para exercer seu papel de espaço de discussão sobre a saúde da mulher e da
                 criança. Novos estudos precisam ser desenvolvidos para avaliar o impacto da atuação dos comitês na redução da mortalidade
                 materna, infantil e fetal.



                 Implementação do Sisagua em Municípios da Região Centro Oeste do Paraná

                 Autores: REGINALDO LEAL BLANC; Elizabeth Mitiko Konno de Lozada. Instituição: 11ª Regional de Saúde da Secretaria de Estado da
                 Saúde

                 Palavras-chave: Controle da qualidade da água; Monitoramento da água
                 Semanalmente os municípios da 11ª Regional de Saúde (RS) realizam coleta de amostra para análise da qualidade da água
                 para  consumo  humano,  entretanto  a  alimentação  no  Sistema  de  Informação  de  Vigilância  da  Qualidade  da  Água  para
                 Consumo Humano (Sisagua) era realizada de modo incipiente. O cadastramento se limitava aos sistemas de distribuição e o
                 monitoramento da qualidade da água era realizado principalmente nas áreas urbanas. A água destinada ao consumo humano
                 é um bem essencial, que contribui para a manutenção da saúde quando distribuída com qualidade. O Programa Nacional de
                 Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Vigiagua) tem por finalidade garantir a qualidade e segurança da água.
                 Com objetivo de auxiliar o gerenciamento de riscos à saúde, foi desenvolvido o Sisagua. O instrumento armazena informações
                 cadastrais sobre sistemas e soluções alternativas de abastecimento de água e sobre a qualidade da água proveniente de cada
                 uma das formas cadastradas, fornecida pelos prestadores do serviço (controle) e pelo setor saúde (vigilância), alimentado pelos
                 municípios. O papel da Regional de Saúde consiste na coordenação, avaliação e análise das informações contidas no Sisagua.
                 Foram realizadas ações a partir de abril de 2017, com emissão de relatório mensal da situação atual, acompanhamento das
                 coletas e amostras no sistema, além de treinamento individualizado e em conjunto para os técnicos municipais. Estes foram
                 orientados a elaborarem plano de amostragem, considerando variáveis como: definição de pontos de coleta, quantitativo e
                 representatividade das amostras que contemplasse formas de abastecimentos mais suscetíveis como soluções alternativas.
                 Em 2016 havia 1133 soluções alternativas individuais (SAI) cadastradas, 17 coletas mensais e 129 soluções alternativas coletivas
                 (SAC), com 10 coletas por mês. Atualmente há 1307 SAI cadastradas, com 30 coletas e 203 SAC, com 18 coletas mensais.
                 A alimentação regular do sistema nos municípios da 11ª RS com informações de controle e vigilância e estímulo à prática
                 da  qualidade  da  água  de  forma  sistematizada,  possibilita  análise  da  classificação  de  risco  à  saúde  pelas  diversas  formas
                 de abastecimento. É necessário que os técnicos municipais recebam orientações contínuas e que se estabeleça rotina de
                 acompanhamento da alimentação do sistema, de cadastro e atualização de todas as formas de abastecimentos de água. A
                 comunicação deve ser constante entre os coordenadores regionais e técnicos municipais.


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