Page 311 - ANAIS_4º Congresso
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EIXO: EPIDEMIOLOGIA E VIGILÂNCIA EM SAÚDE EIXO: EPIDEMIOLOGIA E VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Panorama Epidemiológico do Tabagismo em Gestantes de Alto Risco em Serviço
Hospitalar do Sudoeste do Paraná
Autores: LIRANE ELIZE D DEFANTE FERRETO DE ALMEIDA; Bruno Buss Gesser; Alana Tainá Lazzaretti Vog; Franciele Aní Caovilla
Follador; Ana Paula Vieira. Instituição: Universidade Estadual do Oeste do Paraná
Palavras-chave: Tabagismo; Gestação de alto risco; Prevenção;
Introdução: O tabagismo é a principal causa de morte evitável em todo o mundo e pode trazer graves consequências ao
desenvolvimento fetal. Diante disso, busca-se avaliar o perfil das gestantes de alto risco atendidas no Sudoeste do Paraná, bem
como a qualidade das informações passadas pelo serviço de saúde na prevenção e combate ao tabagismo. Métodos: Estudo
de caráter transversal realizado no período de junho a setembro de 2017. Os dados foram coletados no hospital enquanto a
gestante aguardava para a consulta ambulatorial, através da aplicação e um questionário. Foram incluídas gestantes hígidas
e tabagistas que estavam realizando o acompanhamento pré-natal no Hospital Regional do Sudoeste do Paraná Dr. Walter
Alberto Pecóits (HRS). Os dados foram tabulados e analisados no Excel, versão 2016. Resultado: Averiguou-se uma prevalência
de 7,5 tabagistas a cada 100 gestantes. As mulheres com menor escolaridade estão mais propensas ao tabagismo e este
hábito demonstrou possuir início precoce entre a maioria das gestantes (87,5%). Aquelas que se apresentavam em abstinência
relataram que o abandono do cigarro teve como principal causa a própria determinação (83%) e também a gestação (67%). As
gestantes também afirmam que receberam instruções sobre o uso de tabaco durante este período, sendo a maior parte durante
as consultas, entretanto 51% das gestantes não fumantes não receberam nenhum tipo de informação durante o pré-natal. Ainda,
dentre os fatores que se mostraram relevantes impedindo as tabagistas a parar de fumar estão o fator da dependência (75%), o
estado emocional e o prazer que o cigarro traz (37,5%) e a influência de outras pessoas (50%). Conclusão: A abordagem do tema
tabagismo pelas equipes de saúde durante o pré-natal deve ser permanente com objetivo de sensibilizar as mães sobre os
riscos do tabagismo para o binômio mãe-feto, bem como incentivar a desistência total da prática do tabagismo.
Perfil Antropométrico de Crianças de um Centro de Educação Infantil em Curitiba, PR
Autores: JÉSSICA CRISTINE CAVICHIOLO KAMPA; Leticia de Oliveira Reis; Larissa Marjorie Claudino; Pietra Oselame da Silva Dohms;
Thais Regina Mezzomo. Instituição: Universidade Positivo
Palavras-chave: Desenvolvimento Infantil; Estado Nutricional; Antropometria.
Introdução: A antropometria é um importante indicador para o estudo do crescimento durante os primeiros anos de vida.
Objetivo: Avaliar o perfil antropométrico de crianças de um Centro de Educação Infantil privado em Curitiba, PR. Material e
métodos: Estudo de caráter transversal retrospectivo onde foram coletados dados de idade, peso e estatura de crianças de
seis meses a sete anos de idade dos registros de avaliação nutricional. A coleta de dados ocorreu em novembro de 2017. Para
a avaliação do estado nutricional utilizaram-se os índices antropométricos recomendados pelo Sistema de Vigilância Alimentar
e Nutricional (SISVAN), sendo os índices peso para idade (P/I), peso para estatura (P/E), índice de massa corporal para idade
(IMC/I) e estatura para idade (E/I). Os resultados foram classificados em escores-z, com o auxílio dos programas ANTHRO e
ANTRHO PLUS conforme a faixa etária. Resultado: Dentre as 121 crianças matriculadas, 89,2% (n=99) foram avaliadas, sendo
43,4% (n=43) do sexo feminino e 56,6% (n=56) do sexo masculino. Observou-se que 76,8% (n=76), eram menores de cinco anos
de idade, sendo 50% (n=38) do sexo feminino e 50% (n=38) do sexo masculino, onde, de acordo com o índice P/I 94,7% (n=72)
estavam com o peso adequado para idade, 3,9% (n=3) peso elevado para idade e 1,4% (n=1) com baixo peso para idade. De
acordo com o índice P/E, 92,1% (n=70) em risco de sobrepeso, 5,3% (n=4) eutróficos, 2,6% (n=2) sobrepeso; de acordo com o
índice IMC/I 93,4% (n=71) apresentaram risco de sobrepeso, 5,3% (n=4) estavam eutróficos e 1,3% (n=1) com sobrepeso; e de
acordo com o índice E/I, 98,7% (n=75) estavam com estatura adequada para idade e 1,3% (n=1) com baixa estatura para idade.
Em relação às crianças entre 5 e 7 anos, o índice P/I demonstrou 78,3% (n=18) crianças com peso adequado para idade e 21%
(n=5) com peso elevado para idade; de acordo com o índice IMC/I, 78,3% (n=18) estavam eutróficos, 17,4% (n=4) com sobrepeso
e 5,5% (n=1) com obesidade grave. Já de acordo com o índice E/I, 100% (n=99) das crianças avaliadas estavam com estatura
adequada para idade. Conclusão: As crianças avaliadas são predominantemente do sexo masculino e, dentre os menores
de cinco anos, a maioria encontrou-se com adequada estatura, mas em risco de sobrepeso. Entretanto, as crianças entre 5 a
7 anos apresentaram peso e estatura adequados para idade. Estes resultados fortalecem o papel da ciência da Nutrição no
desenvolvimento infantil e norteiam a vigilância em saúde.
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