Page 326 - ANAIS_4º Congresso
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EIXO: EPIDEMIOLOGIA E VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Prevalência de Doenças em Crianças e Adolescentes Moradores da Cidade de
Santos/SP
Autores: BRUNA TRINDADE RIBEIRO DE ARAUJO; Lourdes Conceição Martins; Janara de Camargo Matos; Jhonnes Alberto Vaz.
Instituição: Universidade Católica de Santos
Palavras-chave: asma; crianças; porto
Introdução: O município de Santos, foi escolhido como área de estudo por possuir o maior porto da América Latina, fato
correlacionado ao alto tráfego marítimo e rodoviário. As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são o maior problema
global de saúde e tem gerado perda de qualidade de vida, e serem responsáveis pelos impactos econômicos para famílias e
comunidades, e para sociedade em geral. As DCNT consistem em problemas que demandam tratamento contínuo, de longa
duração, exigindo cuidados permanentes. O farmacêutico é corresponsável para uma boa adesão terapêutica medicamentosa
do paciente com consequente melhora do nível de saúde. O objetivo do trabalho é analisar a prevalência de doenças em
crianças e adolescentes moradores de duas áreas na cidade de Santos/SP. Metodologia: foi realizado um estudo transversal
através de um questionário auto aplicado, utilizando uma amostra probabilística e realizada uma análise descritiva de todas as
variáveis de estudo. Resultado: e discussões: a média de idade foi 6,33 (DP=3,64), em relação ao sexo temos que 16 (44,4%) são
meninas e 20 (55,6%) são meninos. Dos 36 entrevistados, 22 (61,1%) não estão doentes, e 14 (38,9%) estão doentes, das principais
doenças crônicas estão: as doenças respiratórias 13 (92,85%), hepatite 1 (7,14%), asma e bronquite 7 (50,0%) e outras como:
bronquioliote 1 (7,14%), bronquiopneumonia 2 (14,28%) e rinite 1 (7,14%). Destes 14 (38,9%) apenas 3 (21,42%) realizam tratamento.
Observou-se que a maioria das crianças apresentam problemas respiratórios, o que pode se relacionar por morarem em um
município onde se encontra o maior porto da América Latina, e além disso apenas 21,42% realizam tratamento, mostrando que
os pais necessitam entender a importância de se tratar corretamente uma doença crônica para uma maior qualidade de vida.
É onde o farmacêutico é de suma importância, pois tem a responsabilidade de promover a saúde e o conhecimento para a
população.
Prevalência de Hipertensão em Pacientes em Terapia Antirretroviral no Município de
Ponta Grossa – Paraná
Autores: ISABELA LUIZA MACHADO; Thais Kruger; Erildo Vicente Muller. Instituição: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Palavras-chave: HIV/AIDS, hipertensão arterial, antirretrovirais
Introdução: A fim de garantir uma maior sobrevida dos indivíduos vivendo com HIV/Aids, em 1990 iniciou-se o tratamento
com antirretrovirais, porém o alto potencial de toxicidade dos fármacos pode contribuir no desenvolvimento de alterações
cardiovasculares como a hipertensão. Objetivo: O objetivo do estudo foi verificar a prevalência de hipertensão arterial em
pacientes HIV/AIDS em tratamento antirretroviral no município de Ponta Grossa. Método: Os dados foram levantados com base
nos registros dos prontuários e as fichas de notificação de agravos, no Serviço de Atenção Especializada do Município de Ponta
Grossa – PR, (SAE). Após a coleta, os dados foram descritos de acordo com o sexo, idade e o grau de hipertensão. Resultado: Os
resultados mostraram uma prevalência de 18 casos de hipertensão em cada 100 indivíduos vivendo com HIV/Aids, destes, 63%
estão classificados como Hipertensão de Grau 1 e 0,9% Hipertensão de grau 3. Os homens ocupam 61% dos casos e faixa etária
mais prevalente é a de 52 a 59 anos, com 25%. Conclusão: As complicações cardiovasculares em pacientes em tratamento
antirretroviral constitui um importante desafio para os profissionais da área, pois enquanto estes medicamentos aumentam a
expectativa de vida, aumentam também a possibilidade de instalação de novas comorbidades. Portanto, os profissionais da
saúde devem estar atentos às alterações fisiopatológicas de forma a escolher o melhor tratamento e orientar sobre os cuidados
com alimentação e a prática de exercícios físicos, visando a prevenção de alterações cardiovasculares como a hipertensão.
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