Page 328 - ANAIS_4º Congresso
P. 328

EIXO: EPIDEMIOLOGIA E VIGILÂNCIA EM SAÚDE



                 Prevalência do Consumo de Drogas entre Adolescentes no Brasil Sob a Lente da
                 Pesquisa Nacional de Saúde Escolar - 2015

                 Autores: ALDENISIA BENTO DE FREITAS GIOVANNI; Wanessa Cristina Baccon; Rosana Rosseto de Oliveira; Carlos Alexandre Molena
                 Fernandes. Instituição: Universidade Estadual de Maringá
                 Palavras-chave: drogas; adolescência; álcool
                 Introdução:  A  adolescência  é  considerada  uma  etapa  da  vida  de  grandes  transformações  biológicas,  psicoemocionais,
                 comportamentais, cognitivas e sociais. A necessidade de se sentir aceito e fazer parte integrante do grupo, nos ambientes que
                 permeia, expõe o adolescente a inúmeros riscos, sendo o consumo de drogas ilícitas uma constante entre eles. Drogas ilícitas são
                 aquelas proibidas de comercialização e consumo pela legislação, devido aos agravos sobre a saúde da população. Nessa fase
                 da vida o adolescente desenvolve hábitos que perdurarão na vida adulta e o consumo de drogas como maconha, cocaína, crack
                 e solventes afetam seu desenvolvimento físico, mental e social e apresenta estreita relação com transtornos mentais, suicídio,
                 dependência química, criminalidade e consequente morte (RAPOSO, et al, 2017 e VAGAS, et al, 2015). O consumo de álcool e
                 tabaco constitui a “porta de entrada” para as drogas ilícitas e a experimentação destas se dá cada vez mais precocemente, na
                 faixa etária média de 12 anos (LOPES et al, 2014). Objetivo. Analisar a prevalência do consumo de drogas entre adolescentes no
                 Brasil sob a lente da Pesquisa Nacional de Saúde Escolar – 2015. Método. Estudo transversal e descritivo com base nos dados
                 oriundos da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar – PENSE 2015. A coleta de dados foi realizada na 2ª quinzena do mês de
                 maio do corrente ano. o plano tabular completo da PENSE, disponível na Internet no portal do Instituto Brasileiro de Geografia
                 e Estatística – IBGE, foi utilizado o pacote estatístico SPSS para calcular as prevalências referentes às variáveis de estudo, para
                 o Brasil e Grandes Regiões. População de estudo foram escolares de 13 a 17 anos de idade que compunham a amostra 2 da
                 pesquisa. Os dados foram tabulados no Programa Microsoft Excel Office 2007 para em seguida proceder às tabelas e gráficos
                 descritivos. Resultado: Da população pesquisada 49.9% eram do sexo feminino e 50,1% do masculino, 42,75% já experimentariam
                 álcool ao menos uma vez na vida, 20,04% já se embriagaram uma vez na vida, 6,71% já se envolveram em problemas conta do
                 uso de álcool e 8,69% já experimentaram outras drogas na vida. Conclusão. O uso de drogas pelos adolescentes compromete
                 a saúde destes, constituindo um problema de saúde pública, que necessita de tomadas de decisões efetivas, educação em
                 saúde e maior vigilância e prevenção dos riscos para uso de drogas são medidas necessárias.




                 Prevalência dos Casos de Hanseníase em Crianças em um Município no Norte do
                 Paraná

                 Autores: HELOIZA LARA PARIZOTTO; Danielle Cortêz da Siva; Natália Marciano de Araujo Ferreira; Jéssica Maia Storer; Flávia Meneguetti
                 Pieri. Instituição: Universidade Estadual de Londrina

                 Palavras-chave: Hanseníase. Criança. Epidemiologia.
                 Introdução: Hanseníase na infância representa a exposição ao Mycobacterium leprae em contatos com adultos multibacilares
                 sem tratamento. Apesar de não ser frequente em áreas não endêmicas, requer muito cuidado, e a prática de novas estratégias
                 para a abordagem dos casos. O diagnóstico tardio resulta alto impacto na vida do indivíduo, podendo se tornar um problema
                 para a saúde pública. Objetivo: Descrever a prevalência dos casos de hanseníase em crianças. Método: Estudo transversal,
                 quantitativo, cujos dados foram levantados nas fichas do SINAN de crianças com hanseníase confirmados em um município no
                 Norte do Estado do Paraná, no período de 2012 a 2016. CAAE: 386425.14.3.0000.5231. Resultado: Foram confirmados no período
                 nove casos, com idade entre 7 a 14 anos, com a média de idade em 10,78 anos (DP2,333). Observou-se que 77,8% dos casos
                 ocorreram na faixa entre 10 a 14 anos. Houve predomínio do sexo feminino (88,9%). O tempo médio para o diagnostico foi de
                 32,5 meses (DP 10,599). Recorrente até 3 hipóteses antes do diagnóstico definitivo, sendo eles: Vitiligo (11,1), Lesão verrugosas
                 11,1%, Impetigo 11,1% e Leshmaniose 9,1%. Quanto aos sintomas cutâneo-neural, 55,5% apresentaram sintomas cutâneos e 22,2%
                 neurais. De acordo com as formas clínicas da doença, 03 (33,3%) expressaram a forma Indeterminada; Tuberculóide 03 (33,3%)
                 e a forma Dimorfa 03 (33,3%). Vale destacar, que dois dos acometidos tiveram caso anterior na família. Em relação ao número
                 de contatos, observou-se que 1 era o mínimo e 4 o máximo convivendo com o portador do bacilo. Tratando-se da forma clínica
                 66,7%  apresentaram-se  Paucibacilar  e  33,3%  Multibacilar.  Conclusão: A  hanseníase  é  uma  doença  prevenível,  infelizmente,
                 como podemos observar neste estudo, incide na infância. Isso em razão da dificuldade de um diagnostico rápido e preciso
                 dentre os contatos multibacilares sem tratamento. Vale ressaltar a importância de estratégias de controle e prevenção, como
                 vem realizando o município em estudo, por meio da abordagem nas escolas, de maneira lúdica, consistindo na entrega de
                 um desenho do corpo humano, para que a criança leve para sua residência no intuito de apontar se algum morador apresenta
                 qualquer tipo de mancha, e posteriormente, ser avaliado pelo dermato sanitarista.



                                                                                                             328
   323   324   325   326   327   328   329   330   331   332   333