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EIXO: EPIDEMIOLOGIA E VIGILÂNCIA EM SAÚDE EIXO: EPIDEMIOLOGIA E VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Projeto Crotalária: Controle Biológico do Mosquito Aedes Aegypti em Laranjeiras do
Sul-PR
Autores: LIDIANE SINTIA BIAVATTI NIELSEN; Priscila Kauana Baptistel; Patricia Massuqueto; Marli Dalmolin; Valmir Barbosa Trindade.
Instituição: Secretaria Municipal de Saúde de Laranjeiras do Sul
Palavras-chave: Aedes aegypti; Controle biológico; Crotalária
O Aedes aegypti, também conhecido como o mosquito da dengue, é responsável pela transmissão de doenças como a Febre
Amarela, Zika, Chikungunya e Dengue. Estima-se que 2,5 bilhões de pessoas no mundo vivam em áreas de risco de transmissão
do vírus da dengue, o que causa entre 50 e 100 milhões de infecções e, 20 mil mortes anualmente, segundo o Ministério
da Saúde. No Brasil, o clima tropical favorece o desenvolvimento do mosquito, agravado pela falta de conscientização da
população que mantém criadouros. Considerando a gravidade das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, a Secretaria de
Saúde de Laranjeiras do Sul através de parcerias intersetoriais está utilizando estratégias voltadas ao controle biológico, com
a distribuição de mudas e sementes de Crotalária Juncea. A Crotalária é uma planta que atrai a libélula, um inseto predador
das larvas e mosquitos. As sementes são acondicionadas em embalagens personalizadas, contendo informações prévias
de plantio. As mudas foram distribuídas para todos os alunos da rede municipal de ensino após abordagem educacional de
conscientização quanto à importância da eliminação de água parada e orientações sobre os cuidados com a planta. Além disso,
foi realizado o plantio em pontos estratégicos, pela equipe de saúde. O projeto encontra-se em execução e fase experimental.
Esperamos que o controle biológico aliado à educação em saúde e boas práticas da população possam contribuir para a
quebra da cadeia de transmissão do mosquito Aedes aegypti.
Qualidade das Prescrições de Medicamentos de Acordo com a Oms em uma Rede de
Farmácias em Ponta Grossa - PR
Autores: VÂNIA REGINA MARTINS; Franciele Stecca Moreno. Instituição: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS
Palavras-chave: Indicadores; medicamentos; prescrições
Introdução: Para um tratamento medicamentoso ideal faz-se necessário uma prescrição definida por ordem escrita pelos
médicos, dirigida aos farmacêuticos para dispensação dos medicamentos de forma correta, com as devidas instruções de
uso e posologia. A falta de informações pode levar ao erro na medicação e ineficácia no tratamento (ANVISA, 2005). Método:
Estudo de corte transversal onde foram coletados 2.719 receituários de forma retrospectiva nos meses de Julho a Dezembro
de 2017 em cinco farmácias de uma rede em Ponta Grossa/PR para cálculo dos Indicadores de Qualidade de Prescrição de
Medicamentos proposto pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Objetivo: Avaliar as prescrições médicas de acordo com
os indicadores de qualidade propostos pela OMS, além de verificar a qualidade da prescrição da posologia e as classes de
medicamentos prescritas. Resultado: Destas prescrições 54,72% eram de rede privada e 45,28% de rede pública, sendo 62,3%
indicadas ao gênero feminino e 37,7% ao gênero masculino. A média de medicamentos por prescrição foi de 1,67; prescrições
com o nome genérico foram 47,11%,sendo 16,48% oriundas da rede privada e 30,64% da rede pública. Em relação a prescrição
dos medicamentos presentes na lista dos essenciais, 37,88% constavam nessa lista, sendo que 15,63% dos receituários eram da
rede privada e 22,25% da rede pública. Das prescrições avaliadas 37,75% indicavam antibióticos e 2,39% prescreviam injetáveis.
A classe terapêutica mais prescrita foi para o sistema nervoso 55,39% das quais 66,06% foram para o gênero feminino e 33,4%
para o masculino. A análise da forma de prescrição da posologia mostrou que 39,77% dos receituários da rede privada e
27,54% (341) da rede pública apresentaram alguma inconsistência ou ausência de informação. Conclusão: Estes indicadores
mostraram grande importância para direcionar a promoção ao uso racional de medicamentos, sendo necessária a melhoria da
qualidade das prescrições com estratégias educativas aos prescritores na forma de capacitações específicas, principalmente
em relação à importância de prescrever pelo nome genérico e pela lista de medicamentos essenciais, sobre o uso racional de
antimicrobianos, bem como formato adequado das prescrições com toda a sua normatização.
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