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EIXO: EPIDEMIOLOGIA E VIGILÂNCIA EM SAÚDE EIXO: EPIDEMIOLOGIA E VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Transtorno Afetivo Bipolar na Internação Psiquiátrica: Características
Sociodemográficas e Clínicas
Autores: KARIANE GOMES CEZARIO ROSCOCHE; Gabriela do Amaral de Moura Petkevicius; Aline Beatriz Sotero Soares; Isabel Thalyta
Pereira Abreu. Instituição: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Palavras-chave: Transtorno Bipolar; Perfil de Saúde; Hospitais Psiquiátricos
Introdução: O Transtorno Afetivo Bipolar (TAB), quando manejado de maneira inadequada, pode evoluir para crises e agudização
e, em quadros graves, demandar internação psiquiátrica hospitalar. Nesses contextos, o impacto na saúde dos indivíduos é
significativo e se torna relevante o conhecimento de suas características para o aperfeiçoamento de ações preventivas na
Rede de Atenção Psicossocial (RAPS). Objetivo: identificar o perfil clínico-epidemiológico de pessoas com Transtorno Afetivo
Bipolar no contexto da internação psiquiátrica hospitalar. Método: Estudo quantitativo, retrospectivo, desenvolvido em hospital
de referência em saúde mental em Fortaleza-Ceará, no período de março a julho de 2017. Realizada coleta de dados nos
prontuários de egressos da internação entre janeiro e agosto de 2016 com diagnóstico de TAB, mediante preenchimento de
instrumento com dados socioeconômicos e clínicos. A amostra por conveniência culminou em 100 prontuários. Respeitaram-
se os critérios éticos. Resultado: O perfil majoritário foi de mulheres (70%), solteiras (61%), faixa etária entre 26 e 35 anos (28%)
e com ensino fundamental (43%). As internações foram majoritariamente involuntárias (86%), demandadas por risco de suicídio
(37%) e sintomas psicóticos (26%), tendo como características clínicas predominantes insônia (59%), desorientação global (49%)
e alucinação auditiva (36%). O período de internação foi de 16 a 30 dias (40%) e deram seguimento ao tratamento em centros de
atenção psicossocial (95%). Conclusão: O TAB é uma doença crônica que acomete especialmente mulheres em fase produtiva
economicamente e em seu auge reprodutivo. A prevenção de crises, com inserção plena do usuário na RAPS, é essencial
para a não recorrência de internações psiquiátricas, com minimização dos prejuízos individuais e coletivos demandados da
necessidade de internação hospitalar.
Uma Proposta para Prevenção da Fasciolose Nos Municípios da 18ª Regional de
Saúde de Cornélio Procópio, Paraná, Brasil.
Autores: MAIANE REGINA FERREIRA SOARES; Sônia Cristina Stefano Nicoletto. Instituição: Secretaria de Estado da Saúde do Paraná -
18º Regional de Saúde
Palavras-chave: Vigilância em Saúde Pública; Fasciola hepática; Educação em Saúde.
Tanto no domínio do Sistema Único de Saúde (SUS) como da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (SESA/PR) estão
previstas e definidas ações de Vigilância em Saúde (VS). A SESA/PR, em relação a VS, possui roteiros e fluxos para agravos
de caráter zoonótico. Esses roteiros são relevantes instrumentos, os quais seguem e determinam uma sequência lógica do
fluxo de ações e operações a serem desenvolvidas. Isso, com o objetivo de prevenção de eventual agravo. Daí sua extrema
importância. Em decorrência da notificação da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (ADAPAR), acerca da presença
de Fasciola hepatica em bovinos, e como não há ações previstas na SESA/PR para enfrentamento da fasciolose, justifica-se
a elaboração de ações para prevenção dessa zoonose. O presente estudo tem como objetivo construir uma proposta para
prevenção da fasciolose nos municípios que pertencem a 18ª Regional de Saúde (RS) de Cornélio Procópio, Paraná. A proposta
abrange fazer um Roteiro de Investigação Ambiental (RIA) e um panfleto instrutivo, os quais foram elaborados. Também, propõe
desenvolver um processo de Educação Permanente em Saúde (EPS) e aplicar o RIA e o panfleto instrutivo, a fim de promover
a educação da população, nos territórios de risco com a presença de Fasciola hepática. Para iniciar o processo de EPS foi
realizada uma oficina com técnicos das VS municipais, que aplicarão o RIA nas áreas de risco para fasciolose e farão a educação
da população, utilizando o panfleto instrutivo. Com a proposta deste PI espera-se alcançar a prevenção da fasciolose nos 21
(vinte e um) municípios da 18ª RS, mediante conhecimento da população de risco acerca dessa zoonose. Isso permitirá que as
pessoas se conscientizem sobre o agravo e passem a usar, na rotina de vida, as medidas de higienização correta das hortícolas,
prevenindo-se tanto da fasciolose como de outras doenças transmitidas por meio de alguns vegetais. Também, pretende-se
fornecer esse modelo de prevenção para implantação nas demais Regionais de Saúde do estado do Paraná.
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